Um blog in natura

Amigo Leitor, este blog é escrito ipse litere sem revisão gramatical e de sintaxe. O objetivo de meu blog é escrever in natura, na medida na qual desenvolvo o pensamento, o meu insight primeiro. Após escrever realizo a postagem imediata e não releio mais o artigo e só acesso o blog para a próxima postagem. O Blog é um "diário" e não seria esta a filosofia de um diário? Por este motivo há diferenças, acentuadas, nas versões do artigos aqui postados e os mesmos na Mídia. Aqui não há revisão seja gramatical ou ideológica. Sugiro desta maneira que se detenha no desenvolvimento da linha do pensamento exposto. Comente, debata e opine! Idéias se combatem com Idéias melhores......

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Crack é uma opção?

O "cracudo", termo popular que designa os moradores das cracolândias, não pode possuir plenos direitos! Esta afirmativa é de fato polêmica, porém esta longe de ser irracional. Se considerarmos o uso crônico e compulsivo do crack um fator de segregação e uma patologia clinica-psiquiátrica, é obvio que o viciado em tal droga não pode ter a opção de recusar a internação.
Oferecer a opção de recusar um tratamento de reabilitação constitui um ato imoral e hipócrita dos Governantes desta Nação.
Pessoas desequilibradas, potencialmente marginalizadas e em surto pelas ruas em busca de recursos financeiros para obter a satisfação do vício, é um perigo para si mesma e para a sociedade civil organizada.
A perda do lar, da convivência familiar, das noções de cidadania e o ápice de viver na mendicância, privado dos hábitos sanitários, já há alguns anos constitui sintomas de doenças mentais.
Nesta ótica, comum nos tempos atuais, de dependência psíquica do crack já deveria ser o suficiente para constituir o pre requisito necessário para o endossamento da internação compulsória.
Uma mente doente e viciada, que subjuga o corpo ao animalesco submundo da miséria humana, não pode ser considerada apta à escolha, per si, se almeja ou não receber uma reabilitação e reeducação mental, na luta contra o vício.
Se tudo que já foi dito se aplica a indivíduos adultos, é mister que tal premissa se aplique de imediato nas crianças e adolescentes, que tendo o seu caráter em formação, já não são consideradas APTAS LEGALMENTE antes de completarem dezoito anos, quiça numa situação de dependência química e vicio pelo Crack. Neste caso, nem deveria ter dúvidas de sua internação compulsória.
A maior falácia dos governos atuais é o discurso de que o individuo deve optar se deseja ou não receber a ajuda governamental para a sua reabilitação. Poderia, uma mente viciada crônica, curar-se por si só? Deve o Estado aguardar que essa mente perturbada cometa algum conflito com a lei, para que lhe seja aplicada a pena capital por seu crime?
A defesa da Vida, da dignidade da vida do Viciado e dos membros da sociedade civil devem ser preservados e a internação imediata destas pessoas desprovidas de discernimento apropriado, deve ser realizado de forma compulsória.
O crack não é uma opção! Ao menos não deveria ser.

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