Um blog in natura

Amigo Leitor, este blog é escrito ipse litere sem revisão gramatical e de sintaxe. O objetivo de meu blog é escrever in natura, na medida na qual desenvolvo o pensamento, o meu insight primeiro. Após escrever realizo a postagem imediata e não releio mais o artigo e só acesso o blog para a próxima postagem. O Blog é um "diário" e não seria esta a filosofia de um diário? Por este motivo há diferenças, acentuadas, nas versões do artigos aqui postados e os mesmos na Mídia. Aqui não há revisão seja gramatical ou ideológica. Sugiro desta maneira que se detenha no desenvolvimento da linha do pensamento exposto. Comente, debata e opine! Idéias se combatem com Idéias melhores......

sábado, 18 de agosto de 2007

Aborto....

A Defesa digna da Vida é um direito básico de todo ser humano! Mesmo daqueles que não podem fazê-lo por si só.


Nossos atos são de nossa única responsabilidade!



Considerar CULPADO o FILHO de um PAI Criminoso e condená-lo a morte é injusto, cruel e desumano.


Causou grande perplexidade a sociedade católica as recentes declarações "oficiosas" da executiva da AI - Anistia Internacional, a respeito da tendênciosa inclinação - para não utilizar o oportuno termo de pressão ideologica - para que a entidade assuma uma movimentação em prol do Assassinato de Inocentes, sobre em territorio Africano.
Uma vez mais querem aludir o abort como uma medida reparativa, do crime hediondo o qual se caracteriza o estrupo. A segurança ideológica de que um mal poderia ser reparado com um mal maior, é de causar assombros a consciência humana em seu estado de sanidade e racionalidade.
Imolar uma vida, herdeira do próprio sangue, em reparação por uma barbarie cometida por um terceiro, não deve e jamais poderá encontrar asilo no coração e na alma do cristão católico.
O exemplo do Deus Misericórdioso que não renegou a dignidade da prole do Pecador Adão, mas garantiu-hes os meios próprios para a salvação de suas almas, assim nesta perspectiva devemos garantir a toda criatura, mesmo a de genitores crimonosos, tenha o pleno direito a Vida, constituida em dignidade e cidadania, da concepção ao último minuto de sua terrena existencia.
Uma mudança de posição tão radical e nestes termos, pedem e na verdade obrigam - por um dever de consciência - que os fieis católicos retirem, assim como o Vaticano, o apoio que outrora dispensava aos projetos da AI - Anistia Internacional e re-apliquem em ações piedosamente coerente e comprometida com a ética Cristã na defesa da Vida, da Familia e dos pequenininhos do reino.
Não só aos brasileiros, mas aos católico do Orbe, aproveito o ensejo para apresentar e sugerir as pioneiras intervenções da Associação de Ajuda a Igreja que sofre, que por todo mundo, católico e não católico, exerce a sua missão de amparar e animar projetos de resgates emergênciais da dignidade do Ser Humano, baseado nos principios eternos.
Ainda sobre a imoralidade de defender o assassinato de inocentes, devemos observar as incoerencias destes movimentos que acusam a Igreja de assumir uma postura de radicaismo xiita na defesa do aborto, esquecendo-se de que a mesma Entidade - AI - fervorosamente se opõem a extirpação dos individuos que o sistema judiciário julga irrecuperaveis e de alta periculosidade para a sociedade organizada, se postos em liberdade.
Não se trata de defender a pena de morte para sociopatas irrecuperaveis ou fazer apologia de qualquer medida corretiva em uso, mas trata-se unica e exclusivamente de refrisar que nesta inversão de valores, jamais vista na história, é plenamente licito e racional que mulheres saiam em defesa da vida dos crimonoso condenados no corredor da morte e com a mesma vitalidade e animação, organizem uma contra- marcha pela vida, defendendo do assassinato de indefesos inocentes, que lutam pelo direito de nascer. E que mais nos assusta, e causa nauseas, é que todas essas ações, incoerentes, se baseiam no mesmo discurso da esquerda de defesa dos direitos humanos.
Na verdade me questiono se a luta pró aborto se serve da defesa apaixonada do Direitos Humanos ou do humano direito de errar. Sej qual for a conclusão, ainda assim não basta para justificar o direito de dispor, a bel prazer, da Vida do Próximo.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

As Férias do Manhatan Connection....


São justas as férias do programa dominical da GNT, Manhatan Connection, porém é preciso registrar a infelicidade da Emissora a Cabo em oferecer aos fieis telespectadores daquele programa ímpar, um seriado tão chulo quanto a vida "nada produtiva" da Sra. Marilyn Monroe.
Não me venham acusar de criar conceitos pré estabelecidos contra o termo "Marilyn", não se trata disto e sim de uma necessidade única na qual é preciso fazer público a minha insatisfação com a GNT, que poderia e aliás deve exibir o documentário sobre a vida de qualquer ser vivente em nosso planeta, pois acredito que até a vida dos maus, são dignas de atenção, nem que seja para nos apontar a direção na qual não devemos caminhar. Talvez se todos os Brasileiros, tivessem por hábito ler biografias, a nossa realidade politica não seria tão assoladora.
Mas referia-me - e devo me ater a esta ideia - ao fato real de que o público alvo do programa, aquele público que é a grande maioria que assiste e não se manifesta por mail ou qualquer outro meio, por acreditar que as intervenções externas só prejudicam o desenvolvimento da linha de raciocinio dos articulistas presentes. É nessa grande maioria que me incluo e é deste silencio comtemplativo, quase, monástico do qual saio para repudiar a escolha mediocre da opção de férias ao PMC.
È custoso compreender por que não se tenham oferecido uma opção de escolha. Ou ainda que não se tenham intelegido que os telespectadores, almejariam assistir a compêndios ou melhores momentos do Ano.
Na verdade, devo manifestar que neste momento de "apagões", ficar sem o Manhatan Connection, e sobretudo sem as oportunas e racionais argumentações do Mainard, de maneira obvia constitui um "apagão" no senso-critico da coletividade, tão subtraida de precisão, etica e responsabilidade.
Como bem disse Lúcia Hipolito ao Jô Soares, referindo-se ao escandoloso fato no qual mais de 46% dos senadores e deputados usariam laranjas - nas sociedades - em veiculos de comunicação de massa: "Como não somos Senadores e não temos concessão de Canais de Comunicação...", finalizo concluindo que só nos resta desligar a TV e escrever neste Blog ou reler antigos artigos e aguardar que as Férias sejam proveitosas e que o retorno, indenize o transtorno deste "Apagão Oxigenado".

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Reunião de Recortes 1 parte.

Se isso te choca, imagina as cenas que profanam a Eucaristia e Nossa Senhora Aparecida!





Durante um consideravel periodo, e inúmeras reuniões na nossa casa, aqui no Rio, estudamos a questão da vinda ao Brasil do roqueiro Marilyn Manson em seu trabalho de divulgação de seu novo CD "Eat-me, drink-me", no qual faz a blasfêma alusão ao sacramento católico da Eucaristia, celebrado diariamente em nossos nossos altares universais, sob as mesmas intenções. Algumas ofensas, sobretudo contra os autênticos valores do sentimento religioso de uma nação, não podem passar desapercebidas e tão pouco devem ser aceitas em submissão, ainda mais agravado pelo fato de partir de um estrangeiro alheio a cultura brasileira, satanista e simbolo da terrivel alienação norte-americana que vem ao nosso solo, escarnecer da Mãe Aparecida padroeira do Brasil, patrocinada por Empresas Brasileiras.

Ao empresariado nacional, serve a exortação de que os Filhos de Maria, são Fieis e observantes e com ressalvas de patrocinar uma Blasfêmia, já optam por produtos alternativos.

Ainda estudamos os melhores meios de agir para evitar a profanação de nossos objetos do rito e sagrado seja maculado, mas é certo que uma vez mais não dobraremos os nossos joelhos diante de Baal.

Pecado Leve, levissimo!

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"Num mea culpa" devo confessar que tenho por hábito ler diariamente as atualizações do Blog do Senador Socialista Cristovam Buarque, e na verdade, como bom Cristão, devo confessar que me custa perdoar a sua equipe por não disponibilizar em áudio esses sapienciais discursos, como este que reproduzo abaixo:

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''As oito marcas de Antônio Carlos Magalhães'' -
discurso feito no dia 08/08/2007

Sr. Presidente Senador Renan Calheiros, Srª Arlete Magalhães, Senador Antonio Carlos Magalhães Júnior, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, Por intermédio dos quais cumprimento todos da família, tivemos até aqui grandes homenagens a um grande político, mas a políticos a gente pode prestar homenagem quase todos os dias. Raramente a gente tem chance de prestar homenagem a um líder, e o ACM foi muito mais que um político, o ACM foi um líder. A diferença é que os políticos ganham eleições, mas os líderes deixam marcas e usam até as eleições como forma de deixar marcas. Eu quero aqui lembrar apenas oito marcas que, a meu ver, o ACM deixou para pessoas da minha geração e, de uma maneira muito especial, para mim. Oito marcas que é um número que vi, mas que, de certa maneira, coincide com cada uma das décadas que ele viveu. A primeira é a marca do ACM a mim como jovem pernambucano quando ele era um político forte ao lado do movimento militar, e eu era um jovem militante de Esquerda. Aquela marca que ele deixou é a marca do homem forte, que estava do lado contrário daquele que eu lutava. É uma marca, sem dúvida alguma. A segunda marca é a marca do administrador. Não demorei muito a crescer e ver que aquele ACM de quem eu discordava do ponto de vista político era alguém que estava transformando o Estado da Bahia; que tinha competência tantas vezes aqui relacionada e falada de reunir-se a pessoas competentes e, por intermédio dessas pessoas, mudar o seu Estado. A terceira marca, Senador Mão Santa, é a marca do ACM no momento da redemocratização em que eu, junto com Tancredo, naquela luta, vi a importância da mudança dele quando assumiu que chegara o momento de o Brasil retomar os caminhos da democracia. Essa é uma marca fundamental. A marca do gesto de mudar, de assumir, e o gesto dos discursos enfáticos que fez na hora certa. A quarta marca é a da ajuda que recebi de Antonio Carlos Magalhães quando fui Governador do Distrito Federal. Quando eu tinha algumas dificuldades para receber recursos, quando eu tinha algumas dificuldades para encaminhar algumas das nossas ações, uma das pessoas a quem recorria era ACM. E nunca deixei de receber, poucos minutos depois, a resposta dele dizendo o que tinha feito para conseguir me ajudar e, portanto, ajudar o Distrito Federal. Essa é uma marca que não podemos esquecer. A outra marca é a de que tantos falaram aqui, porque talvez é a que mais ficará: a marca do ACM no Fundo para Erradicação da Pobreza. Participei com ele. Estive na comissão da pobreza que ele criou. Apresentei propostas naquela Comissão. Vi quando ele agarrou aquelas idéias. Essa é uma marca que ficará dele. A marca da comissão para entender o problema da pobreza e lutar contra ela. A outra marca é a da competência de transformar o relatório daquela comissão em documento, que mudou a Constituição, que fez criar o Fundo para Erradicação da Pobreza e, daí, vir a serem executados projetos que, sem aquilo, não teriam sido executados. Antonio Carlos Magalhães – é preciso repetir quantas vezes forem necessárias – no seu gesto competente, sério, de criar o Fundo para Erradicação da Pobreza está por trás dos movimentos de transferência de renda, dos projetos que o Brasil hoje têm apresentado ao mundo inteiro. A sétima marca é a da minha convivência com ele aqui nesses anos – três anos no Senado. A convivência com um homem de uma simpatia que só quem se aproximava dele percebia; de quem chegava aqui e nos dava conselho quando pedíamos, do contrário, ele não dava; que falava da história e nos contava tantas coisas que viveu e tantas esperanças que tinha. Essas foram as sete marcas que tive do Antonio Carlos Magalhães como Líder. A oitava é a marca da ausência. É muito comum aqui qualquer um de nós, quando deixar esta Casa, quando morrer, deixar saudades. Isso aqui é um clube de amigos, e a gente deixa saudade quando se vai. Mas ausência poucos deixam, porque a ausência é algo mais que a saudade. Saudade é uma lembrança, e ausência é a falta de saber direito como vai ser o lugar em que a gente está sem aquela figura ali por perto. E o ACM deixa ausência e não apenas saudade. Deixa ausência em nós que convivíamos com ele e vai deixar uma ausência no Brasil pela competência como ele conduzia o processo político brasileiro. Na Oposição, quando era preciso, vai deixar ausência, sim, mas também no diálogo com o Governo, como conversava há pouco com o Senador José Sarney. O Governo vai sentir falta de Antonio Carlos Magalhães não apenas pelo que ele dizia para evitar erros, mas, sobretudo, pela existência de um interlocutor, que é algo que está faltando aqui. Com o Presidente José Sarney falávamos – e o primeiro a me dizer isso foi José Sarney e depois Antonio Carlos Magalhães – da necessidade do colégio de cardeais que o Senado tinha e que, quando havia dificuldades, se reunia, encontrava o caminho e dava orientações a serem usadas por nós. ACM é um dos cardeais que nos deixou. E estamos muito carentes de cardeais. E, quando eles saem, essa carência se transforma numa grande ausência. Talvez esta seja a maior das marcas que ele deixa neste momento, não é a maior que ele deixa na história, mas é a maior que ele deixa neste momento: a marca da ausência nesta Casa. Por isso, vim aqui reverenciá-lo e agradecer, agradecer essas oito marcas que ele me deixou como brasileiro, nordestino, contemporâneo dele. (Palmas.)


Escrito por: Gabriel Reis - gabriel.reis@senado.gov.br
postado em www.cristovam.com.br/discursos.html

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

E na Futura; o passado e o futuro da UNE!

Ontem assistia ao Canal Futura, quando um determinado programa fazia uma reportagem com três gerações de “engajados” no Movimento Estudantil. Um ex-presidente da UNE, de lá vai fumaça, uma Professora “estoriadora” sobre o assunto e a atual Presidente da UNE, Srta. Stump.
Esse programa foi muito interessante, sobretudo para quem teve a oportunidade de participar do Congresso que elegeu a Srta. Stump, aclamada por uma “melicia” de séqüitos mui animados e alienadamente “engajados”.
Interessantíssimo ficou quando os comunas, aqueles de antigamente, de maneira nostálgica – quase patética – contavam aos telespectadores como haviam levado chumbo da ditadura militar para garantir a legitimidade da Entidade, face ao Governo. Digo nostálgica, porque se via claramente o desapontamento com a atual situação da entidade, mas como Pai da Criança...
Pra lá de Interessantíssimo foi assistir a Srta. Stump enquanto explicava, ou melhor não explicava, como era possível ser pelega do Governo, fazer Oposição e ainda jogar os belos cabelos loiros, no melhor estilo hollywoodiano.
Ainda sobre a relação, passional, entre sócio-comunistas e os EUA de Bush será objeto de uma analise, com fotos, no melhor estilo esperiano onde analisaremos muitos anti-capitalistas em vestimentas multi marcas importadas e pra lá burguesas.
A UNE, partidarizada, já alguns anos deixou ser politizada. E o pior é que a cada nova eleição ela fica menos democrática, quando tentar impor a juventude conceitos subjetivos dos grupos partidários que compõem a sua executiva.
E o preço a ser pago esta sendo alto, mas a fatura fica para a maioria dos estudantes do Brasil, que não sendo representados por estes segmentos – autistas partidários – os colocam a margem de uma realidade: A UNE perdeu a sua independência, a UNE deixou a DEMOCRACIA de fora da chapa.


Nota de Rodapé

(closed caption para a turma da esquerda E alguns, pouquíssimos, não-canhotos)

1 - A gramática em “estoriadora” é intencional.
Utilizo os pronomes de tratamento com o rigor de sua aplicação, é este o motivo do Senhorita, nas referencias a atual presidente da UNE, que dada a jovialidade minha consciência se opõem de maneira imutável a outro pronome.
2 - Bem o termo “melicia” esse é de livre interpretação.
entendo por multi-marcas; volcom, billabong, Lacoste, Tommy, Triton, Dior e outras marcas “capitalistas” e burguesas que compunham o visual dos Neo-socialistas de aluguel no congresso.
3- UNE Politizada sim, Partidariazada não! – tese independente da Juventude Democratas.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O verdadeiro e único apostolado da Opus Christi: Conservar, defender e difundir a Doutrina de Cristo!

A sociedade moderna avança sob a nociva ilusão de que a ruptura total e cruel com o modelo familiar tradicional seja o único caminho para o autêntico e verdadeiro progresso. Desta utópia, surge à paixão escandalosa por tudo que, de uma maneira ou de outra, subverte a ordem natural da civilização cristã ocidental.
Ao encargo da juventude católica esta o dever da resistência moral contra a corrupção moderna, valendo-se de sua influência na sociedade e difundindo as suas virtudes, nas mais diversas classes sociais, para fazer cessar esses abusos e vícios.
O nosso apostolado pessoal, consiste em nutrir o brio moral que deve servir de base para todas as ações da contra-ofensiva cristã. A este propósito, o Santo Magistério nos oferece a herança espiritual necessária para o cumprimento sadio do dever.
O cumprimento deste dever se dá em primeiro plano no campo doutrinário, fundamentado solidamente na formação intelectual esmerada, exercitada e argumentada, na virtude e empregada em proveito do bem comum, fazendo-se influir – diretamente – nos costumes e na práxis diária.
Todo esse apostolado, seja no campo das idéias ou das ações, deve manter um vinculo entre a “Fides et Ratio”, de modo que não haja discordância entre o agir e o pensar. O fruto natural deste vinculo será a governança do Espírito pela sabedoria.
O apreço pelo magistério da Igreja, a fidelidade ao servo dos servos, é cada vez mais objeto da cólera dos agentes da subversão revolucionária, pois a paixão desenfreada pelas novidades, a cupidez, o descaso com toda e qualquer tradição e o desdém pela Doutrina de Cristo, são a “ponta de lança” de toda a movimentação das almas revoltosas, que nutrem o comum sentimento anti-católico, versado em argumentações pífias, utópicas e alienadas que beiram a esquizofrenia coletiva, típico da manobra de massas amorfas.
Neste contexto real, nasce a vocação grande e laboriosa deste Apostolado, em prol da formação doutrinária e intelectual de lideres, capacitados para vislumbrar ao Povo Brasileiro que o verdadeiro progresso é fruto do harmonioso aprimoramento da tradição, baseado no amor aos costumes e na fidelidade aos princípios eternos.
Este herculo esforço, deve ainda preparar o líder ao martírio e ao ostracismo, do qual o próprio Cristo foi vitima, tendo o ápice na sua imolação em prol do bem comum de toda criação.
Como cruzados deste novo tempo, onde a espada dá lugar ao raciocínio, a preparação para a guerra ideológica se faz estritamente no exercício da argumentação lógica que deve preferi o florete ao tacape. A necessidade de uma boa argumentação, que muitas às vezes deve fazer uso de complexos conhecimentos das ciências exatas e não exatas, estende o nosso raio de ação para além da simples filosofia e teologia.
A bioetica, a ecologia, a sociologia moderna e até a pedagogia exigem uma atenção especial de nossa parte, para que sabendo reconhecer o fausto destas novas teses, possamos manter uma linha de raciocínio régio e coerente com a moral e com a ética cristã.
Identificando os gostos e apetências pessoais de cada alma, o nosso apostolado pretende, dentro deste desígnio, promover o desenvolvimento maduro e sólido destas pré-disposições para que o máximo seja absorvido e utilizado em prol da civilização cristã.
Desta maneira a Opus Christi esta empenhada em crescer, em qualidade, com quadros na mais diferentes formações e nas mais diversas classes, intuitivamente para estender a boa influência cristã nos mais amplos segmentos da sociedade, nas multi faixa etárias e sobretudo nos mais complexos segmentos de formação de opinião.
A criação de um status cor intelectual não pode esquivar-se, num primeiro momento, da tensão com os demais pólos de pensamento de uma sociedade. Influir diretamente na opinião publica é, sem dúvida, fazer-se presente e opinar, oferecendo contra-pontos sólidos, coerentes e racionais.
Finalizamos, reiterando que a opinião pública, não da massa “amorfa” e sim do segmento social organizado, independente da classe, tende a ordem natural. Embora não encontre a sua representatividade na mídia ideológica.
Para estes e os mais diversos conflitos, S.S. Bento XVI em sua visita a nossa Pátria já ressaltava a importância dos políticos católicos em se manterem na fidelidade a Doutrina Social da Igreja, mesmo que a turbulência venha por fissuras internas ocasionadas por agentes antígenos que do seio da Santa Madre, empenham-se em confundir e fazer perder o rebanho de Cristo. A este propósito o Vigário de Cristo, nos reafirma o pleno uso dos documentos eternos da Igreja e os ensinamentos de seus predecessores.
É nesta fidelidade, reafirmando as augustas palavras de Leão XIII sobre os males da Sociedade Moderna, que o Apostolado Opus Christi fundamenta toda a sua linha de ação e de formação e desde já rejeita e rechaça – como filhos da Igreja – tudo o que estiver em desacordo com o Sagrado Magistério.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Cesar Maia: Um homem, uma Obra e um ideal!

“César Maia é mais do que um nome, nome político. É um episódio. É episódio da modernidade, ponta do iceberg da transição. É político sistêmico”¹. É muito difícil ao jovem contemporâneo compreender todo o sentido e o alcance desta célebre frase do saudoso Deputado Ulysses Guimarães. O termo episódio, dito profeticamente pelo Ilustre Constituinte, exprime algo a mais do que um fato passageiro, de um determinado momento. É a percepção, transcendente, de uma nova política e ao mesmo tempo o desejo de um bem ainda ausente na Administração Pública, um sentimento incomunicável, típico da alma contemplativa e intuitiva de um Homem Público ímpar, que reconhecia no jovem deputado carioca - uma vocação para a grandeza de ser um Estadista.
“O meu Rio de Janeiro, cidade onde nasci e escolhi para viver, vem sendo lesado em sua dignidade, sensibilidade, cultura, na sua dinâmica e tradições. É hoje uma cidade dividida, em que a parcela mais carente da população sobrevive sob o peso de um Estado sem diretrizes coerentes, injusto, brutal e brutalizante.
A ausência de planejamento urbano, econômico e social gerou um quadro de desorganização geral, desestimulando os empresários a fazerem investimentos no Rio.
O efeito de 10 anos de populismo demagógico permitiu que nossas ruas se tornassem locais de atuação, e até de moradia, para um grande contingente populacional, privado dos direitos básicos de cidadania: habitação, emprego e saúde.
Dói ver o Rio transformado num mostruário de miséria, violência e incompetência político-administrativa...”. ( César Maia, setembro de 1992.)
O que impressiona neste artigo publicado há quase 12 anos, pelo então deputado federal César Maia, é a visão clara dos problemas de uma cidade e o conhecimento de suas causas, suas raízes: O populismo político, aliado a incompetência administrativa.
Posso afirmar que o Rio de hoje, é o inicio da concretização do sonho de um Carioca Convicto, preocupado com a situação real da cidade e determinado a findar o estigma de administrações anteriores que transcorreram sobre a égide do “populismo”. É pela imagem de uma Administração Competente, pelo dedo de seu gestor, que a força do populismo e da demagogia recua e perde espaço em nossa Sociedade.
O Rio do PAN, a Cidade-Maravilhosa, é o símbolo desta nova época, profetizada por Ulysses Guimarães. Reconhecida por todos como a capital ideal, que dilata os seus confins para além do Brasil, e até das Américas. Em qualquer lugar onde se estenda o influxo da Civilização, é ainda ao Rio de Janeiro que se reconhece o primado de unir beleza tropical, cultura, moda e a acolhida de um povo caloroso e simpático.
Essa transformação tão grande, tão brusca, alcançada contra o peso geral, esmagador e tremendo das ações populistas e de todos os outros fatores que influenciam a população carente de recursos e perspectivas, esta transformação não se faria sem uma seriedade política atípica e visível a todos os segmentos sociais, sensibilizados por uma real e progressiva melhora da qualidade de vida; cujo ápice se encontra na integração entre as áreas de economia formal e informal, meta alcançada pelo Projeto Favela Bairro.
Mas há todas as razões para se evitar a idéia, errada, de que o todo o Estado esta melhorando, e que por causa da competência administrativa de nosso Gestor, o Rio de Janeiro, que piorava, melhorou. Os piores estão cada vez piores. A questão é que há nos Democratas “uma força nova que avança dotada de potência”: Esta Força é a ética política-administrativa, é Ela que intervém a nosso favor, e por nosso intermédio faz com que Eles recuem, enquanto avançamos, sobre os fragmentos da demagogia, rumo a uma nova conceituação de Administração Pública, na qual César Maia pode ser chamado de Pioneiro, e coluna fundamental do Brasil Contemporâneo.
Observando a gestão do Prefeito do Rio de Janeiro, a do Governador José Roberto Arruda no Distrito Federal e o modelo seguido por outras Administrações Democratas pelo Brasil, podemos realmente concluir que Ulysses Guimarães, além de baluarte da democracia brasileira, foi também um dos maiores homens de visão de nossa Pátria, sobretudo quando analisamos as palavras de encerramento do mesmo pronunciamento que encabeça este artigo:
“César Maia é a expressão desse processo de catarse preparadora do futuro...Política para César Maia não é excrescência do Fígado...É um basta à improvisação, pelo tirocínio no mestrado, no Parlamento, na Administração. Coordenará o Governo, não será o dono do Governo...Amo o Rio”. ( Dep Ulysses Guimarães – 09/1992).

Ana Bolena.

Ana Bolena, antes de subir ao cadafalso para onde a mandava Henrique VIII, dirigiu-lhe uma carta:
— Sire, tivestes sempre o cuidado de me elevar na vida. De simples senhorita, vós me fizestes marquesa de Pembroke, e de marquesa me fizestes rainha. Agora, de rainha, vós me elevais ao grau de mártir e de santa. Eu vos agradeço.