tag:blogger.com,1999:blog-24766717594203024092024-02-18T20:40:53.509-08:00João Carlos RochaUnknownnoreply@blogger.comBlogger76125tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-49359572409684396752013-03-17T04:03:00.002-07:002013-03-17T04:30:21.340-07:00Papa Francisco, Jesuita "Franciscano"! <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<b> Amigos do Blog, </b><br />
<b><br /></b>
<b>Em nosso artigo anterior, falamos da renúncia do Papa Bento XVI e sobre o terceiro segredo de Nsra. de Fátima, que a nosso ver ainda não se cumpriu. Idéia reforçada pelo Papa ter acabado de citar-lo em seu primeiro ANGELUS como Vigário de Cristo. A existência de um Papa Emérito, dedicando-se a oração comtemplativa (Um dos mais valorosos meios de aproximação Divina que existe em nossa Igreja à séculos) nos reforça a idéia de que uma re-ordenação, em todos os âmbistos, será implantada em no Corpo Mistico de Cristo.</b><br />
<b><br /></b>
<b>O Papa Francisco, inicia o seu Pontificado exatamente como a visão dos Pastorinhos, quando relata que "Sua Santidade caminha em meio as cruzes, ferido, carregando a cruz da Igreja"... não precisamos relembrar que neste nosso século, sobretudo nesta última década a Igreja tem sofrido de forma única. Quando falo IGREJA, incluo aos fiéis que se entregando ao pastoreio de seus Sacerdotes, buscando o auxilio do Bom Pastor - foram lacerados pela barbárie do Predador. </b><br />
<b><br /></b>
<b>O Espirito Santo, que move as ações da sua Igreja, promoveu a criação de um Papa Mais do que Oportuno para a nossa atual situação, e a escolha do seu nome já faz uma demonstração de sua missão.</b><br />
<b><br /></b>
<b>Os Jesuítas, promoveram as maiores transformações espirituais e sociais desde a sua criação como ordem religiosa. </b><br />
<br />
<b>E agora, um Jesuíta "Franciscano" assume uma nova missão..que iremos acompanhar e rezar pois Sua Santidade ao final da missa na Paróquia de Sant´Anna, no Vaticano, assim nos pediu. </b><br />
<b><br /></b>
<b>As re-ordenações na Cúria Romana, que nosso Novo Papa empreenderá são as mesmas que João Paulo PRIMEIRO, anunciou que desejaria realizar, antes de seu repentino "mal súbito".</b><br />
<b><br />Sugiro a leitura desta Biografia de São Francisco de Assis, a da "WIKI" esta bem imparcial e Objetiva. Com riqueza de detalhes ... </b><br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<br />
<b>################################################################################# </b><br />
<b>Giovanni di Pietro di Bernardone</b>, mais conhecido como <b>São Francisco de Assis</b> (<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Assis_%28It%C3%A1lia%29" title="Assis (Itália)">Assis</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/5_de_julho" title="5 de julho">5 de julho</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1182" title="1182">1182</a> <sup class="reference" id="cite_ref-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-1">[1]</a></sup> — <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/3_de_outubro" title="3 de outubro">3 de outubro</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1226" title="1226">1226</a>), foi um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Frade" title="Frade">frade</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cat%C3%B3lico" title="Católico">católico</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/It%C3%A1lia" title="Itália">Itália</a>. Depois de uma juventude irrequieta e mundana, voltou-se para uma vida religiosa de completa pobreza, fundando a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_mendicante" title="Ordem mendicante">ordem mendicante</a> dos Frades Menores, mais conhecidos como <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Franciscanos" title="Franciscanos">Franciscanos</a>, que renovaram o Catolicismo de seu tempo. Com o hábito da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prega%C3%A7%C3%A3o" title="Pregação">pregação</a> itinerante, quando os religiosos de seu tempo costumavam fixar-se em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro" title="Mosteiro">mosteiros</a>, e com sua crença de que o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho" title="Evangelho">Evangelho</a> devia ser seguido à risca, imitando-se a vida de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo" title="Cristo">Cristo</a>,
desenvolveu uma profunda identificação com os problemas de seus
semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo. Sua atitude foi
original também quando afirmou a bondade e a maravilha da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cria%C3%A7%C3%A3o_%28teologia%29" title="Criação (teologia)">Criação</a>
num tempo em que o mundo era visto como essencialmente mau, quando se
dedicou aos mais pobres dos pobres, e quando amou todas as criaturas
chamando-as de irmãos. Alguns estudiosos afirmam que sua visão positiva
da natureza e do homem, que impregnou a imaginação de toda a sociedade
de sua época, foi uma das forças primeiras que levaram à formação da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia" title="Filosofia">filosofia</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Renascimento" title="Renascimento">Renascença</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-2">[2]</a></sup><br />
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_Alighieri" title="Dante Alighieri">Dante Alighieri</a> disse que ele foi uma <i>"luz que brilhou sobre o mundo"</i>, e para muitos ele foi a maior figura do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristianismo" title="Cristianismo">Cristianismo</a> desde <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jesus" title="Jesus">Jesus</a>,
mas a despeito do enorme prestígio de que ele desfruta até os dias de
hoje nos círculos cristãos, que fez sua vida e mensagem serem envoltas
em copioso <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Folclore" title="Folclore">folclore</a> e darem origem a inumeráveis representações na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte" title="Arte">arte</a>,
a pesquisa acadêmica moderna sugere que ainda há muito por elucidar
quanto aos aspectos políticos de sua atuação, e que devem ser mais
exploradas as conexões desses aspectos com o seu <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo" title="Misticismo">misticismo</a>
pessoal. Sua vida é reconstituída a partir de biografias escritas pouco
após sua morte mas, segundo alguns estudiosos, essas fontes primitivas
ainda estão à espera de edições críticas mais profundas e completas,
pois apresentam contradições factuais e tendem a fazer uma apologia de
seu caráter e obras; assim, deveriam ser analisadas sob uma óptica mais
científica e mais isenta de apreciações emocionais do que tem ocorrido
até agora, a fim de que sua verdadeira estatura como figura histórica e
social, e não apenas religiosa, se esclareça. De qualquer forma, sua
posição como um dos grandes santos da Cristandade se firmou enquanto ele
ainda era vivo, e permanece inabalada. Foi canonizado pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica" title="Igreja Católica">Igreja Católica</a> menos de dois anos após falecer, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/1228" title="1228">1228</a>, e por seu apreço à natureza é mundialmente conhecido como o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santo" title="Santo">santo</a> patrono dos animais e do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-3">[3]</a></sup><br />
<br />
<h2>
<span class="mw-headline" id="Biografia">Biografia</span></h2>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Juventude_e_convers.C3.A3o">Juventude e conversão</span></h3>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Casa-de-sao-francisco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="166" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/89/Casa-de-sao-francisco.jpg/220px-Casa-de-sao-francisco.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Casa-de-sao-francisco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Casa onde Francisco nasceu, Assis.</div>
</div>
</div>
Era filho do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio" title="Comércio">comerciante</a>
italiano Pietro di Bernadone dei Moriconi e sua esposa Pica Bourlemont,
cuja família tinha raízes francesas. Os pais de Francisco faziam parte
da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia" title="Burguesia">burguesia</a> da cidade de Assis, e graças a negócios bem sucedidos na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Proven%C3%A7a" title="Provença">Provença</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a" title="França">França</a>,
conquistaram riqueza e bem estar. Na ausência do pai, em viagem à
França, sua mãe o batizou com o nome de Giovanni (João, em português, a
partir do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta" title="Profeta">profeta</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Batista" title="João Batista">São João Batista</a>)
na igreja construída em homenagem ao padroeiro da cidade, o mártir
Rufino. A origem de seu nome Francesco (Francisco) é incerta. Para uns,
depois de uma viagem à França, onde o menino teria ficado cativado pela
vida francesa, sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica" title="Música">música</a>, sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poesia" title="Poesia">poesia</a>
e seu povo, seu pai teria começado a chamá-lo de "francesco", que
significa "francês" em italiano. Para outros seu pai teria feito, em
vez, uma homenagem ao país natal de sua esposa, embora não haja provas
de sua naturalidade francesa. Também foi sugerido que o nome foi dado
por seu gosto pela <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa" title="Língua francesa">língua francesa</a>, que perdurou por toda a vida de Francisco e era em sua época a linguagem por excelência da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura" title="Literatura">literatura</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria" title="Cavalaria">cavaleiresca</a> e da expressão amorosa.<sup class="reference" id="cite_ref-Starr_4-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Starr-4">[4]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Goff_5-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff-5">[5]</a></sup><br />
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 172px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nascimentodesaofrancisco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="175" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/68/Nascimentodesaofrancisco.jpg/170px-Nascimentodesaofrancisco.jpg" width="170" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Nascimentodesaofrancisco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<i>O nascimento de São Francisco</i>. Pintura anônima na igreja do Convento de Santo Antônio da Paraíba</div>
</div>
</div>
O menino cresceu e se tornou um jovem popular entre seus amigos, por
sua indisciplina e extravagâncias, por sua paixão pelas aventuras, pelas
roupas da moda e pela bebida, e por sua liberalidade com o dinheiro,
mas mostrava uma índole bondosa. Era nessa época fascinado pelas
histórias de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cavalaria" title="Cavalaria">cavalaria</a>, e desejava ganhar fama como um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3i" title="Herói">herói</a>. Assim, em 1202 alistou-se como soldado na guerra que Assis desenvolvia contra <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Peruggia" title="Peruggia">Peruggia</a>,
mas foi capturado e permaneceu preso, à espera de um resgate, por cerca
de um ano. Ao ser libertado caiu doente, com episódios de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre" title="Febre">febre</a>
que duraram quase todo o ano de 1204. Ali se apresentaram as duas
afecções que o acompanharam por toda a sua vida: problemas de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vis%C3%A3o" title="Visão">visão</a> e no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Aparelho_digestivo" title="Aparelho digestivo">aparelho digestivo</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-Starr_4-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Starr-4">[4]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Goff_5-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff-5">[5]</a></sup><br />
Depois de recuperado tentou novamente a carreira das armas, engajou-se em 1205 no exército <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa" title="Papa">papal</a> que lutava contra <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Frederico_II,_Sacro_Imperador_Romano-Germ%C3%A2nico" title="Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico">Frederico II</a>,
incentivado por um sonho que tivera. Nele apareceu-lhe alguém
chamando-o pelo nome e levando-o a um rico palácio, onde vivia uma linda
donzela, e que estava cheio de armas resplandecentes e outros
apetrechos de guerra. Indagando de quem eram essas armas esplêndidas e o
palácio magnífico, foi-lhe respondido que tudo aquilo era seu e de seus
soldados. Animado com a perspectiva de glória, pôs-se a caminho, mas no
trajeto teve outro sonho, ou uma visão, onde ouviu, segundo a versão da
<i>Legenda trium sociorum</i>, uma voz a dizer: <i>Quem te pode ser de mais proveito? O senhor ou o servo?</i> Como Francisco respondesse: <i>0 senhor</i>, ouviu novamente a voz: <i>Então por que deixas o senhor pelo servo e o príncipe pelo vassalo?</i>. Confundido, Francisco disse: <i>Que queres que eu faça?</i>, e a voz replicou: <i>Volta para tua terra, e te será dito o que haverás de fazer. Pois deves entender de outro modo a visão que tiveste</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-6"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-6">[6]</a></sup><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cristo_de_san_Damian.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="304" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/Cristo_de_san_Damian.jpg/220px-Cristo_de_san_Damian.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cristo_de_san_Damian.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
O crucifixo de São Damião. Mestre anônimo do século XII, hoje na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Santa_Clara" title="Basílica de Santa Clara">Basílica de Santa Clara</a>, Assis.</div>
</div>
</div>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="252" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/14/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg/220px-Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-05-_-_Renunciation_of_Wordly_Goods.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giotto_di_Bondone" title="Giotto di Bondone">Giotto di Bondone</a>: <i>Renúncia aos bens mundanos</i>, 1297-1299. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Francisco_de_Assis" title="Basílica de São Francisco de Assis">Basílica de São Francisco de Assis</a>, Assis.</div>
</div>
</div>
Poucos dias depois, já em Assis, durante uma algazarra com seus
amigos, teria sido tocado pela presença divina, e desde então, segundo a
<i>Legenda</i>, começou a perder o interesse por seus antigos hábitos
de vida e mostrar preocupação pelos necessitados. Eleito "rei da
juventude" em um festejo folclórico tradicional, em vez de preparar-se
para a entrada em uma vida de casado, como seria o costume, retirou-se,
conforme relatou seu primeiro biógrafo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Celano" title="Tomás de Celano">Tomás de Celano</a>, para uma caverna a fim de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Medita%C3%A7%C3%A3o" title="Meditação">meditar</a>, acompanhado de apenas um amigo fiel, para quem revelou suas preocupações e seu desejo de obter o tesouro da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabedoria" title="Sabedoria">sabedoria</a>
e de desposar a vida religiosa. Mas ainda era um período de hesitação.
Quando tinha arroubos de devoção e os expressava publicamente, era
ridicularizado; tinha pesadelos com uma horrível mulher corcunda, e
imaginava que esta era a imagem de sua futura vida de pobreza.<sup class="reference" id="cite_ref-Goff_5-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff-5">[5]</a></sup><br />
Certo dia saiu em um passeio pelos campos nos arredores, e ao penetrar em uma clareira ouviu o som do sino que os <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leproso" title="Leproso">leprosos</a>,
proscritos pela sociedade, deviam usar para indicar a sua aproximação, e
logo se viu frente a frente com o homem doente. Fazia frio e o leproso
tinha apenas trapos sobre o corpo. Francisco sempre sentira repulsa dos
leprosos, mas nesse momento desceu de seu cavalo e cobriu o homem com
seu próprio manto. Espantado consigo mesmo, olhou nos olhos do outro, e
viu sua gratidão, e enquanto ele mesmo chorava, beijou aquele rosto
deformado pela moléstia. Este parece ter sido o ponto de virada em sua
vida, mas sua vocação não se declarou toda subitamente, e a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cronologia" title="Cronologia">cronologia</a> desses e outros episódios preparatórios para sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Convers%C3%A3o_%28religi%C3%A3o%29" title="Conversão (religião)">conversão</a>
não é clara nas fontes antigas. Também parece ter tentado seguir o
ofício de seu pai, mas sem conseguir devotar-se a ele. Ao contrário,
estava cada vez mais interessado em ajudar os pobres.<sup class="reference" id="cite_ref-Starr_4-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Starr-4">[4]</a></sup><br />
Mas certa feita entrou para orar na igreja de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cosme_e_Dami%C3%A3o" title="Cosme e Damião">São Damião</a>, fora das portas da cidade, e ali, diz a tradição, ele ouviu pela primeira vez a voz de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cristo" title="Cristo">Cristo</a>, que lhe falou de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Crucifixo" title="Crucifixo">crucifixo</a>.
A voz chamou a sua atenção para o estado de ruína de sua Igreja, e
instou para que Francisco a reconstruísse. Imediatamente voltou para sua
casa, recolheu diversos tecidos caros da loja de seu pai e os vendeu a
baixo preço no mercado da cidade, e voltou para a igreja onde tivera sua
revelação doando o dinheiro para o padre, a fim de que ele restaurasse o
prédio decadente. Ao saber disso o pai se enfureceu e mandou que o
buscassem. Atemorizado, Francisco se escondeu em um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Celeiro" title="Celeiro">celeiro</a>,
onde seu amigo lhe levava um pouco de comida. Passado algum tempo,
decidiu revelar-se, e diante do povo de Assis se acusou de preguiçoso e
desocupado. A multidão o tomou por louco e divertiu-se apedrejando-o. O
pai ouviu o tumulto e o recolheu para sua casa, mas o acorrentou no
porão. Alguns dias depois sua mãe, por compaixão, livrou-o das
correntes, e Francisco foi buscar refúgio junto ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bispo" title="Bispo">bispo</a>.
O pai seguiu-o e o acusou de dissipador de sua fortuna, reclamando uma
compensação pelo que ele havia tirado sem licença de sua loja. Então,
para a surpresa de todos, Francisco despiu todas as suas belas roupas e
as colocou aos pés do pai, renunciou à sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Heran%C3%A7a_%28direito%29" title="Herança (direito)">herança</a>, pediu a bênção do bispo e partiu, completamente nu, para iniciar uma vida de pobreza junto do povo, da qual jamais retornou.<sup class="reference" id="cite_ref-Starr_4-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Starr-4">[4]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Goff_5-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff-5">[5]</a></sup> O bispo viu nesse gesto um sinal divino e se tornou seu protetor pelo resto da vida.<sup class="reference" id="cite_ref-7"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-7">[7]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="A_funda.C3.A7.C3.A3o_da_Ordem_e_primeiras_obras">A fundação da Ordem e primeiras obras</span></h3>
<div class="dablink">
<img alt="" height="17" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png" width="17" />Ver artigo principal: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_dos_Frades_Menores" title="Ordem dos Frades Menores">Ordem dos Frades Menores</a></div>
Francisco, tomando ao pé da letra o que o crucifixo de São Damião ordenara, iniciou sua nova vida como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedreiro" title="Pedreiro">pedreiro</a>, ajudando a reconstruir diversas igrejas nos arredores de Assis - esta de São Damião, a de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Pedro" title="São Pedro">São Pedro</a> e a da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Porci%C3%BAncula_%28igreja%29" title="Porciúncula (igreja)">Porciúncula</a>, que segundo <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Boaventura" title="São Boaventura">São Boaventura</a> era a que ele mais amava. Nela descobriu, em 1208 ou 1209, na leitura de uma passagem do <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_de_Mateus" title="Evangelho de Mateus">evangelho de Mateus</a>, as linhas gerais que orientaram sua vocação:<br />
<dl><dd>
<dl><dd><i>"Ide, disse o Salvador, e proclamai em todas as partes que o
Reino do Céu está aberto. Vós recebestes gratuitamente; dai sem receber
pagamento. Não leveis nem ouro, nem prata nem cobre em vossos cintos,
nem um alforje, nem uma segunda túnica, nem sandálias, nem o cajado de
viajante, pois o trabalhador merece ser sustentado. Em qualquer vila em
que entrardes procurai alguma pessoa digna, e hospedai-vos com ela até
partirdes. E quando entrardes em uma casa, saudai-a; se a casa for
digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para
vós a vossa paz."</i><sup class="reference" id="cite_ref-8"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-8">[8]</a></sup></dd></dl>
</dd></dl>
Dessa forma, de devoto passou a ser <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mission%C3%A1rio" title="Missionário">missionário</a>, e começou a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prega%C3%A7%C3%A3o" title="Pregação">pregação</a> da palavra divina, fazendo seus primeiros <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Convers%C3%A3o_%28religi%C3%A3o%29" title="Conversão (religião)">conversos</a>,
entre eles Bernardo de Quintavalle, um rico burguês de Assis, que
vendeu tudo o que tinha para dar aos pobres, Pietro Cattani, que foi
mais tarde seu sucessor na Ordem, e o Irmão Giles. Nesse período
inicial, segundo Celano, teve uma revelação do futuro brilhante de sua
Ordem, e ao mesmo tempo das provações que estavam pela frente. Diz o
cronista:<br />
<dl><dd>
<dl><dd><i>"No começo desta nossa vida vamos encontrar alguns frutos doces e
deliciosos. Depois serão oferecidos outros de menor sabor e doçura. No
fim, serão dados alguns cheios de amargor, de que não poderemos viver,
porque sua acidez será intragável para todos, apesar da aparência de
frutos belos e cheirosos. Entretanto, como vos disse, o Senhor fará de
nós um grande povo"</i><sup class="reference" id="cite_ref-9"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-9">[9]</a></sup></dd></dl>
</dd></dl>
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-07-_-_Confirmation_of_the_Rule.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="260" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2f/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-07-_-_Confirmation_of_the_Rule.jpg/220px-Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-07-_-_Confirmation_of_the_Rule.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-07-_-_Confirmation_of_the_Rule.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Giotto: <i>Francisco e seus companheiros diante de Inocêncio III</i>, 1297-1299. Basílica de São Francisco de Assis, Assis.</div>
</div>
</div>
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Clara_ordensindtraedelse_DHM.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="287" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/2/2b/Clara_ordensindtraedelse_DHM.jpg/220px-Clara_ordensindtraedelse_DHM.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Clara_ordensindtraedelse_DHM.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Anônimo: <i>São Francisco cortando os cabelos de Santa Clara em sua ordenação</i>, século XV. <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Deutsches_Historisches_Museum" title="Deutsches Historisches Museum">Deutsches Historisches Museum</a>.</div>
</div>
</div>
Tendo reunido mais um grupo de seguidores, dirigiu-se para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Roma" title="Roma">Roma</a> a fim de obter do papa a autorização da primeira <i>Regra</i> para a fundação de sua Ordem, a chamada <i>Regra primitiva</i>, que prescrevia uma pobreza absoluta para os monges e para a Ordem, em imitação literal da vida de Jesus Cristo e seus <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolo" title="Apóstolo">apóstolos</a> conforme narrada nos <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho" title="Evangelho">Evangelhos</a></i>, que não possuíam nada pessoalmente nem em comum. Segundo o cronista inglês <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Matthew_Paris" title="Matthew Paris">Matthew Paris</a>, lá chegando, sujos e vestidos pobremente, foram ridicularizados pela corte de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inoc%C3%AAncio_III" title="Inocêncio III">Inocêncio III</a>, que mandou não aborrecê-lo com sua <i>Regra</i>,
considerada excessivamente rigorosa e impraticável, e que fosse pregar
entre os porcos. Tendo-o feito num chiqueiro próximo, coberto de lama
voltou para o papa, que refletindo um momento, decidiu recebê-los em uma
audiência formal depois que se lavassem. Francisco e seus amigos se
prepararam então para esse outro encontro conseguindo o apoio de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prelado" title="Prelado">prelados</a> eminentes para a sua causa. Segundo os relatos antigos, nesse ínterim Inocêncio teve um sonho, onde viu a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Jo%C3%A3o_de_Latr%C3%A3o" title="Basílica de São João de Latrão">Basílica de São João de Latrão</a>
prestes a desabar, apenas sustentada por um pobre religioso, que ele
interpretou como sendo Francisco. Com a recomendação favorável de alguns
conselheiros e com o aviso recebido em sonho, Inocêncio finalmente
autorizou a <i>Regra</i>, mas não por escrito, nem outorgou o estatuto de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_religiosa" title="Ordem religiosa">Ordem maior</a>
ao grupo, apenas permitiu que pregassem e dessem socorro moral às
pessoas, mas acrescentando que se eles conseguissem frutos de seu
trabalho, voltassem a ele para que sua situação fosse completamente
regularizada. Alguns relatos antigos, como o deixado por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Roger_de_Wendover" title="Roger de Wendover">Roger de Wendover</a>,
sugerem que Francisco e seus companheiros não ficaram completamente
satisfeitos com o resultado de seu encontro com o papa, e em seu caminho
de volta, ao pararem em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Spoleto" title="Spoleto">Spoleto</a>, parece ter havido uma crise entre o grupo. Alguns teriam se inclinado a abandonar a pregação para viverem como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Monge" title="Monge">monges</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eremita" title="Eremita">eremitas</a>, desiludidos com a ostentação de luxo da corte papal. Também nessa ocasião parece ter ocorrido o célebre <i>Sermão aos pássaros</i>,
mas os cronistas divergem na sua descrição. Para Wendover ele foi a
manifestação da revolta de Francisco, que teria mandado as aves
devorarem os poderosos, mas os que seguem a versão de Celano o referem
como um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Id%C3%ADlio" title="Idílio">idílio</a> cheio de poesia e doçura.<sup class="reference" id="cite_ref-10"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-10">[10]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-11"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-11">[11]</a></sup><br />
Chegando a Assis, instalaram-se em uma cabana no campo, onde se
dedicaram ao cuidado dos leprosos, ao trabalho manual e à pregação,
vivendo de esmolas. Logo a cabana se tornou pequena para o crescente
número de irmãos, mas o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abade" title="Abade">abade</a> do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro" title="Mosteiro">mosteiro</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Beneditino" title="Beneditino">beneditino</a> do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Monte_Sub%C3%A1sio" title="Monte Subásio">Monte Subásio</a>
lhes concedeu em fins de 1210 o uso da capela da Porciúncula e de uma
terra adjacente. Entre os novos amigos de Francisco estavam o Irmão Leo,
seu futuro <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Confessor" title="Confessor">confessor</a> e amigo inseparável, o Irmão Ruffino, que segundo a lenda pregava até dormindo, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jun%C3%ADpero" title="São Junípero">Irmão Junípero</a>,
o Irmão Masseo e o Irmão Illuminato. Nesse período sua pregação já
alcançara toda a região entorno, mas não eram sempre bem recebidos. Em
1212 a Ordem foi enriquecida com a primeira mulher, Clara d'Offreducci, a
futura <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Clara_de_Assis" title="Santa Clara de Assis">Santa Clara</a>, fundadora do ramo feminino dos Frades Menores, as <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Clarissas" title="Clarissas">Clarissas</a>,
que logo trouxe suas irmãs, a quem foi dado o uso da capela de São
Damião. No mesmo ano fizeram sua primeira tentativa, frustrada, de
evangelizar os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarracenos" title="Sarracenos">sarracenos</a> na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADria" title="Síria">Síria</a>,
mas não conseguiram chegar ao seu destino e acabaram voltando a Assis
com grande dificuldade. Durante a viagem de navio, conta a tradição que o
santo fez o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre" title="Milagre">milagre</a>
de pacificar uma tempestade e de multiplicar a comida dos marinheiros,
que terminava. Nessa época seus milagres foram numerosos. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascoli_Piceno" title="Ascoli Piceno">Ascoli</a> curou enfermos e fez muitas conversões, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arezzo" title="Arezzo">Arezzo</a> os arreios de um cavalo que ele havia tocado curaram uma mãe em perigoso trabalho de parto, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Narni" title="Narni">Narni</a> curou um paralítico, em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/San_Gimignano" title="San Gimignano">San Gimignano</a> expulsou demônios, e em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gubbio" title="Gubbio">Gubbio</a>
pacificou um lobo que assolava a região, entre muitos outros prodígios.
Sua fama como santo já se espalhava, e recebeu em doação o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_do_Monte_Alverne" title="Santuário do Monte Alverne">monte Alverne</a> para que erguesse ali um refúgio para os irmãos. Em 1214 se dirigiu para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Marrocos" title="Marrocos">Marrocos</a> para pregar entre os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mouros" title="Mouros">mouros</a>, mas só pôde chegar à <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espanha" title="Espanha">Espanha</a>, onde caiu doente, mas outros irmãos prosseguiram.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._35-37_12-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._35-37-12">[12]</a></sup> Em 1219, durante a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Cruzada" title="Primeira Cruzada">Primeira Cruzada</a>, foi ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Egito" title="Egito">Egito</a>, encontrou-se com os <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cruzados" title="Cruzados">cruzados</a> que <a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Cerco_de_Damietta&action=edit&redlink=1" title="Cerco de Damietta (página não existe)">assediavam Damietta</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Profeta" title="Profeta">profetizando</a> sua derrota, em seguida manteve uma entrevista com o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sult%C3%A3o" title="Sultão">sultão</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ai%C3%BAbida" title="Aiúbida">aiúbida</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Al-Kamil" title="Al-Kamil">Al-Kamil</a>
que, impressionado, ao fim da visita pediu que Francisco orasse para
que Deus lhe mostrasse a forma de cultuá-lo que fosse de seu agrado e
permitiu que pregasse entre seus súditos.<sup class="reference" id="cite_ref-13"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-13">[13]</a></sup> Dali passou para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Palestina" title="Palestina">Palestina</a>, peregrinando pelos lugares santos, onde recebeu a notícia de que os irmãos no Marrocos haviam sido <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rtir" title="Mártir">martirizados</a>, e que a comunidade em Assis, na sua longa ausência, estava em crise.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._35-37_12-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._35-37-12">[12]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="Reforma_da_Ordem">Reforma da Ordem</span></h3>
Voltou à Itália e passou por Roma a fim de obter ajuda do papa.
Quando chegou em Assis viu que seus ideais haviam sido abandonados e
reinava grande confusão entre os irmãos. Alguns se haviam tornado
vagabundos e se associavam com mulheres, outros queriam erguer igrejas
suntuosas, abandonar o rigorismo da <i>Regra</i> inicial, dedicar-se aos
estudos eruditos, e pediam favores e privilégios para o papa. Ao mesmo
tempo, a liberdade de pensamento outorgada pela <i>Regra primitiva</i>,
que permitia o questionamento de preceitos e ordens percebidos como
contrários à consciência, havia degenerado em disputas constantes de
opinião entre os irmãos e em desobediência. Pelo menos em um caso a
reação de Francisco foi violenta. Em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolonha" title="Bolonha">Bolonha</a>,
onde o Irmão João fundara um colégio, expulsou todos de lá, inclusive
os doentes. Depois teve de aceitar, com a intervenção papal, várias
mudanças importantes. Foi estabelecido o período probatório de um ano
para novos candidatos, um representante do papa foi indicado governador e
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corregedor" title="Corregedor">corregedor</a>
da Ordem, e Francisco passou a administração da comunidade para o Irmão
Pietro Cattani, logo substituído pelo Irmão Elias, enquanto que
Francisco permanecia apenas como guia espiritual. Foi criada a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_terceira" title="Ordem terceira">Ordem Terceira</a> para os irmãos leigos, foi autorizado o estudo avançado de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia" title="Teologia">teologia</a>, e o Francisco elaborou uma <i>Segunda regra</i>, em 1221, tentando torná-la o mais clara e inequívoca possível. Ainda assim a <i>Segunda regra</i>, também chamada <i>Regra não bulada</i>,
se revelou ineficaz para a solução da crise, era em essência a mesma, e
foi solicitada nova revisão para Francisco, auxiliado pelos irmãos Leo e
Bonizzo.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._40-42_14-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._40-42-14">[14]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Burr_15-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Burr-15">[15]</a></sup> Segundo o relato do <i>Speculum perfectionis</i>,
prevendo que Francisco não cederia em muito, o Irmão Elias, acompanhado
de outros, foi ao encontro de Francisco e solicitou um abrandamento no
texto, e nesse momento todos teriam ouvido a voz de Cristo dizendo que
desejava preservar a pureza do conteúdo dos Evangelhos e que quem não se
conformasse deixasse a Ordem.<sup class="reference" id="cite_ref-16"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-16">[16]</a></sup><br />
Ficando pronto em 1223, aparentemente com poucas modificações novas, o
novo texto foi enviado para Roma para aprovação papal, mas recebeu
ainda muitos outros ajustes e cortes do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cardeal" title="Cardeal">cardeal</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_IX" title="Papa Gregório IX">Ugolino</a> e finalmente foi confirmado pelo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Hon%C3%B3rio_III" title="Papa Honório III">papa Honório III</a>, na <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bula_papal" title="Bula papal">bula</a> <i>Solet annuere</i>, de 29 de novembro de 1223, e por isso é chamada de a <i>Regra bulada</i>. O texto da <i>Regra primitiva</i>
resultou ainda mais profundamente alterado; a maioria das citações do
Evangelho e as passagens poéticas foram removidas e substituídas por
fórmulas legais. O artigo que autorizava a desobediência de superiores
indignos foi excluído, assim como os que prescreviam o cuidado dos
leprosos, junto com todas as obrigações de pobreza absoluta. Já não se
insistia no trabalho manual e se permitiu que os irmãos usassem
quaisquer livros, que naquela época eram raros artigos de luxo.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._40-42_14-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._40-42-14">[14]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Burr_15-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Burr-15">[15]</a></sup> A seguir um trecho comparativo entre as regras <i>Não bulada</i> e a <i>Bulada</i>, referente ao modo como os frades deviam trabalhar:<br />
<table class="wikitable sortable jquery-tablesorter">
<thead>
<tr>
<th align="center" class="headerSort" title="Ordenar por ordem ascendente"><i>Regra não bulada</i></th>
<th align="center" class="headerSort" title="Ordenar por ordem ascendente"><i>Regra bulada</i></th>
</tr>
</thead><tbody>
<tr>
<td align="left">Todos os frades, em qualquer lugar em que estiverem em
casa de outros para servir ou trabalhar, não sejam mordomos nem
chanceleres nem estejam à frente das casas em que servem; nem recebam
algum emprego que cause escândalo ou produza detrimento para sua alma
(Mc. 8,36); mas sejam menores e submissos a todos que estão na mesma
casa. E os frades, que sabem trabalhar, trabalhem e exerçam o mesmo
ofício que sabem, se não for contra a salvação da alma e puder ser feito
honradamente. Pois diz o profeta: <i>Comerás os trabalhos dos teus frutos; és feliz e estarás bem</i> (Sl 127,2); e o apóstolo: <i>Quem não quer trabalhar, não coma</i>
(cfr. 2Ts 3,10); e cada um fique na arte e ofício em que foi chamado
(cfr. 1Cor 7,24). E pelo trabalho possam receber tudo que for
necessário, menos dinheiro. E quando for necessário, vão pela esmola
como os outros pobres. E possam ter ferramentas e instrumentos
convenientes para seus ofícios. Todos os frades esforcem-se por suar em
boas obras (S Greg. M. Hom. 13 in Ev.), porque está escrito: <i>Faz sempre alguma coisa boa, para que o diabo te encontre ocupado</i> (S. Jeron. Ep. 125,11). E ainda: <i>A ociosidade é inimiga da alma</i>
(S. Bern. Reg. 48,1). Por isso os servos de Deus devem insistir sempre
na oração ou em alguma obra boa. Guardem-se os frades, onde quer que
estejam, em eremitérios ou outros lugares, de apropriar-se de lugar
algum ou de impedi-lo a alguém. E quem quer que venha a eles, amigo ou
adversário, ladrão ou assaltante, receba-se benignamente. E onde quer
que estejam os frades e onde quer que se encontrem, devem voltar a
ver-se e honrar-se espiritual e diligentemente <i>mutuamente sem murmuração</i>
(1Pd 4,9). E cuidem de não se mostrar tristes por fora e sombrios
hipócritas; mas se mostrem alegres no Senhor (Fl. 4,4) e bem humorados e
convenientemente amáveis.<sup class="reference" id="cite_ref-17"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-17">[17]</a></sup></td>
<td align="left">Os frades a quem o Senhor deu a graça de trabalhar,
trabalhem fiel e devotamente, de modo que, afastando o ócio inimigo da
alma, não extingam o espírito da santa oração e devoção, ao qual as
outras coisas temporais devem servir. Como mercê do trabalho recebam
para si e seus irmãos o necessário para o corpo, menos dinheiro ou
pecúnia, e isso humildemente, como convém a servos de Deus e seguidores
da santíssima pobreza.<sup class="reference" id="cite_ref-18"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-18">[18]</a></sup></td>
</tr>
</tbody><tfoot></tfoot></table>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Regra_bulada.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="216" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/90/Regra_bulada.jpg/220px-Regra_bulada.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Regra_bulada.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
A <i>Regra Bulada</i>, preservada na Basílica de Assis</div>
</div>
</div>
Impostas pela hierarquia eclesiástica romana e pela pressão de parte
de seus próprios companheiros, essas mudanças pouco refletiam o espírito
original franciscano, mas foram inevitáveis diante da tensão entre um
grupo que crescia, se diversificava e estava prestes a perder sua
unidade, e a necessidade de mantê-lo funcional e organizado. Mas
expressavam ainda o conflito aberto entre a hierarquia espiritual e a
institucional. Francisco via a si mesmo como o mensageiro de um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandado" title="Mandado">mandado</a> divino, crendo que sua <i>Regra</i>
não podia ser alterada sem traição a Cristo que o inspirava e que era a
autoridade suprema a ser considerada, a quem o próprio papa devia
subordinação, mas parece não ter compreendido que Cristo não falava ao
papa nem aos monges, somente ele ouvia sua voz, e assim inevitavelmente
sua credibilidade e a propriedade de sua intransigência eram postas em
dúvida.<sup class="reference" id="cite_ref-19"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-19">[19]</a></sup> Segundo os relatos a <i>Regra bulada</i>
só foi aceita por Francisco por força da obediência que devia ao papa
como líder da Igreja, da qual jamais quis afastar-se, mas submeteu-se,
com grande pesar, e os seus primeiros biógrafos referem este período
como o da sua "grande tentação", a de abandonar todo o trabalho. Por fim
aceitou o fato consumado, e entregando os frutos para Deus,
pacificou-se.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._40-42_14-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._40-42-14">[14]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="Anos_finais_e_morte">Anos finais e morte</span></h3>
Seus anos finais foram passados em tranquilidade interior, quando
segundo seus biógrafos primitivos seu amor e compaixão por todas as
criaturas fluíam abundantes, ao mesmo tempo que ele experimentava
repetidas visões e <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Axtase_religioso" title="Êxtase religioso">êxtases</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADstico" title="Místico">místicos</a>, fazia outros milagres, continuava a percorrer a região em pregações, e multidões acorriam para vê-lo e tocá-lo. No <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Natal" title="Natal">Natal</a> de 1223 foi convidado pelo senhor de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Greccio" title="Greccio">Greccio</a> para celebrar a festa numa gruta com pastores e animais, desejando recriar o nascimento de Cristo em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bel%C3%A9m_%28Palestina%29" title="Belém (Palestina)">Belém</a>, sendo a origem da tradição dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pres%C3%A9pio" title="Presépio">presépios</a>. Na primavera seguinte viajou para a Porciúncula a fim de assistir a reunião do Capítulo Geral, e em seguida retirou-se para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santu%C3%A1rio_do_Monte_Alverne" title="Santuário do Monte Alverne">santuário do Monte Alverne</a>,
acompanhado dos irmãos Leo, Ruffino, Angelo, Silvestre, Illuminato,
Masseo e talvez também Bonizzo. Muitas vezes os deixava e se embrenhava
nas matas, a fim de meditar solitário, levando consigo apenas os
Evangelhos e comendo muito pouco.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._42-44_20-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._42-44-20">[20]</a></sup>
Às vezes o Irmão Leo, em segredo, o observava, e por mais de uma vez
testemunhou seus êxtases e viu parte das visões que o santo via. Nos
estados contemplativos eram-lhe reveladas por Deus não somente coisas do
presente, mas também do futuro, assim como lhe fazia conhecer as
dúvidas, os secretos desejos e os pensamentos dos irmãos. Numa dessas
ocasiões, segundo relata a coletânea <i>I Fioretti di San Francesco</i>,
o Irmão Leo o viu levar a mão ao peito e parecer tirar algo de lá e
oferecer a uma língua de fogo que descera sobre ele. Perguntando depois o
que sucedera, Francisco respondeu:<br />
<dl><dd>
<dl><dd><i>"Por que vieste aqui, irmão cordeirinho? Diz-me: viste ou ouviste alguma coisa?</i></dd></dl>
</dd></dl>
<dl><dd>
<dl><dd><i>"Leo respondeu: Pai, ouvi-te falar e repetir várias vezes: 'Quem
és Tu? Quem és Tu, oh dulcíssimo Deus? E eu quem sou, verme desprezível e
teu inútil servo?'</i></dd></dl>
</dd></dl>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_estigmatiza%C3%A7%C3%A3o_de_s%C3%A3o_francisco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="359" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f2/Giotto_-_estigmatiza%C3%A7%C3%A3o_de_s%C3%A3o_francisco.jpg/220px-Giotto_-_estigmatiza%C3%A7%C3%A3o_de_s%C3%A3o_francisco.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_estigmatiza%C3%A7%C3%A3o_de_s%C3%A3o_francisco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Giotto: <i>Estigmatização de São Francisco</i> (detalhe), c. 1300. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Louvre" title="Museu do Louvre">Museu do Louvre</a>.</div>
</div>
</div>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Assisi_San_Francesco_BW_2.JPG"><img alt="" class="thumbimage" height="147" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/d/d9/Assisi_San_Francesco_BW_2.JPG/220px-Assisi_San_Francesco_BW_2.JPG" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Assisi_San_Francesco_BW_2.JPG" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Basílica de São Francisco de Assis, Assis.</div>
</div>
</div>
<dl><dd>
<dl><dd><i>"Ao que Francisco disse: Sabe, irmão cordeirinho de Jesus Cristo,
que, enquanto eu dizia aquelas palavras que ouviste, eram nesse momento
mostradas à minha alma duas luzes, uma a da revelação e do conhecimento
do Criador, a outra a do conhecimento de mim mesmo. Quando eu dizia
'Quem és Tu, oh meu dulcíssimo Deus?', estava numa luz de contemplação
na qual via o abismo de infinita bondade, sabedoria e poder de Deus; e
quando dizia 'Que sou eu, etc.', estava numa luz de contemplação na qual
via a profundidade lamentável da minha abjeção e miséria, e era por
isso que indagava do Senhor da infinita bondade o mistério de Ele
dignar-Se a visitar-me, a mim que não sou mais que um verme desprezível e
inútil. E entre outras coisas que Ele me disse, pediu-me que Lhe
fizesse três dádivas, e eu respondi-Lhe: 'Meu Senhor, sou Teu, e bem
sabes que nada tenho além da túnica, da corda e das bragas, e estas três
coisas também são Tuas. Que posso pois oferecer ou dar à Tua
majestade?' Então Deus disse-me: 'Procura no teu íntimo e oferece-me o
que lá encontrares.' Eu procurei e encontrei lá uma bola de ouro e
ofereci-a a Deus; e fiz isso três vezes, pois três vezes Deus mo
ordenou; depois ajoelhei três vezes e bendisse e agradeci a Deus que me
dera alguma coisa para eu Lhe oferecer. E logo me foi dado compreender
que essas três oferendas significavam a santa obediência, a extrema
pobreza e a belíssima castidade que Deus, por Sua graça, me concedeu
observar tão perfeitamente. E como Deus depositara no meu íntimo aquelas
três bolas de ouro, assim também deu à minha alma essa virtude de
sempre O louvar e enaltecer, com o coração e a boca, por todos os bens e
por todas as graças que Ele me concedeu, por Sua santíssima bondade."</i><sup class="reference" id="cite_ref-21"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-21">[21]</a></sup></dd></dl>
</dd></dl>
Durante uma dessas meditações, em 14 de setembro de 1224, no dia da
festa da Exaltação da Cruz, Francisco viu a figura de um homem com seis
asas, semelhante a um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Serafim" title="Serafim">serafim</a>,
e pregado a uma cruz, e à medida que continuava na contemplação, que
lhe dava imensa felicidade mas era sombreada de tristeza, sentiu se
abrirem em seu corpo as feridas que o tornaram uma imitação do próprio
Cristo crucificado. Foi, dessa forma, o primeiro cristão a ser <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Estigma_%28Cristo%29" title="Estigma (Cristo)">estigmatizado</a>,
mas enquanto isso lhe trazia alegria, sendo um sinal do favor divino,
foi-lhe motivo de muito embaraço e sofrimento físico. Sempre tentou
ocultar os estigmas com faixas e seu hábito, e poucos irmãos os viram
enquanto ele viveu. Mas eles lhe causavam muita dor e com isso
dificultavam seus movimentos, além de sangrarem com frequência. Muitas
vezes teve de ser carregado por não poder andar, ou teve de viajar sobre
uma mula, o que não era permitido aos irmãos por ser um luxo. Também
padeceu de outras enfermidades, ficou quase cego, e as suas dores de
cabeça eram terríveis, mas apesar de receber ordem de procurar
tratamento, os médicos nada puderam fazer para aliviá-lo. Passou algum
tempo sob os cuidados de Clara, e ali deve ter composto, em 1225, seu <i><a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A2ntico_ao_irm%C3%A3o_Sol&action=edit&redlink=1" title="Cântico ao irmão Sol (página não existe)">Cântico ao irmão Sol</a></i>, mas sua condição se deteriorava diariamente, e ditou seu <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Testamento" title="Testamento">Testamento</a></i>. Melhorou então, e viajou para um <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eremit%C3%A9rio" title="Eremitério">eremitério</a> perto de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cortona" title="Cortona">Cortona</a>,
mas ali piorou novamente, e foi levado para Assis, hospedando-se na
casa do bispo em meados de 1226. Pouco depois, pediu para ser levado à
Porciúncula, para que pudesse morrer entre os irmãos.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._42-44_20-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._42-44-20">[20]</a></sup><br />
Sentindo a morte próxima, solicitou a uma amiga romana, a nobre
Jacopa de' Settesoli, que trouxesse o necessário para seu sepultamento, e
também alguma comida bem preparada, que ele havia provado em sua
residência em Roma e que deveria aliviar seu sofrimento. Foi despedir-se
de Clara e das irmãs em São Damião e voltou à Porciúncula, deu
instruções para ser sepultado nu, e no por do sol de 3 de outubro de
1226, depois de ler algumas passagens do Evangelho, faleceu rodeado de
seus companheiros, nobres amigos e outras personalidades. As fontes
antigas dizem que nesse momento um bando de aves veio pousar no telhado e
cantou.<sup class="reference" id="cite_ref-Cunningham3_22-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Cunningham3-22">[22]</a></sup>
Logo em seguida o Irmão Elias notificou a todos de seu desaparecimento e
divulgou sua estigmatização, até ali mantida em sigilo, seu corpo foi
examinado por muitas testemunhas a fim de comprová-lo, e o povo de Assis
e dos arredores acorreu para prestar-lhe sua última homenagem.<sup class="reference" id="cite_ref-23"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-23">[23]</a></sup><br />
Foi enterrado no dia seguinte na igreja de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge" title="São Jorge">São Jorge</a>. Menos de dois anos depois, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_IX" title="Papa Gregório IX">papa Gregório IX</a> foi pessoalmente para Assis para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Canoniza%C3%A7%C3%A3o" title="Canonização">canonizá-lo</a>, o que aconteceu em 6 de julho de 1228 com grande pompa. Em 1230 foi inaugurada uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_S%C3%A3o_Francisco_de_Assis" title="Basílica de São Francisco de Assis">nova basílica em Assis</a>,
que recebeu seu nome e hoje guarda as suas relíquias e abriga o seu
túmulo definitivo. A basílica foi decorada no fim do século XIII por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Giotto_di_Bondone" title="Giotto di Bondone">Giotto di Bondone</a> com uma grande série de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afresco" title="Afresco">afrescos</a> que retratam a vida do santo.<sup class="reference" id="cite_ref-Cunningham3_22-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Cunningham3-22">[22]</a></sup><br />
<h2>
<span class="mw-headline" id="Sua_apar.C3.AAncia">Sua aparência</span></h2>
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 142px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:San_francesco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="313" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/a/ad/San_francesco.jpg" width="140" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:San_francesco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Este retrato, de autor anônimo, é considerado, sem certeza, uma cópia do
século XIV do único retrato que teria sido feito ainda em vida do
santo, por encomenda de Jacopa de' Settesoli. Está conservado em
Greccio.</div>
</div>
</div>
Segundo a descrição deixada por Tomás de Celano a aparência física de
Francisco era extremamente agradável, e sua face refletia a inocência
de sua vida, a pureza de seu coração e o ardor do fogo divino que o
consumia. Era de estatura um pouco abaixo da média, cabeça proporcionada
e redonda, com a face alongada e nariz reto e fino, pescoço esguio,
testa plana e curta, olhos negros e límpidos, cabelos castanhos, orelhas
pequenas. Sua voz era forte, doce, clara e sonora; os dentes eram
unidos, alinhados e brancos, os lábios pequenos e delgados, a barba era
preta e um tanto rala; seus ombros eram direitos, os braços curtos, as
mãos delicadas com dedos longos, as pernas delgadas, pés pequenos, pele
fina e sempre muito magro.<sup class="reference" id="cite_ref-24"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-24">[24]</a></sup> Sua visão de si mesmo era, porém, oposta: descrevia-se como um "franguinho preto", e o retrato pintado no <i>Fioretti</i>
segue a mesma linha, mostrando-o como um homem miúdo de aspecto muito
desprezível e vil e que por esse motivo nunca conseguia muitas esmolas
entre gentes que não o conheciam.<sup class="reference" id="cite_ref-25"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-25">[25]</a></sup><br />
<h2>
<span class="mw-headline" id="Contexto_hist.C3.B3rico">Contexto histórico</span></h2>
Um século antes de Francisco nascer a espiritualidade europeia estava principalmente concentrada nos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro" title="Mosteiro">mosteiros</a> <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Clausura" title="Clausura">enclausurados</a>, desenvolvendo-se de uma forma introvertida e <a class="new" href="http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Contempla%C3%A7%C3%A3o&action=edit&redlink=1" title="Contemplação (página não existe)">contemplativa</a> que tinha muito de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pessimismo" title="Pessimismo">pessimismo</a> em relação ao mundo e ao <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_humano" title="Ser humano">ser humano</a>. Eram também os maiores centros de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura" title="Cultura">cultura</a> erudita, em suas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Biblioteca" title="Biblioteca">bibliotecas</a> e através de suas oficinas de copistas se preservou boa parte do que hoje se conhece de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_cl%C3%A1ssica" title="Literatura clássica">literatura clássica</a>, e seus membros muitas vezes alcançaram níveis altos e refinados de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abstra%C3%A7%C3%A3o" title="Abstração">pensamento abstrato</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia" title="Teologia">teológico</a>, com grande penetração <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia" title="Psicologia">psicológica</a>.
Os monges eram pessoalmente pobres mas nada lhes faltava de sustento
material, pois suas Ordens eram muitos ricas, recebendo doações da
nobreza e do povo, possuindo grandes extensões de terra e muitos
tesouros em suas igrejas. De qualquer modo, na percepção daquela época
uma vida de monge era o caminho mais garantido, na verdade praticamente o
único, para a conquista do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Para%C3%ADso_%28religi%C3%A3o%29" title="Paraíso (religião)">Paraíso</a>,
e era comum que leigos, depois de terem vivido a maior parte de suas
vidas no desfrute do mundo, ao sentirem a morte se aproximar deixassem
suas famílias para ingressar em um mosteiro, num processo que veio a ser
chamado de "piedade fugitiva", esperando que a conversão, mesmo de
última hora, fosse suficiente para alcançar a recompensa eterna.
Acompanhando esse modo de pensar, era uma crença corrente de que o céu
tinha uma população reduzida, e que ela era composta na maior parte de
monges.<sup class="reference" id="cite_ref-Robson_26-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Robson-26">[26]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Benton_27-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Benton-27">[27]</a></sup><br />
No decorrer do século XII começou a se verificar uma mudança, a
sociedade passou a demonstrar um crescente otimismo quanto às coisas
espirituais, e parecia mais fácil à gente comum partilhar do Paraíso com
os monges. Essa mudança se explica através de dois fatores principais -
a concepção de Deus se tornou mais amorosa e benévola, e os doutores
das faculdades de teologia, especialmente os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humanismo" title="Humanismo">proto-humanistas</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paris" title="Paris">Paris</a>, elaboraram e divulgaram o conceito do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Purgat%C3%B3rio" title="Purgatório">Purgatório</a>, que previa para após a morte uma estadia temporária num plano intermédio entre terra e céu onde as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alma" title="Alma">almas</a> seriam purificadas de seus <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado" title="Pecado">pecados veniais</a>, possibilitando seu acesso à beatitude algum tempo depois. No encerramento do século <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_de_Avalon" title="Hugo de Avalon">Hugo de Avalon</a> veio reforçar esse otimismo dizendo que o céu não era um destino exclusivo para os monges e autoridades da Igreja, e que no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ju%C3%ADzo_Final" title="Juízo Final">Juízo Final</a>
todos seriam julgados de acordo com sua observância dos princípios do
Cristianismo, e não do monasticismo. Francisco nasceu nesse momento de
abertura, e embora mantivesse em parte o modelo da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascese" title="Ascese">ascese</a> em renúncia pessoal do mundo, buscou a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Santifica%C3%A7%C3%A3o" title="Santificação">santificação</a> de toda a família humana em <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunh%C3%A3o" title="Comunhão">comunhão</a>
e em íntimo contato com seus semelhantes numa pregação itinerante
dentro dos centros urbanos, sem estar vinculado a nenhum núcleo
religioso fixo no espaço e sem submeter-se à clausura nem às armadilhas
da erudição.<sup class="reference" id="cite_ref-Robson_26-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Robson-26">[26]</a></sup> Num período em que o modelo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo" title="Feudalismo">feudal</a> entravam em declínio e emergia a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia" title="Burguesia">burguesia</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio" title="Comércio">mercantil</a> como grande força <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Economia" title="Economia">econômica</a>, tentou ensinar aos novos poderosos a responsabilidade social e os perigos que trazia sua riqueza, e aos miseráveis as <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Virtude" title="Virtude">virtudes</a>
e possibilidades espirituais ocultas em sua condição desfavorecida e
seu valor inalienável como filhos de Deus, mostrando a todos que a
religião podia ser fonte de alegria e não causa de opressão, e
apresentando novas alternativas de expressão para uma espiritualidade
que estava num processo de transição, o qual se não fosse iluminado por
seu exemplo de fraternidade e obediência estrita às instituições
religiosas estabelecidas poderia resultar num beco sem saída ou na
revolta <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cisma" title="Cisma">cismática</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-28"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-28">[28]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-29"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-29">[29]</a></sup>
Como observou Susan McMichaels, deve-se entender a renovação
franciscana da vida religiosa de seu tempo dentro de parâmetros
limitados, já que a Igreja Católica, mesmo nessa fase de mudança, ainda
era a principal força social da Europa, tinha autoridade sobre reis e
imperadores, e qualquer movimento excessivamente <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Heterodoxo" title="Heterodoxo">heterodoxo</a> facilmente era condenado como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia" title="Heresia">heresia</a> e seus membros, nesse caso, ficavam sujeitos a um destino de perseguição e morte.<sup class="reference" id="cite_ref-30"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-30">[30]</a></sup><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wenceslas_Hollar_-_St_Francis.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="170" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0c/Wenceslas_Hollar_-_St_Francis.jpg/220px-Wenceslas_Hollar_-_St_Francis.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Wenceslas_Hollar_-_St_Francis.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Wenzel_Hollar" title="Wenzel Hollar">Wenzel Hollar</a>: <i>São Francisco em retiro</i>, século XVII. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_de_Toronto" title="Universidade de Toronto">Universidade de Toronto</a>.</div>
</div>
</div>
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GiottoArezzo.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="255" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/91/GiottoArezzo.jpg/220px-GiottoArezzo.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:GiottoArezzo.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Giotto: <i>Expulsão dos demônios de Arezzo</i>, 1297-1299. Basílica de São Francisco de Assis, Assis.</div>
</div>
</div>
Por fim, ao estudar a biografia de um santo, a pesquisa moderna se depara constantemente com o problema de como encarar seus <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Milagre" title="Milagre">milagres</a> e outros prodígios que se lhe atribuem. Roger Sorrell lembra que os relatos que envolvem o controle <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Taumaturgo" title="Taumaturgo">taumatúrgico</a> das forças naturais e dos seres irracionais são frequentemente descartados hoje como fruto de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alucina%C3%A7%C3%A3o" title="Alucinação">alucinação</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fantasia_%28psicologia%29" title="Fantasia (psicologia)">fantasia</a> ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Supersti%C3%A7%C3%A3o" title="Superstição">superstição</a>, mas essa postura impede uma apreciação correta do <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ethos" title="Ethos">ethos</a></i> ascético e <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADstico" title="Místico">místico</a>, e é irrelevante para o contexto histórico. Esse <i>ethos</i>
envolvia a crença de que o mundo poderia ter sua harmonia restaurada
através de uma vida de acordo com o mandamento divino. O antigo asceta <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%A3o_do_Deserto" title="Antão do Deserto">Santo Antônio do Deserto</a> dizia que a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Cria%C3%A7%C3%A3o_%28teologia%29" title="Criação (teologia)">Criação</a>
era um livro onde podia ler as palavras de Deus, e essa opinião era
comum entre vários outros místicos. Nesse sentido, se o asceta estava em
harmonia com Deus, se tornava possível um diálogo efetivo e inteligível
com todo o mundo criado, e a natureza aparentemente hostil e muda para o
homem comum se tornava amistosa e responsiva para o místico em comunhão
divina. A <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia" title="Psicologia">psicologia</a>
moderna também diz coisa semelhante quando afirma que a reação de uma
pessoa ao seu ambiente reflete seu estado psíquico interior. Francisco
de Assis se insere nessa longa linhagem de santos ascetas, taumaturgos e
místicos; certamente estava familiarizado com as histórias dos santos
antigos, a própria Assis dera nascimento a vários santos e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1rtir" title="Mártir">mártires</a> antes dele, e, leitor assíduo da <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia" title="Bíblia">Bíblia</a></i>, em especial do <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento" title="Novo Testamento">Novo Testamento</a></i>, devia também conhecer passagens que referem à integração entre as criaturas e o Criador, como em <i>Romanos</i> I:20: <i>"Porque
as coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno
poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas
coisas que estão criadas..."</i>, ou em <i>Timóteo</i> IV:4-5: <i>"Porque
toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo
recebida com ações de graças. Porque pela palavra de Deus e pela oração é
santificada"</i>. Para o seu tempo o milagroso era parte integrante da
verdade corrente. Por outro lado, muitos dos fenômenos maravilhosos
encontrados nas narrativas sobre a sua vida, se não eram explicáveis
naquele tempo, poderiam sê-lo hoje, com a ressalva de que mesmo a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncia" title="Ciência">ciência</a>
e a psicologia, por avançadas que estejam atualmente, ainda não são
capazes de explicar todos os fenômenos naturais do mundo ou os da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mente" title="Mente">mente</a>, e o problema permanece, pois, irresolvido.<sup class="reference" id="cite_ref-31"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-31">[31]</a></sup><br />
<h2>
<span class="mw-headline" id="As_fontes_documentais_primitivas_e_a_historiografia_moderna">As fontes documentais primitivas e a historiografia moderna</span></h2>
Francisco deixou escritos, que apesar de poucos e sucintos são uma
fonte de grande importância para o conhecimento de suas ideias e
objetivos, mas ele não escreveu sua própria história e foi sempre muito
avesso a relatar sua vida privada, tarefa que ficou para seus biógrafos.
Diversos daqueles documentos são de autoria controvertida, e são-lhe
atribuídos mais pela tradição do que por qualquer outro motivo, não
havendo provas que os autentiquem. É o caso da famosa <i>Epistola ad populorum rectores</i> (Carta aos governantes dos povos) e o da <i>Epistola ad fratrem Antonium</i>
(Carta ao Irmão Antônio de Pádua). O seu conteúdo, no contexto do
pensamento franciscano mais reconhecido, é pouco congruente. A primeira é
uma admonição <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Apocalipse" title="Apocalipse">apocalíptica</a>, mas se a preparação para o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ju%C3%ADzo_Final" title="Juízo Final">Juízo Final</a>
era uma preocupação para Francisco, não há evidência de que ele o
considerasse um evento iminente, como o texto da carta sugere. Quanto à
segunda, a aprovação que faz do estudo teológico erudito não parece
concordar com a marcada inclinação de Francisco para a simplicidade.
Seja como for, sua autenticidade é um problema ainda em aberto. A <i>Regula</i>
(Regra primitiva) da Ordem, que escreveu de próprio punho entre 1209 e
1210, teve seu original perdido, e a reconstituição que foi feita mais
tarde é, assim, incerta, mas crê-se que trechos dela sobrevivam em pelo
menos três fontes secundárias, o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3dice" title="Códice">códice</a> fragmentário da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_de_Worcester" title="Catedral de Worcester">Catedral de Worcester</a>, a <i>Explicação da Regra</i> escrita por <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hugo_de_Digne" title="Hugo de Digne">Hugo de Digne</a> entre 1245 e 1255, e a <i>Vita secunda Sancti Francisci</i>, de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Celano" title="Tomás de Celano">Tomás de Celano</a>, além de ter sido a fonte básica para a elaboração da <i>Regula non bullata</i> (Regra não bulada) e da <i>Regula bullata</i> (Regra bulada). Também autógrafa é a <i>Benedictio fratri Leoni data</i> (Bênção ao irmão Leo), e que está preservada na Basílica de Assis. Seu <i>Testamentum</i>
(Testamento) deve ser autêntico, ainda que ditado a outrem, e nele ele
faz uma apologia do trabalho cotidiano e manual, expressando o desejo de
que todos os Irmãos trabalhassem como ele de forma honesta. Também
parece estar fora de dúvida sua autoria do <i>Cantico di frate Sole</i> (Cântico do irmão Sol), que é uma bela demonstração de sua veia <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo" title="Misticismo">mística</a> e também de seu talento poético, mas outros <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poema" title="Poema">poemas</a> que ele, segundo a tradição, escreveu em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_italiana" title="Língua italiana">italiano</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim" title="Latim">latim</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_francesa" title="Língua francesa">francês</a>, foram perdidos.<sup class="reference" id="cite_ref-Goff2_32-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff2-32">[32]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Pedroso_33-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Pedroso-33">[33]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Roest_34-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Roest-34">[34]</a></sup> Suas <i>Admoestações</i>,
uma coleção de 28 textos curtos, podem ter sido escritas a partir de
suas próprias palavras, mas o texto em si muito provavelmente não é de
sua lavra. O fragmento <i>Audite, poverelle</i> (Ouvi, pobrezinhas),
escrito para as Clarissas, descoberto em 1976 em dois manuscritos do
século XIV, parece ser autêntico, do mesmo modo que a <i>Forma vivendi Sanctae Clarae data</i> (Forma de vida para Santa Clara) e a <i>Ultima voluntas Sanctae Clarae scripta</i> (Última vontade para Santa Clara), que sobreviveram em cópias de Santa Clara inclusas em sua própria <i>Regra</i>.
Também sobrevivem um punhado de cartas a destinatários diversos,
orações e fragmentos vários, e embora sua autenticidade seja debatida e
se encontrem registrados apenas em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito" title="Manuscrito">manuscritos</a> posteriores, muitos desses textos são considerados originais.<sup class="reference" id="cite_ref-Pedroso_33-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Pedroso-33">[33]</a></sup> A vastamente popular <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ora%C3%A7%C3%A3o_de_S%C3%A3o_Francisco_de_Assis" title="Oração de São Francisco de Assis">Oração de São Francisco</a></i>, a que inicia com as palavras <i>Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz...</i>, não é de sua autoria, tendo sido escrita em 1913 e publicada em um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Magazine" title="Magazine">magazine</a> francês anonimamente.<sup class="reference" id="cite_ref-35"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-35">[35]</a></sup><br />
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Manuscrito_de_s_francisco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="297" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/47/Manuscrito_de_s_francisco.jpg/220px-Manuscrito_de_s_francisco.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Manuscrito_de_s_francisco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Carta autógrafa de S. Francisco para o Irmão Leo</div>
</div>
</div>
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-22-_-_Verification_of_the_Stigmata.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="253" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ae/Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-22-_-_Verification_of_the_Stigmata.jpg/220px-Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-22-_-_Verification_of_the_Stigmata.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Giotto_-_Legend_of_St_Francis_-_-22-_-_Verification_of_the_Stigmata.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Giotto: <i>A verificação dos estigmas de São Francisco após sua morte</i>, 1297-1299. Basílica de São Francisco de Assis, Assis.</div>
</div>
</div>
A célebre <i>Legenda maior Sancti Francisci</i> (História de São
Francisco, 1263), de São Boaventura, que sobreviveu em inúmeras cópias,
não parece ser de muita utilidade. Apesar de ele a ter elaborado a
partir de fontes de primeira mão, sua preocupação com a harmonização da
comunidade franciscana e a ausência naquela época de métodos de
referência científica fazem dela um relato excessivamente poético e
fantasioso, quando não claramente parcial, da vida de Francisco. Se ela
tem um lugar garantido na tradição piedosa e devocional, no estudo
histórico acadêmico não sucede da mesma forma, e os peritos apontam nela
uma série de contradições, a evidência de uma compilação seletiva de
suas fontes e de um propósito de com ela criar uma imagem unificada e
positiva da Ordem segundo a visão original de Francisco, numa época em
que ela estava já agitada por dissidências internas e enriquecia a olhos
vistos. Entretanto, essa <i>Legenda</i> se tornou canônica, já que em
1266 o Capítulo Geral da Ordem se reuniu e decidiu que os irmãos não
deveriam ler nenhuma outra biografia que não essa, e determinou a
destruição de todas as outras que se haviam escrito até então, o que
causou a perda de muita documentação importante. No século XIV <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bartolomeu_de_Pisa" title="Bartolomeu de Pisa">Bartolomeu de Pisa</a>
escreveu um novo relato biográfico, aprovado pelo Capítulo Geral em
1399 como sendo o mais veraz, mas esta obra é considerada pela crítica
moderna literariamente medíocre e de pouco valor documental.
Afortunadamente a partir do século XVII foram sendo encontradas cópias
de outros documentos dados como perdidos, suprindo em parte a imensa
lacuna deixada pela supressão de fontes antigas em 1266.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._19-22_36-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._19-22-36">[36]</a></sup><br />
A <i>Vita prima Sancti Francisci</i> (Primeira biografia de São Francisco, 1228), de Celano, escrita a pedido do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Greg%C3%B3rio_IX" title="Papa Gregório IX">papa Gregório IX</a>, foi resumida pelo autor em 1230 sob o nome de <i>Legenda ad usum chori</i>,
mas apesar de ser uma obra de refinado estilo, ela padece também de
parcialidade. Celano novamente foi chamado em 1244 para escrever uma
versão ampliada da <i>Vita prima</i>, dando outras informações trazidas
por frades que haviam conhecido bem a Francisco e integravam seu
primeiro círculo de associados, como Rufino, Leo e Angelo, o que
resultou na <i>Vita secunda Sancti Francisci</i> (1245). Esta nova
versão foi concebida numa linha rigorista, sem enfatizar os milagres do
santo e tentando oferecer uma visão de sua trajetória mais de acordo com
a que ele mantivera em vida, de certa forma atendendo melhor ao
critério de verdade histórica apreciado contemporaneamente. Mas a obra
não teve especial aceitação na sua época, pois era grande o desejo de
todos por narrações fantásticas e maravilhosas, de modo que mais uma vez
Celano foi convocado ao trabalho, desta vez para escrever o <i>Tractatus de Miraculis Sancti Francisci</i> (Tratado sobre os Milagres de São Francisco), de 1253.<sup class="reference" id="cite_ref-Pedroso_33-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Pedroso-33">[33]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._19-22_36-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._19-22-36">[36]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-37"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-37">[37]</a></sup><br />
Outras fontes importantes são a <i>Legenda trium sociorum</i> (História dos três companheiros, 1246), anônima, uma compilação de material heterogêneo; o <i>Actus beati Francisci et sociorum ejus</i> (Atos do beato Francisco e seus companheiros, c. 1331-1337), de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ugolino_de_Montegiorgio" title="Ugolino de Montegiorgio">Ugolino de Montegiorgio</a>, podendo incluir material original do Irmão Leo; o breve épico <i>Sacrum commercium beati Francisci cum domina Pauperate</i>
(A sacra aliança entre São Francisco e a Senhora Pobreza, c. 1260 -
1270?), que deriva de um tema caro a Francisco; a coleção informal de
episódios da vida de Francisco conhecida como <i>I Fioretti di San Francesco</i> (Florilégio de São Francisco, c. 1340), uma reelaboração livre do <i>Actus</i> que se tornou muito popular; o <i>Speculum perfectionis</i> (Espelho de perfeição, 1318, duas versões), o mais copiado depois da <i>Legenda maior</i>; a <i>Compilação de Assis</i> (1310-1312, com sua variante a <i>Legenda perusina</i>), e por fim a <i>Legenda antiqua</i>
(História antiga), quase certamente de autoria do Irmão Leo. Existem
ainda algumas outras fontes primitivas, mas em sua maioria são
derivações dessas já citadas.<sup class="reference" id="cite_ref-Le_Goff.2C_pp._19-22_36-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Le_Goff.2C_pp._19-22-36">[36]</a></sup><br />
No final do século XIX, já dispondo de uma <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Metodologia" title="Metodologia">metodologia</a> e de uma visão <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Historiografia" title="Historiografia">historiográfica</a>
mais científica e consistente, os estudiosos começaram um trabalho de
revisão do material antigo disponível. O primeiro estudo nesses moldes
foi publicado em 1894 pelo <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Protestante" title="Protestante">protestante</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Sabatier" title="Paul Sabatier">Paul Sabatier</a>, em sua <i>Vida de São Francisco de Assis</i>,
e desde então eles se multiplicaram de forma abundante. No início do
século XX toda a literatura biográfica e folclórica escrita em torno de
Francisco nos séculos XIII e XIV que foi recuperada, foi compilada por
eruditos franciscanos no <i>Analecta Franciscana</i>, de mais de 800
páginas, mas para os estudiosos modernos essas fontes primitivas, apesar
de essenciais e incontornáveis, apresentam diversos problemas que as
impedem de ser consideradas inteiramente fidedignas, principalmente pela
incerteza sobre a datação da maioria delas, por suas contradições e
imprecisões, por adornarem as passagens da sua vida com uma profusão de
lendas maravilhosas cuja comprovação se faz muito difícil, e por muito
frequentemente o retratarem apenas como um <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Her%C3%B3i" title="Herói">herói</a>
da fé, com escassa menção aos problemas que a Ordem enfrentava em sua
morte e aos seus conflitos com a Igreja estabelecida, e colorindo seu
caráter com apreciações carregadas de emocionalismo. Embora se acredite
que não haja motivos importantes para se duvidar da pureza das intenções
e da vida de Francisco, nem de sua importância para a história da
religião Católica e para a devoção moderna, toda a substância dos
relatos parece ser pouco objetiva.<sup class="reference" id="cite_ref-38"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-38">[38]</a></sup><br />
<h2>
<span class="mw-headline" id="O_legado_de_suas_ideias_e_de_seu_exemplo_de_vida">O legado de suas ideias e de seu exemplo de vida</span></h2>
A fama de santidade que granjeou em vida e perdura até os dias de
hoje não decorreu de grandes manifestações de erudição religiosa, que
jamais fez questão de possuir, e tampouco de seus milagres, que não
obstante foram muitos e impressionantes, mas do seu exemplo de uma vida
de completa dedicação ao próximo, dedicação que era animada por uma
compreensão profunda, uma sinceridade espontânea, uma simplicidade
autêntica em todas as coisas, qualidades banhadas de uma calorosa
fraternidade, simpatia e caridade. Todos os seus primeiros biógrafos
ressaltam esses aspectos de seu caráter, e por esses motivos sua figura é
também admirada por muitos fora da esfera do Catolicismo.<sup class="reference" id="cite_ref-Goff2_32-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Goff2-32">[32]</a></sup>
Na visão de seus contemporâneos ele era o mais perfeito seguidor de
Jesus Cristo, e sua presença em qualquer cidade era sempre um
acontecimento, enquanto que seus irmãos eram tidos na mais alta estima
por muitos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prelado" title="Prelado">prelados</a> importantes e autoridades civis. Para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Jacques_de_Vitry" title="Jacques de Vitry">Jacques de Vitry</a>, bispo de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre_%28Israel%29" title="Acre (Israel)">Acre</a>, sua aparição foi o consolo de um século corrupto,<sup class="reference" id="cite_ref-39"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-39">[39]</a></sup> e na bula <i>Mira circa nos</i> de sua canonização foi descrito como aquele que entrou no céu <i>"precedendo muitos dotados de ciência, ele que deliberadamente era sem ciência e sabiamente ignorante"</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-40"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-40">[40]</a></sup><br />
A despeito das críticas a que ele é ocasionalmente submetido, que o acusam de obscurecer a figura do próprio Jesus,<sup class="reference" id="cite_ref-Wolf_41-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Wolf-41">[41]</a></sup> e das dúvidas que às vezes surgem sobre sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_mental" title="Saúde mental">sanidade mental</a> em vista de seu caráter emocional arrebatado, suas oscilações entre extremos de intensa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Euforia" title="Euforia">euforia</a> quando falava de Deus e de profunda tristeza quando observava suas supostas fraquezas, sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagina%C3%A7%C3%A3o" title="Imaginação">imaginação</a> exuberante e pelas constantes visões e revelações que alegava ter,<sup class="reference" id="cite_ref-42"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-42">[42]</a></sup>
para Kenneth Wolf sua enorme importância histórica e espiritual se
confirma na abundante literatura devocional e erudita que é
continuamente produzida sobre ele nos tempos recentes, e assinala que
mesmo os acadêmicos laicos, por mais distanciados que procurem se manter
de uma análise emocional e adulatória de sua vida e obras, acabam com
frequência por reconduzí-lo ao pedestal de onde o baixaram para seus
estudos científicos.<sup class="reference" id="cite_ref-Wolf_41-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Wolf-41">[41]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="As_virtudes.2C_a_disciplina_e_o_relacionamento_entre_os_irm.C3.A3os">As virtudes, a disciplina e o relacionamento entre os irmãos</span></h3>
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Marriage_of_st_Francis_with_Lady_Poverty--Sassetta--Musee_Conde.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="372" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fa/Marriage_of_st_Francis_with_Lady_Poverty--Sassetta--Musee_Conde.jpg/220px-Marriage_of_st_Francis_with_Lady_Poverty--Sassetta--Musee_Conde.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Marriage_of_st_Francis_with_Lady_Poverty--Sassetta--Musee_Conde.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sassetta" title="Sassetta">Sassetta</a>: <i>Casamento de São Francisco com a Senhora Pobreza</i>, 1437-44. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_Cond%C3%A9" title="Museu Condé">Museu Condé</a>. (As duas outras figuras femininas representam a Obediência e a Castidade).</div>
</div>
</div>
Para Francisco a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pobreza" title="Pobreza">pobreza</a>,
a "Senhora Pobreza" que ele costumava dizer ter desposado, não era um
objetivo, mas antes um instrumento pelo qual se podia obter a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Purifica%C3%A7%C3%A3o" title="Purificação">purificação</a>
necessária para a habitação de Deus no interior de cada um e para a
perfeita comunhão com o semelhante, metas frente às quais todas as
outras considerações eram subordinadas. O outro instrumento privilegiado
para isso era a imitação do exemplo de vida dado por Cristo nos
Evangelhos, e para tanto a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Obedi%C3%AAncia" title="Obediência">obediência</a>
era fundamental. Cristo fora pobre, e assim os irmãos também o seriam, e
ela devia ser entendida por todos os seus companheiros não só como uma
disciplina de <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ascetismo" title="Ascetismo">ascetismo</a> em si, mas como fonte de verdadeira <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gra%C3%A7a" title="Graça">graça</a> e alegria.<sup class="reference" id="cite_ref-43"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-43">[43]</a></sup><br />
Mas além da pobreza exterior, comandada expressamente na sua <i>Regra primitiva</i>,
que proibia os monges até de andarem calçados e possuírem domicílio
fixo, Francisco enfatizava a pobreza interior, entendida no despojamento
de toda pretensão a aquisições intelectuais e mesmo morais e
espirituais, consideradas como formas dissimuladas de obter domínio
sobre os outros e como expressões de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Orgulho" title="Orgulho">orgulho</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo" title="Individualismo">individualismo</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-Lachance.2C_pp._68-72_44-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Lachance.2C_pp._68-72-44">[44]</a></sup>
Por outro lado, Wolf aponta para alguns paradoxos em suas posições
sobre a pobreza, e para ele parece claro que Francisco assumiu a pobreza
neste mundo para ser investido de riquezas no céu. Além disso, o autor
sugere que seu exemplo pouco fez para mudar a mentalidade de seus
contemporâneos sobre a pobreza da população em geral ou para chamar a
atenção para as vantagens da pobreza como um modo de vida, e ele parece
ter-se tornado involuntariamente o destinatário da maior parte das
esmolas e doações na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Ambria" title="Úmbria">Úmbria</a>,
cujos doadores estavam possivelmente mais interessados nos ganhos
secundários que deviam advir do apoio a um grande e famoso santo,
deixando os outros pobres, que não haviam escolhido voluntariamente sua
própria pobreza, ainda entregues à própria sorte.<sup class="reference" id="cite_ref-Wolf_41-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Wolf-41">[41]</a></sup>
Entretanto, Voegelin considera que foi uma escolha sábia ele ter
buscado imitar antes a pobreza e os sofrimentos de Cristo, ou seja, o
seu lado eminentemente humano, uma vez que a tentativa de imitá-lo em
sua glória teria sido impossível. Fez, desse modo, o que estava dentro
do alcance de um homem fazer diante de um modelo ideal que em sua
natureza mais íntima era excessivamente <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Transcendental" title="Transcendental">transcendental</a> para ser transposto para o mundo da vida objetiva.<sup class="reference" id="cite_ref-Voegelin_45-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Voegelin-45">[45]</a></sup><br />
Dentro das suas práticas de austeridade era dada atenção especial ao <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corpo_humano" title="Corpo humano">corpo humano</a>, a quem ele chamou de "Irmão Burrico", pois ao mesmo tempo em que ele era um inimigo e uma grande fonte de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pecado" title="Pecado">pecado</a>, também era um instrumento para a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Salva%C3%A7%C3%A3o" title="Salvação">salvação</a>
por ser o único veículo através do qual se podia levar a cabo todo o
trabalho, e era ainda o campo de batalha onde se efetuava a luta
espiritual, e por isso devia ser constantemente mantido sob estrita
vigilância e disciplina férrea. Por outro lado, assim como Cristo
suportara benignamente as grandes dores de sua Paixão, todas as aflições
e doenças corporais deviam ser aceitas com paciência e alegria e
encaradas como formas de purificação, o que incluía a resistência às
urgências sexuais, preservando-se completa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Castidade" title="Castidade">castidade</a>, e aos apelos da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gula" title="Gula">gula</a>
e do desejo por confortos físicos. Mas também o corpo era visto como
uma maravilha, uma das formas de expressão da bondade e da beleza de
Deus, já que segundo as <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Escrituras" title="Escrituras">Escrituras</a>
o homem fora feito à imagem e semelhança da divindade, e seu corpo,
depois de purificado, havia de ser o templo vivo do Deus vivo.<sup class="reference" id="cite_ref-Roest_34-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Roest-34">[34]</a></sup><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Colantonio_002.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="262" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/fb/Colantonio_002.jpg/220px-Colantonio_002.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Colantonio_002.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Niccol%C3%B2_Antonio_Colantonio" title="Niccolò Antonio Colantonio">Niccolò Antonio Colantonio</a>: <i>São Francisco dando a Regra para as suas Ordens</i>, c. 1440-1470. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_de_Capodimonte" title="Museu de Capodimonte">Museu de Capodimonte</a>.</div>
</div>
</div>
Como administrador da Ordem era benevolente, exuberante e caloroso no trato, almejava uma observância voluntária da <i>Regra</i>
e quando necessário exigia a obediência, mas com doçura, persuasão e
humor; era brando no apontar as faltas de seus companheiros e perspicaz
ao encontrar sempre o corretivo mais proveitoso, estimulava a
independência, a sinceridade e a criatividade dos irmãos, fomentava a
harmonia entre todos e contraindicava grandes exercícios de ascese; era
rigoroso sobretudo consigo mesmo, imaginando sempre novas formas de
autonegação, impondo-se inúmeras <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mortifica%C3%A7%C3%A3o" title="Mortificação">mortificações</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Penit%C3%AAncia" title="Penitência">penitências</a> por deslizes mínimos, e acusando-se repetidamente de fraqueza e indignidade e uma multidão de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADcio" title="Vício">vícios</a> que só ele percebia em si.<sup class="reference" id="cite_ref-Benton_27-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Benton-27">[27]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-46"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-46">[46]</a></sup><br />
Dos leigos, que não haviam feito <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_%28sacramento%29" title="Ordem (sacramento)">votos sagrados</a>,
não esperava tanta disciplina, e Francisco em vez de denunciar e
condenar seus hábitos, como faziam outras Ordens, buscava que as
atividades do mundo não fossem suprimidas, antes, que fossem realizadas
num espírito de reverência para com o Criador de todas as coisas, o que
se estendia para a <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_sexual" title="Ato sexual">atividade sexual</a>, mas a ser realizada preferencialmente dentro do <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Matrim%C3%B4nio" title="Matrimônio">estado conjugal</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-47"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-47">[47]</a></sup> Apesar de prescrever aos irmãos que mantivessem distância das mulheres, não parece ter nutrido <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito" title="Preconceito">preconceitos</a>
contra elas; a separação de sexos nas Ordens religiosas era uma praxe,
assim como o celibato, dessa forma a distância era uma medida de
precaução contra as tentações da carne; além disso foi um grande devoto
da <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Virgem_Maria" title="Virgem Maria">Virgem Maria</a>,
parece ter mantido uma relação afetiva especial para com Santa Clara,
vendo nela ainda uma liderança natural e uma continuadora de sua obra, e
em seus escritos, bem como nos dos seus biógrafos, abundam referências a
ele e aos irmãos como mães uns dos outros, como esposas de Jesus e como
<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gestante" title="Gestante">gestantes</a> do espírito de Deus, numa <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Simbologia" title="Simbologia">simbologia</a> reversa que era comum no seu tempo e não causava surpresa.<sup class="reference" id="cite_ref-48"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-48">[48]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-49"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-49">[49]</a></sup><br />
Entre os irmãos era proibida toda observação de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia" title="Hierarquia">hierarquia</a>
salvo para com os superiores indicados regularmente e para com o papa,
mas eram obrigados a servir uns aos outros à primeira necessidade e sem
questionamento, incluindo o dever de lavarem os pés uns dos outros como
forma de praticar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Humildade" title="Humildade">humildade</a>. Não deviam expressar críticas ou emitir julgamentos nem entre si nem dirigí-los para as outras pessoas, nem combater os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia" title="Heresia">heréticos</a>, não podiam se envolver em querelas, nem devolver insultos ou agressões físicas. Ao contrário, deviam <i>"ser meigos, pacíficos e despretensiosos, gentis e humildes, falando com todos educadamente"</i>. Francisco foi o primeiro na história do Cristianismo a chamar sua comunidade de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Fraternidade" title="Fraternidade">fraternidade</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-Lachance.2C_pp._68-72_44-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Lachance.2C_pp._68-72-44">[44]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Brooke_50-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Brooke-50">[50]</a></sup><br />
Depois de sua conversão alimentou sempre desconfiança contra os
estudos eruditos, ele próprio recebeu em sua juventude uma educação
medíocre e jamais foi ordenado <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdote" title="Sacerdote">sacerdote</a>, não podendo celebrar a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Missa" title="Missa">missa</a>, permanecendo apenas como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Di%C3%A1cono" title="Diácono">diácono</a>
por outorga especial de Inocêncio III, e alertou seus companheiros
várias vezes para não se basearem em preceitos derivados de
interpretações individuais de textos sagrados, mesmo aquelas emanadas do
alto <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Clero" title="Clero">clero</a> e dos doutores sacros. Considerava o texto da <i><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia" title="Bíblia">Bíblia</a></i>
impecável e inalterável, pois, de acordo com a tradição de sua época,
fora ditado diretamente por Deus e não carecia assim que fosse corrigido
ou <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1frase" title="Paráfrase">parafraseado</a>,
e da mesma forma envidou esforços para que seus próprios escritos não
fossem reinterpretados ou adulterados por terceiros - não obstante seus
cuidados, sua <i>Regra primitiva</i> foi reformada várias vezes contra a sua vontade e seu <i>Testamento</i>, que havia sido dado como um complemento à <i>Regra</i> para ser lido sempre que a <i>Regra</i> o fosse, foi desautorizado pelo papa poucos anos depois de sua morte.<sup class="reference" id="cite_ref-Burr_15-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Burr-15">[15]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Kleinberg_51-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Kleinberg-51">[51]</a></sup><br />
Dessa forma, sem estudos profundos, atendo-se literalmente à palavra escrita na <i>Bíblia</i> e observando à risca o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ritual" title="Ritual">ritual</a>
elaborado pela Igreja constituída, sua religiosidade, segundo Raoul
Manselli, se colocava absolutamente numa dimensão originária do nível
popular, como se podia esperar do povo comum de seu tempo e no seu caso
de um filho de mercador, ainda que ela tenha sido extraordinariamente
enriquecida com sua própria e intensa experiência do fenômeno religioso e
com sua <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Intui%C3%A7%C3%A3o" title="Intuição">intuição</a>
pessoal - ou com o auxílio das revelações que recebia - para dar-lhe
sentido prático, e foi essa sua contribuição adicional a uma tradição já
estabelecida que deu originalidade para o movimento que ele iniciou.<sup class="reference" id="cite_ref-52"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-52">[52]</a></sup><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Habito_de_s_francisco.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="169" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/01/Habito_de_s_francisco.jpg/220px-Habito_de_s_francisco.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Habito_de_s_francisco.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
O hábito de São Francisco, todo remendado de trapos, preservado na Basílica de Assis</div>
</div>
</div>
Sua insistência na pobreza total - não só individualmente, mas para a
Ordem também - na simplicidade em tudo e no rigor da disciplina foi o
maior foco de discórdia na consolidação interna de seu grupo, e foi
vista pela comunidade laica de sua região como um elemento de subversão
social; ainda em sua vida ela foi posta em <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Xeque_%28xadrez%29" title="Xeque (xadrez)">xeque</a>
por seus irmãos e com ainda mais força pela alta hierarquia católica,
que sentiu-se ameaçada na perspectiva de que a extrema pobreza
franciscana fosse tomada como um sinal de pureza maior do que a da
própria Igreja, e que isso fosse usado por aqueles que combatiam a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3o_pol%C3%ADtica" title="Corrupção política">corrupção</a> do clero em detrimento da instituição.<sup class="reference" id="cite_ref-Brooke_50-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Brooke-50">[50]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Kleinberg_51-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Kleinberg-51">[51]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-53"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-53">[53]</a></sup>
A exigência acabou por ser em muito atenuada, contra a sua vontade
expressa, e menos de um século depois de seu falecimento a Ordem dos
Franciscanos já era tão rica quanto as outras Ordens e muitos de seus
membros haviam se tornado grandes doutores eruditos e ocupantes de
importantes cargos na Igreja e nas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade" title="Universidade">universidades</a>, com o resultado da perda de grande parte de seu <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Carisma" title="Carisma">carisma</a>
original e o surgimento de sentimentos de desilusão e cinismo em larga
escala. Segundo a opinião de Kleinberg & Todd, a "domesticação" dos
franciscanos e sua inserção definitiva no esquema monástico-clerical
padrão foi um dos fatores que levaram a uma radical queda do prestígio
da Igreja na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Idade_M%C3%A9dia" title="Idade Média">Idade Média</a> tardia,<sup class="reference" id="cite_ref-Kleinberg_51-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Kleinberg-51">[51]</a></sup>
mas seu exemplo de fraternidade e de engajamento autêntico com a vida
dos pobres tem presentemente um grande valor inspiracional para os <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_liberta%C3%A7%C3%A3o" title="Teologia da libertação">teólogos da libertação</a> em suas lutas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica" title="Política">políticas</a> no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_Mundo" title="Terceiro Mundo">Terceiro Mundo</a>.<sup class="reference" id="cite_ref-54"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-54">[54]</a></sup><br />
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 302px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:07scenes_of_St_Francis_life_-Benozzo_Gozzoli.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="239" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/6f/07scenes_of_St_Francis_life_-Benozzo_Gozzoli.jpg/300px-07scenes_of_St_Francis_life_-Benozzo_Gozzoli.jpg" width="300" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:07scenes_of_St_Francis_life_-Benozzo_Gozzoli.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Benozzo_Gozzoli" title="Benozzo Gozzoli">Benozzo Gozzoli</a>: <i>Pregação de São Francisco aos animais e aos homens</i>, 1452. <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Convento_de_S%C3%A3o_Fortunato" title="Convento de São Fortunato">Convento de São Fortunato</a>, Montefalco.</div>
</div>
</div>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Pregador_e_pacificador">Pregador e pacificador</span></h3>
Os testemunhos de época relatam que seu estilo de pregação era direto e simples, usando o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vern%C3%A1culo" title="Vernáculo">vernáculo</a>,
longe da eloquência sacra de seu tempo, mas afirmam que sua sinceridade
e compreensão das dificuldades da vida popular, sua habilidade em
evocar imagens ilustrativas vivazes em pequenas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Par%C3%A1bola" title="Parábola">parábolas</a>
ou histórias retiradas de suas experiências do cotidiano entre o povo, e
sua capacidade de apresentar a doutrina cristã de forma inteligível,
faziam que seu discurso tivesse um efeito persuasivo profundo. Também
fazia uso do humor e de uma atuação que tinha muito de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Teatro" title="Teatro">teatral</a>, a fim de que a mensagem se fizesse mais acessível e atraente,<sup class="reference" id="cite_ref-Kleinberg_51-3"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Kleinberg-51">[51]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-55"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-55">[55]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-56"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-56">[56]</a></sup>
e usualmente solicitava permissão da autoridade religiosa local para
iniciar sua fala ao povo. Às vezes acompanhava a pregação com o canto de
<a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Hino_%28can%C3%A7%C3%A3o%29" title="Hino (canção)">hinos</a> sacros, alguns compostos em letra e música por ele mesmo, e chamava a si e seus irmãos de "os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Menestrel" title="Menestrel">menestréis</a> de Deus".<sup class="reference" id="cite_ref-57"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-57">[57]</a></sup><br />
Sua paciência e bondade para com todos fizeram com que fosse
procurado constantemente por pessoas de todas as posições sociais que
iam a ele em busca de conselho e orientação, e a todos instruía na
melhor forma de alcançar a salvação na condição em que se encontravam,
regozijando-se em ver que suas palavras amiúde davam frutos positivos e
que os costumes se iam reformando gradualmente. No florido estilo de sua
<i>Vita prima</i> Celano afirma que em virtude de sua presença e
atuação em pouco tempo toda a Úmbria se havia transformado, e se tornara
um lugar mais aprazível.<sup class="reference" id="cite_ref-Robson_26-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Robson-26">[26]</a></sup>
Francisco desejava acima de tudo que os irmãos pregassem através do
exemplo pessoal, conseguido na imitação do exemplo de Cristo, e o modelo
monástico que ele implementou representa uma transição entre o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Monasticismo" title="Monasticismo">monasticismo</a> medieval <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Clausura" title="Clausura">enclausurado</a> e as novas formas de vida <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3stolo" title="Apóstolo">apostólica</a>
que mais tarde se consolidaram, mais abertas para o mundo exterior e
mais dedicadas ao serviço prático para com os necessitados, e fez essa
reforma sem jamais ter pretendido ser um reformador. Outra de suas
contribuições foi a de enfatizar a paz, a tolerância, o respeito e a
concórdia, e ele sempre teve a convicção de que os irmãos deviam ser
pacificadores, o que deixou expresso em vários escritos e foi repetido
por seus biógrafos. Mesmo nas <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%B5es" title="Missões">missões</a> que enviou para entre os <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mu%C3%A7ulmanos" title="Muçulmanos">muçulmanos</a> fez recomendações para que os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mission%C3%A1rio" title="Missionário">missionários</a>
mantivessem uma postura de respeito para com as manifestações da
divindade em todos os credos e de sujeição às leis civis locais, e que
evitassem se envolver em disputas teológicas. Ele pessoalmente conseguiu
a paz em vários conflitos internos nas cidades italianas de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Arezzo" title="Arezzo">Arezzo</a>, <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Peruggia" title="Peruggia">Peruggia</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Siena" title="Siena">Siena</a>, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gubbio" title="Gubbio">Gubbio</a> e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Bolonha" title="Bolonha">Bolonha</a>,
e pouco antes de morrer, já gravemente enfermo, fez a paz entre o bispo
e o poder civil em Assis, o que não deixa de ter conotações simbólicas,
apontando para seu perene desejo de reconciliação entre a religião e o
mundo profano.<sup class="reference" id="cite_ref-58"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-58">[58]</a></sup><br />
Como Cristo recomendara a seus apóstolos que em cada casa em que entrassem dissessem <i>"Que a paz do Senhor esteja nesta casa"</i>, usualmente Francisco costumava iniciar e terminar suas prédicas com a proclamação da paz.<sup class="reference" id="cite_ref-59"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-59">[59]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-60"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-60">[60]</a></sup> A seus próprios seguidores, Francisco dissera: <i>"Assim como anunciais a paz pela boca, estejais certos de que a paz esteja em vossos corações"</i>. A saudação <i>Pax et bonum</i> (Paz e bem), que usava frequentemente, se tornou mais tarde o lema da sua Ordem<sup class="reference" id="cite_ref-61"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-61">[61]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-62"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-62">[62]</a></sup> e também da cidade de Assis.<sup class="reference" id="cite_ref-63"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-63">[63]</a></sup> Em 2002 o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_II" title="Papa João Paulo II">papa João Paulo II</a> presidiu uma cerimônia em Assis que reuniu duzentos líderes de vinte e quatro religiões para que fosse celebrado um <i>Dia Internacional de Preces para a Paz no Mundo</i>. Foi elaborado o documento <i>O Decálogo da Paz de Assis</i> e enviado para todos os <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Chefe_de_Estado" title="Chefe de Estado">Chefes de Estado</a> do mundo, e no encerramento da cerimônia todos trocaram o beijo da paz enquanto era cantado o <i>Cântico ao irmão Sol</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-64"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-64">[64]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="O_m.C3.ADstico">O místico</span></h3>
<div class="dablink">
<img alt="" height="17" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png" width="17" />Ver artigo principal: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Misticismo" title="Misticismo">Misticismo</a></div>
Segundo Bernard McGinn o elemento <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%ADstico" title="Místico">místico</a>
no Cristianismo é aquela parte da crença e das práticas que preparam e
conscientizam o indivíduo para aquilo que pode ser descrito como a
presença imediata e direta de Deus, mas para Paul Lachance o misticismo
pessoal de Francisco, parte tão proeminente de sua vida, até há pouco
tempo vinha sendo estudado quase apenas a partir das biografias escritas
sobre ele e das numerosas lendas criadas a seu respeito, com pouca
atenção ao que ele mesmo expressara em seus escritos ou fora registrado a
partir de suas próprias palavras - até onde é possível considerar a
documentação a ele atribuída como autêntica. Mesmo na <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tradi%C3%A7%C3%A3o_crist%C3%A3" title="Tradição cristã">tradição cristã</a>
que o considera, obviamente, um santo, poucas vezes ele é descrito como
um místico, e esse silêncio também se deve ao fato de que o estudo de
sua experiência interior é extremamente difícil, pois ele poucas vezes
falou diretamente no assunto e seus escritos dão apenas indicações
indiretas. Nisso ele seguiu na contramão da tendência de seu tempo entre
as outras Ordens religiosas, cuja literatura é muito mais abundante e
explícita a esse respeito, e seu modo de ser estava muito mais
relacionado com o dos cristãos primitivos, dos primeiros <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Padres_do_Deserto" title="Padres do Deserto">padres do deserto</a> e dos <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Patriarca_de_Alexandria" title="Patriarca de Alexandria">patriarcas do oriente</a>,
para quem as revelações autobiográficas eram coisa estranha. Um dos
documentos que dão uma primeira ideia sobre sua visão sobre a divindade é
a própria <i>Regra Primitiva</i>, o seu primeiro credo expresso em sua
pureza, a qual, embora perdido seu original, crê-se que sobreviva em
fragmentos dispersos entre vários <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuscrito" title="Manuscrito">manuscritos</a>.
Nesses trechos Deus é mostrado como criador, redentor e salvador, fonte
de todo o bem, e essência e objetivo último de todo o ser, sendo <i>"uno,
sem início e sem fim, imutável, invisível, indescritível, inefável,
incompreensível, insondável, bendito, digno de louvor, glorioso,
exaltado nas alturas, sublime, altíssimo, gentil, amável, deleitável e
totalmente desejável acima de tudo para sempre"</i>. Sua atitude diante desse Deus <i>"onipotente, santíssimo, altíssimo e supremo"</i> era de completa sujeição e entrega, movidas por um desejo intenso de <i>"amar, honrar, adorar, servir, louvar e bendizer, glorificar e exaltar, magnificar e agradecer"</i>,
e essas cadeias de adjetivos entusiásticos são comuns em todos os seus
escritos, e evidenciam que para Francisco Deus era essencialmente
inapreensível e maravilhoso sob todos os aspectos, e não deixa de ser
tocante o esforço que ele fazia para pelo menos em parte tentar
descrever o que não podia ser descrito e menos ainda transmitido a
outrem através de palavras.<sup class="reference" id="cite_ref-65"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-65">[65]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-66"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-66">[66]</a></sup><br />
<div class="thumb tright">
<div class="thumbinner" style="width: 302px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_Ecstasy_of_st_Francis--Sassetta.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="493" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/41/The_Ecstasy_of_st_Francis--Sassetta.jpg/300px-The_Ecstasy_of_st_Francis--Sassetta.jpg" width="300" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:The_Ecstasy_of_st_Francis--Sassetta.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sassetta" title="Sassetta">Sassetta</a>: <i>Êxtase de São Francisco</i>, 1437-44. Coleção particular, <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Floren%C3%A7a" title="Florença">Florença</a>.</div>
</div>
</div>
Na <i>Epistola ad Fideles II</i> (Segunda carta aos fiéis) ele enalteceu o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Sacramento_%28cristianismo%29" title="Sacramento (cristianismo)">sacramento</a> da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Eucaristia" title="Eucaristia">Eucaristia</a>, pelo qual tinha uma especial veneração em virtude de a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/H%C3%B3stia" title="Hóstia">hóstia</a> consagrada ser, segundo o <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Dogma" title="Dogma">dogma</a> católico, o próprio corpo de Cristo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Transubstancia%C3%A7%C3%A3o" title="Transubstanciação">transubstanciado</a>,
dado aos homens como uma lembrança perpétua de si mesmo e como dádiva
de seu amor, e enfatizou não tanto a simples imitação da vida e <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Via_Cr%C3%BAcis" title="Via Crúcis">paixão de Cristo</a>,
mas sim a importância da habitação do Deus vivo no interior de cada um
através da descrição dos benefícios recebidos por aquele que obtém esse
prêmio:<sup class="reference" id="cite_ref-Lachance.2C_pp._64-65_67-0"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Lachance.2C_pp._64-65-67">[67]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-68"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-68">[68]</a></sup><br />
<dl><dd>
<dl><dd><i>"O Espírito do Senhor descansará sobre eles e fará neles
habitação e morada. E serão filhos do Pai celeste, cujas obras fazem. E
são esposas, irmãos e mães de nosso Senhor Jesus Cristo. Somos esposas
quando a alma fiel se une a Jesus Cristo através do Espírito Santo.
Somos certamente irmãos, quando fazemos a vontade de seu Pai, que está
no céu. Somos mães quando o carregamos em nossos corações e corpos
através do amor e de uma consciência pura e sincera; damo-lo à luz
através de sua santa maneira de operar, a qual deve brilhar diante dos
outros como exemplo. Oh, quão glorioso, quão santo e portentoso é ter um
Pai no céu! Oh! como é santo ter um esposo consolador, belo e
admirável! Oh, quão santo e quão adorável, prazeroso, humilde,
tranquilo, doce, amável e desejável acima de todas as coisas ter tal
Irmão e Filho, que deu sua vida por suas ovelhas e orou ao Pai por nós
dizendo: 'Pai santo, guarda em teu nome os que me deste' !"</i><sup class="reference" id="cite_ref-69"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-69">[69]</a></sup></dd></dl>
</dd></dl>
Mesmo dando essas descrições indiretas de suas experiências místicas,
em nenhum de seus escritos ele as descreve objetivamente, e coube aos
seus biógrafos fazerem extrapolações e descrições mais vívidas, cuja
veracidade fica sempre sujeita ao imponderável da interpretação alheia.
Entretanto, em vários pontos desses documentos posteriores parece
sobreviver, discernível através da ornamentação literária, um reflexo
autêntico de como apareceram para ele suas visões e êxtases, ou como
suportou os frequentes ataques de seres demoníacos, tais como se narra
nos <i>Fioretti</i>, do qual um fragmento já foi exposto antes e que
descreve o abismo que ele via entre a magnificência de Deus e sua pessoa
miserável. De qualquer forma, suas contemplações frequentemente
revolviam em torno de trechos da Paixão que lia nos Evangelhos, e nesse
sentido ele deu nascimento a uma nova forma de misticismo, o "misticismo
Cristomimético" ou de imitação de Cristo, que Ewert Cousins chamou de
"misticismo do evento histórico", que consiste na lembrança de um evento
significativo do passado, na entrada em seu conteúdo <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Drama" title="Drama">dramático</a>
e na extração a partir dele de uma energia espiritual que eventualmente
transporta o contemplador além do evento para a união com Deus. Sua
própria estigmatização foi o corolário desse modo de meditar, e que
depois dele foi muito explorada por outros místicos como São Boaventura e
Santa Clara, e mais uma multidão de outros nos séculos seguintes.<sup class="reference" id="cite_ref-Roest_34-2"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Roest-34">[34]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-Lachance.2C_pp._64-65_67-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Lachance.2C_pp._64-65-67">[67]</a></sup><br />
Por fim, o outro aspecto importante a ser analisado no seu misticismo é sua intensa e amorosa relação com a <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Natureza" title="Natureza">natureza</a>, relação que o tornou modernamente em um patrono dos animais e do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Meio_ambiente" title="Meio ambiente">meio ambiente</a>.
Este aspecto é um dos que mais acusam a originalidade de sua concepção
de mundo em relação ao contexto de seu tempo. Embora muitas
características de seu misticismo não fossem novas, sendo encontradas
nas vidas de vários espirituais anteriores, outras eram inéditas até ali
- sua relação direta, pessoal e familiar com todos os elementos
constituintes da Criação, sua ênfase no caráter beneficente e não neutro
ou ambivalente de todas as coisas e seres do mundo natural, sua
exortação literal, e não <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria" title="Alegoria">alegórica</a>, a animais, plantas e objetos inanimados para que servissem e louvassem a Deus, sua proposta de que se criasse <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Legisla%C3%A7%C3%A3o" title="Legislação">legislação</a>
para que o povo alimentasse as aves selvagens no inverno no mesmo
espírito em que davam esmolas aos pobres, e a inclusão de animais na
celebração da missa. Para Francisco toda a Criação estava intimamente
interconectada, e para ele era fácil transitar de um nível espiritual
para outro e apreciar os múltiplos significados que extraía de sua
leitura do "livro da natureza".<sup class="reference" id="cite_ref-70"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-70">[70]</a></sup>
Eric Voegelin pensa que foi por descobrir e aceitar os mais baixos
estratos da Criação como partes do mundo dotadas de significado e
dignidade inerentes que ele se tornou uma das figuras mais importantes
da história ocidental.<sup class="reference" id="cite_ref-Voegelin_45-1"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-Voegelin-45">[45]</a></sup><br />
<div class="thumb tleft">
<div class="thumbinner" style="width: 222px;">
<a class="image" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Frankfurt_Liebfrauenkirche_Innenhof_Franziskus-Mosaik.jpg"><img alt="" class="thumbimage" height="217" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/7c/Frankfurt_Liebfrauenkirche_Innenhof_Franziskus-Mosaik.jpg/220px-Frankfurt_Liebfrauenkirche_Innenhof_Franziskus-Mosaik.jpg" width="220" /></a>
<br />
<div class="thumbcaption">
<div class="magnify">
<a class="internal" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Frankfurt_Liebfrauenkirche_Innenhof_Franziskus-Mosaik.jpg" title="Ampliar"><img alt="" height="11" src="http://bits.wikimedia.org/static-1.21wmf11/skins/common/images/magnify-clip.png" width="15" /></a></div>
Mosaico de Maria Ludgera Haberstroh ilustrando o Cântico das Criaturas, na Liebfrauenkirche, Innenhof</div>
</div>
</div>
Essa forma de ver o mundo ficou expressa com clareza no seu <i>Cântico ao irmão Sol</i>, ou <i>Cântico das Criaturas</i>,
onde chamou os ventos, o sol, a lua, o fogo e outros elementos do mundo
natural de irmãos e convidava a todos celebrarem juntos a maravilha do
mundo e servirem com alegria o seu autor. Neste <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Poema" title="Poema">poema</a>, que além de possuir altas qualidades <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica" title="Estética">estéticas</a> marcou o nascimento da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura" title="Literatura">literatura</a> <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Vern%C3%A1culo" title="Vernáculo">vernacular</a>
italiana, ele deu um testemunho ao mesmo tempo de sua visão integrada
da realidade e do amor que sentia por ela, o que transparece ainda em
diversos relatos posteriores de seus biógrafos e nas inúmeras histórias
onde os animais estão presentes como co-<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Protagonista" title="Protagonista">protagonistas</a>,
sempre tratados como irmãos e não raro doutrinados como se fossem
pessoas, aproximando-se dele espontaneamente mesmo quando selvagens e
dando sinais de compreenderem suas palavras ao obedecerem suas
instruções, e nas que contam como andava reverente sobre as rochas ou
admirava as flores cheio de júbilo, ou quando defendeu as árvores
recomendando aos lenhadores que não cortassem seus troncos muito
embaixo, a fim de que elas pudessem renascer.<sup class="reference" id="cite_ref-71"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-71">[71]</a></sup><sup class="reference" id="cite_ref-72"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-72">[72]</a></sup><br />
O <i>Cântico</i> também sintetiza o significado profundo e a função essencial da <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Prece" title="Prece">prece</a>
para Francisco, o de sempre glorificar a Deus e abençoar o mundo pela
palavra e pelo trabalho. A natureza para ele era digna de apreço e
admiração porque era uma expressão da divindade onipresente. Mas para <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonardo_Boff" title="Leonardo Boff">Leonardo Boff</a>
essa admiração não foi a causa central que o levou a reordenar e
purificar sua consciência, mas sim o resultado desse processo, e diz: <i>"Quem
quer que tente imitar romanticamente São Francisco em seu amor pela
natureza sem passar pelo ascetismo, pela autonegação, pela penitência e
pela cruz há de cair na mais profunda das ilusões"</i>.<sup class="reference" id="cite_ref-73"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-73">[73]</a></sup> Complementando essa ideia, numa leitura <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Psicol%C3%B3gica" title="Psicológica">psicológica</a> de sua vida, McMichaels vê sua experiência pessoal de um Deus <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Imanente" title="Imanente">imanente</a>, numa época em que a divindade era concebida apenas como <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Transcend%C3%AAncia_%28religi%C3%A3o%29" title="Transcendência (religião)">transcendente</a>,
como um auxílio para que o homem contemporâneo possa transformar
positivamente sua própria concepção de mundo, uma concepção cada vez
mais desafiada por novas descobertas acerca da natureza última da <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9ria" title="Matéria">matéria</a>, do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tempo" title="Tempo">tempo</a> e do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Espa%C3%A7o_f%C3%ADsico" title="Espaço físico">espaço</a>, e do poder das forças do <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Inconsciente" title="Inconsciente">inconsciente</a>, e a compara a um processo bem sucedido de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Individua%C3%A7%C3%A3o" title="Individuação">individuação</a> por ter se baseado num senso de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade" title="Responsabilidade">responsabilidade</a>
pessoal e social, por ter compreendido e aceitado a necessidade da
luta, da dor e do esforço pelo aperfeiçoamento, e por dar origem a um
corpo de valores coletivos integradores.<sup class="reference" id="cite_ref-74"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-74">[74]</a></sup><br />
<h4>
<span class="mw-headline" id="O_C.C3.A2ntico_ao_Irm.C3.A3o_Sol.2C_ou_C.C3.A2ntico_das_Criaturas">O Cântico ao Irmão Sol, ou Cântico das Criaturas</span></h4>
<div class="dablink">
<img alt="" height="17" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/3a/Magnifying_glass_01.svg/17px-Magnifying_glass_01.svg.png" width="17" />Ver artigo principal: <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ntico_das_Criaturas" title="Cântico das Criaturas">Cântico das Criaturas</a></div>
<center>
<i>Altíssimo, onipotente e bom Senhor, a ti subam os louvores, a glória e a honra e todas as bênçãos!</i><br />
<i>A ti somente, Altíssimo, eles são devidos, e nenhum homem é sequer digno de dizer teu nome.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, junto com todas tuas criaturas,
especialmente o senhor irmão sol, que é o dia e nos dá a luz em teu nome</i>.<br />
<i>Pois ele é belo e radioso com grande esplendor, e é teu símbolo, Altíssimo</i>.<br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã lua e as estrelas, as quais formaste claras, preciosas e belas.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão vento, e pelo ar, pelas nuvens e
o céu claro, e por todos os tempos, pelos quais dás às tuas criaturas
sustento.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã água, que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, pelo irmão fogo, por cujo meio a noite alumias, ele que é formoso e alegre e robusto e forte.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, pela irmã, nossa mãe, a terra, que nos
sustenta e nos governa, e dá tantos frutos e coloridas flores, e também
as ervas.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, por aqueles que perdoam por amor a ti e suportam enfermidades e atribulações.</i><br />
<i>Benditos aqueles que sustentam a paz, pois serão por ti, Altíssimo, coroados.</i><br />
<i>Louvado sejas, Senhor meu, por nossa irmã, a morte corpórea, da qual nenhum homem vivo pode fugir</i>.<br />
<i>Pobres dos que morrem em pecado mortal! e benditos quem a morte
encontrar conformes à tua santíssima vontade, pois a segunda morte não
lhes fará mal</i>.<br />
<i>Louvai todos vós e bendizei o meu Senhor, e dai-lhe graças, e o servi com grande humildade!</i><sup class="reference" id="cite_ref-75"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-75">[75]</a></sup><br />
</center>
<h2>
<span class="mw-headline" id="Lista_de_escritos_a_ele_atribu.C3.ADdos">Lista de escritos a ele atribuídos</span></h2>
Esta listagem é a que consta no portal da Província dos <a class="mw-redirect" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Capuchinhos" title="Capuchinhos">Capuchinhos</a> de <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Paulo" title="São Paulo">São Paulo</a>,
Brasil. Vários deles têm autenticidade controvertida, e alguns
documentos cuja existência foi registrada em outras fontes mas cujo
texto não sobreviveu não foram incluídos.<sup class="reference" id="cite_ref-76"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_de_Assis#cite_note-76">[76]</a></sup><br />
<h3>
<span class="mw-headline" id="Regras">Regras</span></h3>
<table class="multicol" style="background: transparent; border-collapse: collapse; padding: 0; width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Regula</i> (apenas fragmentos)</li>
<li><i>Regula non bullata</i> (Francisco e outros)</li>
<li><i>Regula bullata</i> (Francisco e outros)</li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Forma vivendi Sanctae Clarae data</i></li>
<li><i>Ultima voluntas Sanctae Clarae scripta</i></li>
<li><i>Testamentum</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><br /></td>
</tr>
</tbody></table>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Admoesta.C3.A7.C3.B5es">Admoestações</span></h3>
<table class="multicol" style="background: transparent; border-collapse: collapse; padding: 0; width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>De corpore Domini</i></li>
<li><i>De malo propriae voluntatis</i></li>
<li><i>De perfecta obedientia</i></li>
<li><i>Ut nemo appropriet sibi praelationen</i></li>
<li><i>Ut nemo superbiat, sed glorietur in cruce Domini</i></li>
<li><i>De imitatione Domini</i></li>
<li><i>Ut bona operatio sequatur scientiam</i></li>
<li><i>De pecato invidiae vitando</i></li>
<li><i>De dilectione</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>De castigatione corporis</i></li>
<li><i>Ut nemo corrumpatur malo alterius</i></li>
<li><i>De cognoscendo spiritu Domini</i></li>
<li><i>De patientia</i></li>
<li><i>De pauperate spiritus</i></li>
<li><i>De pace</i></li>
<li><i>De munditia cordis</i></li>
<li><i>De servo dei humili</i></li>
<li><i>De compassioni proximi</i></li>
<li><i>De humili servo Dei</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>De bono et vano religioso</i></li>
<li><i>De inani et loquaci religioso</i></li>
<li><i>De correctione</i></li>
<li><i>De humilitate</i></li>
<li><i>De vera dilectione</i></li>
<li><i>Item de eodem</i></li>
<li><i>Ut servi Dei honorent clericos</i></li>
<li><i>De virtute effugate vitiam</i></li>
<li><i>De abscondendo bono ne perdatur</i></li>
</ul>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Cartas">Cartas</span></h3>
<table class="multicol" style="background: transparent; border-collapse: collapse; padding: 0; width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Epistola ad quendam ministrum</i></li>
<li><i>Epistola ad fideles</i></li>
<li><i>Epistola ad fideles</i> (II)</li>
<li><i>Epistola ad custodes</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Epistola ad custodes</i> (II)</li>
<li><i>Epistola ad clericos (Recensio prior)</i></li>
<li><i>Epistola ad clericos (Recensio Posterior)</i></li>
<li><i>Epistola toti ordini missa</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Epistola ad fratrem Leonem</i></li>
<li><i>Epistola ad fratrem Antonium (Epistola ad Sanctum Antonium)</i></li>
</ul>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Ora.C3.A7.C3.B5es_e_c.C3.A2nticos">Orações e cânticos</span></h3>
<table class="multicol" style="background: transparent; border-collapse: collapse; padding: 0; width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Oratio ante Crucifixum dicta</i></li>
<li><i>Exhortatio ad laudem Dei</i></li>
<li><i>Laudes ad omnes horas dicendae</i></li>
<li><i>Incipiunt psalmi</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Expositio in Pater Noster</i></li>
<li><i>Benedictio Fratri Leoni data</i></li>
<li><i>Laudes Dei Altissimi</i></li>
<li><i>Salutatio Beatae Mariae Virginis</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Salutatio Virtutum</i></li>
<li><i>Canticum Fratris Solis vel Laudes Creaturarum</i></li>
<li><i>Audite, poverelle</i></li>
</ul>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<h3>
<span class="mw-headline" id="Fragmentos_diversos">Fragmentos diversos</span></h3>
<table class="multicol" style="background: transparent; border-collapse: collapse; padding: 0; width: 100%;">
<tbody>
<tr>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>Benedictio fratri Bernardo data</i></li>
<li><i>Testamentum Senis factum</i></li>
</ul>
</td>
<td style="text-align: left; vertical-align: top; width: 33.33%;"><ul>
<li><i>De vera et perfecta laetitia</i></li>
<li><i>Super his autem</i></li>
</ul>
</td></tr>
</tbody></table>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-87637485506505487102013-02-11T05:59:00.001-08:002013-02-11T06:06:51.770-08:00A Renuncia do Papa, a Igreja e a Profecia de Fátima.<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidMbplOYjmFSx6rdyMjnpn0QfGSiqwh3l6LGts6_f9-wltu-8Bk91JobGLfjgr0MFY51M5ODioAgFDpaQvbGrM1oMJREm_1ebc56_ihj_7o9MmKv7DNm3D0bznsNTZb33rxio7xkq17oY/s1600/papa-bento-16.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidMbplOYjmFSx6rdyMjnpn0QfGSiqwh3l6LGts6_f9-wltu-8Bk91JobGLfjgr0MFY51M5ODioAgFDpaQvbGrM1oMJREm_1ebc56_ihj_7o9MmKv7DNm3D0bznsNTZb33rxio7xkq17oY/s400/papa-bento-16.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta manhã, há exatos 28 minutos, concretizou-se o que o Nosso Apostolado já havia estudado e que vinha debatendo há uns dois anos: A Conspiração Católica pela Renuncia de S.S. Bento XVI.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A situação no Vaticano para a pessoa do Papa Bento, agravou-se desde que em maio do ano passado o mesmo "por mea culpa" mencionou a um arcebispo Austriaco que havia por dever de consciência reparar dois graves problemas para a Civilização Cristã, tal fato foi publicado na revista francesa bimestral “Sous la</div>
<div style="text-align: justify;">
Bannière”, na página 7. Leia a transcrição;</div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><u>“‘Eu tenho dois problemas em minha consciência: D.<br />
Lefebvre e Fátima. Quanto ao último (fátima), minha mão foi forçada. Quanto ao<br />primeiro, eu falhei’/.<span style="font-size: large;">"</span> </u></b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b><u><br /></u></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;"><b><u><br /></u></b></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br />
<div style="text-align: justify;">
Aos individuos acostumados a "conhecerem" os fatos pelas paginas de jornais e se deixando fazer crer pelos editorais "desprentensiosos" há de acreditar-se que o motivo de tal renuncia, seja de fato a idade avançado de 85 anos e a falta de força, conforme dita OFICIALMENTE. </div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Aos Bons Observadores e mais atentos, logo lembraram da imagem do Beato João Paulo II, que de fato acometido por limitações humanas e doenças degenerativas em elevado grau, amparou-se na providencia divina, até o seu último suspiro público na praça de S. Pedro, dianted e milhares de fiéis.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Declarar, meses antes de sua renuncia que teve a sua mão forçada referente as MENSAGENS DE FÁTIMA, e que isto lhe seria um grave problema de consciência, torna-se para nós Católicos Marianos uma situação de se "arrepiar" os cabelos, par<span style="font-family: inherit;">a</span> ser bem claro e simples. Pois, evidencia-se que - contrariando o dito anterior - a profecia de Nossa Senhora de Fátima não realizou-se em sua totalidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Implica-se nisso que as mazelas, as perseguições, a investida nefasta do maligno contra a Igreja e contra o Santo Padre não ocorreram ainda e que, como a Irmã Lúcia havia dito anteriormente mencionado, o atentado ao Papa João Paulo II, serviu lhe para beatifica-lo, revigorar a sua Fé e Crença e torna-lo em um verdadeiro Apostolo de Fátima. Foi um atentado tão catequetico, quanto a visãodo inferno mostrada aos Pastorinhos, para que estes de tal forma tomassem temor ao pecado, para lhes assegurar a plenitude da graça divina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Convencido de que no cerne desta renuncia, há algo mais espiritual do que o esgotamento físico do Papa Bento XVI e ciente de que a Profecia de Fátima esta mais atual do que nunca esteve nestes últimos 96 anos de Aparições, sou obrigado a lançar-me em outra profecia, aceita pela Tradição da Igreja e que até o momento atual não foi passivel de qualquer erro histórico.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<u><b>A Profecia de São Malachias, confirmada por três grandes Santos Doutores. </b></u></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">A Profecia dos Papas de São Malaquias, feita no ano 1.138, para uma
lista de 112 papas listados a partir do ano 1.143, o atual papa
Bento XVI ocupa
a divisa de número 111, ou seja, seria o penúltimo papa da Igreja.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Em tese, haveria apenas mais um papa
para que chegue ao fim da história da Igreja - pelo menos da Igreja como a
conhecemos agora! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Malachy
O’Mongoir (ou Morgain, segundo outros) nasceu em Armagh, cidade da
Irlanda do Norte, provavelmente no ano de 1094. Foi arcebispo de
Armagh e primaz da Irlanda. Sua famosa <span style="color: blue;">Profecia
dos Papas </span>foi escrita quando de sua estadia na
Abadia De Clairvaux (França) - em 1138, em viagem a Roma -, onde
conheceu São Bernardo</span></span><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> <span style="font-size: x-small;">d</span>e Clairvaux</span></span>, que mais tarde fará uma biografia do amigo
– Vita Malachias – onde fez constar o texto profético da
Profecia dos Papas. </span></span><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">O papa Inocêncio III canonizou Malaquias em 1190<span style="font-size: x-small;">, e deu o N<span style="font-size: x-small;">IHIL OBSTAT a toda a sua O<span style="font-size: x-small;">bra - incluindo as profecias.</span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><b><span style="color: blue; font-family: Verdana; font-size: small;">
A PROFECIA DOS PAPAS</span></b></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span>
</span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> É
um texto escrito em latim onde Malaquias atribui a cada um dos papas
eleitos, a partir de 1143, uma divisa, começando com
Celestino II. São 112 divisas: a de João Paulo II é a de número
110. Todas as divisas são curtas, de no máximo quatro
palavras. Nenhum texto ou explicação complementar é acrescentado
a elas, exceto na última, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"> Petrus
Romanus</i>, onde o profeta anuncia, explicitamente, a destruição
de Roma, acontecimento que precederia o chamado "fim dos
tempos".</span></span></span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">A
divisa designa ora a descrição do brasão pontifício, ora uma
característica pessoal dele ou de sua família, ou
mesmo algum acontecimento importante que ocorreria no seu
pontificado.</span></span></span></span></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Foi
publicada em Veneza em 1595. Comprovou-se que as 74
divisas transcorridas (até o ano de 1595) colavam nos pontífices eleitos como uma goma,
o que suscitou<span style="font-size: x-small;"> o</span> respeito a sua
autenticidade. Daí para a frente, <span style="font-size: x-small;">veja por sí <span style="font-size: x-small;">próprio <span style="font-size: x-small;">como</span></span></span> bateram
assombrosamente.</span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span>
</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Abaixo
todo o texto de Malaquias em latim, e sua respectiva tradução:</span></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><br /></span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0"><tbody>
<tr><td>1
<strong>Ex Castro Tiberis</strong> <br />
</td>
<td>
Do
Castelo do Tibre<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
2<strong>
Inimicus Expulsus</strong> <br />
</td>
<td>
Inimigos
Expulsos<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
3
<strong>De Magnitudine Montis</strong> <br />
</td>
<td>
Procedente
de Montemagno<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
4
<strong>Abbas Suburranus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Abade de Suburra<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
5
<strong>De Ruro Albo</strong> <br />
</td>
<td>
De
um Campo Branco<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
6<strong>
Ex Tetro Carcere </strong> <br />
</td>
<td>
De
um Horrível Cárcere<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
7
<strong>Via Transtiberina</strong> <br />
</td>
<td>
Via
Mais Além do Tibre<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
8
<strong>De Pannonia Tusciae</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Hungria a Toscana<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
9<strong>
Ex Ansere Custode</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Guarda do Ganso<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
10<strong>
Lux in Ostio</strong> <br />
</td>
<td>
A
Luz em Óstia<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
11
<strong>Sus in Cribro</strong> <br />
</td>
<td>
O
Porco na Peneira<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
12<strong>
Ensis Laurentii</strong> <br />
</td>
<td>
A
Espada de Lourenço <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
13<strong>
De Scholia Exiet</strong> <br />
</td>
<td>
Saído
de Scola(ri) <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
14<strong>
De Rure Bovensi</strong> <br />
</td>
<td>
Do
Campo dos Bois <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
15
<strong>Comes Signatus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Conde de Segni <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
16<strong>
Canonicus Ex Latere</strong> <br />
</td>
<td>
Canônico
do Ladrilho <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
17
<strong>Avis Ostiensis</strong> <br />
</td>
<td>
A
Ave de Óstia <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
18
<strong>Leo Sabinus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Leão Sabino <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
19<strong>
Comes Laurentius </strong> <br />
</td>
<td>
O
Conde de (São) Lourenço <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
20
<strong>Signum Ostiense</strong> <br />
</td>
<td>
O
Signo (Sinal) de Óstia<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
21
<strong>Jerusalem Campaniae</strong><br />
</td>
<td>
Jerusalém
Campânia<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
22<strong>
Draco Depressus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Dragão Arruinado <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
23
<strong>Anguineus Vir</strong><br />
</td>
<td>
O
Homem da Serpente <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
24
<strong>Concionator Gallus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Pregador Francês <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
25
<strong>Bonus Comes</strong> <br />
</td>
<td>
O
Bom Conde <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
26<strong>
Piscator Tuscus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Pescador Toscano <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
27
<strong>Rosa Composita</strong> <br />
</td>
<td>
A
Rosa Dissimulada <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
28
<strong>Ex Telonio Liliacei Martini</strong> <br />
</td>
<td>
Do
Tesoureiro de Martinho dos Lírios <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
29
<strong>Ex Rosa Leonina</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Rosa Leonina <br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
30
<strong>Picus Inter Escas</strong> <br />
</td>
<td>
O
Pica-pau Entre os Alimentos<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
31
<strong>Eremo Celsus</strong> <br />
</td>
<td>
Elevado
da Solidão<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
32
<strong>Ex Undarum Benedictione</strong><br />
</td>
<td>
Das Ondas do Benedito<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
33
<strong>Concionator Patareus</strong> <br />
</td>
<td>
O Pregador de Patara<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
34
<strong>De Faciis Aquitanicis</strong> <br />
</td>
<td>
Das
Faixas da Aquitânia<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
35<strong>
De Sutore Osseo</strong> <br />
</td>
<td>
Do Sapateiro de Ossa<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
36
<strong>Corvus Schismaticus</strong> <br />
</td>
<td>
O Corvo Cismático<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
37
<strong>Abbas Frigidus</strong> <br />
</td>
<td>
A Abade Frio<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
38
<strong>Ex Rosa Atrebatensi</strong> <br />
</td>
<td>
Da Rosa de Arras<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
39
<strong>De Montibus Pammachii</strong> <br />
</td>
<td>
O Lutador dos Montes<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
40
<strong>Gallus Vicecomes</strong> <br />
</td>
<td>
O Visconde Francês<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
41
<strong>Novus de Virgine Forti</strong> <br />
</td>
<td>
Forte
da Virgem Nova<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
42
<strong>De Cruce Apostolica</strong><br />
</td>
<td>
Da Cruz dos Apóstolos<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
43
<strong>Luna Cosmedina</strong><br />
</td>
<td>
A
Lua Cosmedina<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
44
<strong>Schisma Barcinonum</strong><br />
</td>
<td>
O
Cisma de Barcelona<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
45
<strong>De Inferno Praegnani</strong> <br />
</td>
<td>
Do Inferno de Pregnani<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
46
<strong>Cubus Mixtione</strong> <br />
</td>
<td>
Cubo
Sujeito à Mesclagem<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
47
<strong>De Miliore Sidere</strong> <br />
</td>
<td>
De
uma Estrela Melhor<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
48
<strong>Nauta de Pontenigro</strong><br />
</td>
<td>
Marinheiro do Mar Negro<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
49
<strong>Flagellum Solis</strong> <br />
</td>
<td>
O
Flagelo do Sol<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
50
<strong>Cervus Sirenae</strong> <br />
</td>
<td>
O
Cervo de Nápoles<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
51
<strong>Corona Veli Aurei</strong> <br />
</td>
<td>
A
Coroa do Véu de Ouro<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
52
<strong>Lupa Caelestina</strong><br />
</td>
<td>
A
Loba Celestina<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
53
<strong>Amator Crucis</strong> <br />
</td>
<td>
O
Amante da Cruz<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
54
<strong>De Modicitate Lunae</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Pequenez da Lua<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
55
<strong>Bos Pascens</strong> <br />
</td>
<td>
O
Boi que Pasta<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
56
<strong>De Capra et Albergo</strong><br />
</td>
<td>
De
Cabra e Albergue<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
57<strong>
De Cervo et Leone</strong><br />
</td>
<td>
Do
Cervo e do Leão<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
58
<strong>Piscator Minorita</strong> <br />
</td>
<td>
O
Pescador Menor<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
59
<strong>Praecursor Siciliae</strong><br />
</td>
<td>
O
Precursor da Sicília<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
60
<strong>Bos Albanus in Portu</strong> <br />
</td>
<td>
Boi
de Álbano no Porto<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
61
<strong>De Parvo Homine</strong> <br />
</td>
<td>
Do
Homem Pequeno<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
62
<strong>Fructus Jovis Juvabit</strong><br />
</td>
<td>
O
Fruto de Júpiter Comprazerá<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
63<strong>
De Craticula Politiana</strong><br />
</td>
<td>
A
Grelha de Politiano<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
64
<strong>Leo Florentius</strong><br />
</td>
<td>
O
Leão de Florenz (Florença)<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
65<strong>
Flos Pilae Aegrae</strong><br />
</td>
<td>
A
Flor das colunas Vacilantes<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
66<strong>
Hyacinthus Medicorum</strong> <br />
</td>
<td>
O
Jacinto dos Médicos<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
67
<strong>De Corona Montana</strong><br />
</td>
<td>
Da
Coroa do Monte<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
68
<strong>Frumentum Floccidum</strong> <br />
</td>
<td>
O
Trigo Insignificante<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
69<strong>
De Fide Petri</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Fé de Pedro<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
70
<strong>Aesculapii Pharmacum</strong><br />
</td>
<td>
O
Remédio de Esculápio<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
71<strong>
Angelus Nemorosus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Anjo de Bosco<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
72
<strong>Medium Corpus Pilarum</strong> <br />
</td>
<td>
O
Corpo no Meio das Esferas<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
73
<strong>Axis in Meditate Signi</strong> <br />
</td>
<td>
O
Eixo no Meio do Emblema<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
74
<strong>De Rore Coeli </strong><br />
</td>
<td>
Do
Orvalho do Céu<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
75
<strong>Ex Antiquitate Urbis</strong><br />
</td>
<td>
Da
Cidade Antiga<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
76
<strong>Pia Civitas in Bello</strong><br />
</td>
<td>
Cidade Piedosa na Guerra<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
77
<strong>Crux Romulea</strong><br />
</td>
<td>
A Cruz dos de Roma<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
78
<strong>Undosus Vir</strong><br />
</td>
<td>
O Homem Agitado<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
79
<strong>Gens Perversa</strong> <br />
</td>
<td>
A Nação Inimiga<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
80
<strong>In Tribulatione Pacis</strong><br />
</td>
<td>
Na
Tribulação da Paz<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
81
<strong>Lilium et Rosa</strong> <br />
</td>
<td>
O Lírio e a Rosa<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
82
<strong>Jucunditas Crucis</strong><br />
</td>
<td>
A
Exaltação da Cruz<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
83
<strong>Montium Custus</strong><br />
</td>
<td>
O Guardião dos Montes<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
84<strong>
Sidus Olorum</strong><br />
</td>
<td>
A Estrela dos Cisnes<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
85<strong>
De Flumine Magno</strong> <br />
</td>
<td>
Do
Grande Rio<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
86<strong>
Bellua Insatiabilis</strong> <br />
</td>
<td>
A Besta Insaciável<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
87
<strong>Poenitentia Gloriosa</strong> <br />
</td>
<td>
A
Penitência Gloriosa<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
88
<strong>Rastrum in Porta</strong><br />
</td>
<td>
O Rastelo na Porta<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
89<strong>
Flores Circumdati</strong><br />
</td>
<td>
Flores em Círculo<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
90
<strong>De Bona Religione</strong> <br />
</td>
<td>
De
Boa Religião<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
<span lang="ES-TRAD"> 91 <strong>Miles in Bello</strong> </span><br />
</td>
<td>
<span lang="ES-TRAD"> O Soldado no Combate </span><br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
92
<strong>Columna Excelsa</strong> <br />
</td>
<td>
A Coluna Elevada<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
93
<strong>Animal Rurale</strong> <br />
</td>
<td>
O Animal dos Campos<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
94
<strong>Rosa Umbriae</strong> <br />
</td>
<td>
A
Rosa das Sombras<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
95
<strong>Ursus Velox</strong><br />
</td>
<td>
O Urso Veloz<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
96<strong>
Peregrinus Apostolicus</strong><br />
</td>
<td>
O Peregrino Apostólico<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
97
<strong>Aquila Rapax</strong> <br />
</td>
<td>
A Águia Rapace<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
98
<strong>Canis et Coluber</strong> <br />
</td>
<td>
O Cão e a Serpente<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
99
<strong>Vir Religiosus</strong><br />
</td>
<td>
O Varão Religioso<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
100
<strong>De Balneis Etruriae</strong><br />
</td>
<td>
De Balnes, Etrúria<br />
</td>
<td>
</td>
</tr>
<tr>
<td>
101
<strong>Crux de Cruce</strong><br />
</td>
<td>
A Cruz da Cruz<br />
</td>
<td>Pío
IX (1846-1878) </td>
</tr>
<tr>
<td>
102
<strong>Lumen in Caelo</strong> <br />
</td>
<td>
A
Luz no Céu<br />
</td>
<td>Leão
XIII (1878-1903). </td>
</tr>
<tr>
<td>
103<strong>
Ignis Ardens </strong><br />
</td>
<td>
O
Fogo Ardente<br />
</td>
<td>Pío
X (1903-1914). </td>
</tr>
<tr>
<td>
104<strong>
Religio Depopulata</strong><br />
</td>
<td>
A
Religião Despovoada<br />
</td>
<td>Bento
XV (1914-1922). </td>
</tr>
<tr>
<td>
105
<strong>Fides Intrepida</strong> <br />
</td>
<td>
A
Fé Intrépida<br />
</td>
<td>Pío
XI (1922 -1939). </td>
</tr>
<tr>
<td>
106
<strong>Pastor Angelicus</strong> <br />
</td>
<td>
O
Pastor Angélico<br />
</td>
<td>Pío
XII (1939-1958). </td>
</tr>
<tr>
<td>
107
<strong>Pastor et Nauta</strong><br />
</td>
<td>
Pastor
e Navegante<br />
</td>
<td>João
XXIII (1958-1963) </td>
</tr>
<tr>
<td>
108
<strong>Flos Florum</strong><br />
</td>
<td>
A
Flor das Flores<br />
</td>
<td>Paulo
VI (1963-1978). </td>
</tr>
<tr>
<td>
109
<strong>De Medietate Lunae</strong><br />
</td>
<td>
Da Meia Lua<br />
</td>
<td>João
Paulo I (1978). </td>
</tr>
<tr>
<td>
110<strong>
De Labore Solis</strong> <br />
</td>
<td>
Do Trabalho do Sol<br />
</td>
<td>João
Paulo II.</td>
</tr>
<tr>
<td>
111
<strong>De Gloria Olivae</strong> <br />
</td>
<td>
Da
Glória da Oliveira<br />
</td>
<td> <span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Verdana;">Bento XVI</span></span></td>
</tr>
<tr>
<td>
112
<strong>Petrus Romanus</strong>
<strong>
In psecutione. extrema S.R.E. sedebit Petrus Romanus qui pascet
oves in multis tribulationibus: quibus transactis civitas
septicollis diruetur, Iudex tremendus iudicabit populum. Finis.</strong><br />
</td>
<td>
<strong> Pedro Romano</strong>
<strong>
</strong>Na derradeira perseguição da Santa Igreja Romana<strong> </strong>estará
sentado (no sólio de Pedro) Pedro Romano, que<strong> </strong>apascentará
suas ovelhas em meio a múltiplas tribulações: as quais
transcorridas, a cidade das sete colinas destruída, o Juiz poderoso
julgará o povo. Fim.</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;">
</span></div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody>
<tr style="color: #29547e; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 8pt;"><td style="color: #29547e; font-family: Verdana,Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: 8pt;" width="50%"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: left;">
</div>
<table border="1" cellpadding="0" cellspacing="0" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: left;"><tbody></tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"></span></span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="center">
<center>
<table border="1" cellpadding="3" cellspacing="3" style="width: 98%px;">
<tbody>
<tr style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;">
<td bgcolor="#FFFF00" style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;" width="100%"><div align="center" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<b><span style="color: blue; font-family: Arial; font-size: x-small;">
MALAQUIAS NÃO CUNHOU SOMENTE UMA PROFECIA DOS PAPA, MAS A
ESCATOLOGIA DE NOSSA CIVILIZAÇÃO. HÁ DUAS PROFECIAS EM UMA, COMO
NUMA SIMBIOSE</span></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</center>
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<span style="font-family: Arial;"><span style="font-size: xx-small;"> </span><span style="font-size: small;"> </span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
Após a divisa 74, quando o texto da Profecia dos Papas tornou-se
conhecido,<span style="font-size: x-small;"> </span>muitas divisas colaram-se com vigor ao pontífice
eleito, o que fez pulular os detratores em número cada vez maior.</span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
Estudei essa profecia atentamente, e concluí – com certeza
absoluta - que Malaquias sabia quando sua profecia viria à tona,
viu o perjúrio contra ela, e iludiu a
todos, embutindo um segundo texto que bem poucos poderiam perceber,
que faz sua “Profecia dos Papas” sair dos recônditos dos muros
do Vaticano para o âmbito mundial, revelando segredos proféticos
sobre a III Guerra Mundial, o Anticristo, a mudança da Igreja para
Jerusalém, o socialismo cristão, e<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>o fim dos tempos.<span style="color: blue;"> </span><b><span style="color: black;">Na
verdade, são duas profecias fundidas em uma, e há uma simbiose
entre as duas. </span></b></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> <span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Malaquias não cunha, repito, tão somente uma "Profecia
dos Papas", como aparenta, mas uma escatologia crística e o
ocaso de nossa sociedade.Há DUAS PROFECIAS em uma. E seus sentidos
se completam nesta mesclagem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Para
que Malaquias conseguisse cunhar duas profecias em uma foi preciso
que algumas divisas não batessem - divisas essas que acham todas após
o texto conhecido - e isso fez com que os exegetas espremessem as
divisas ao máximo, na esperança de fazer colar a divisa ao papa
eleito. Assim, algumas conclusões dos exegetas são sofrívei<span style="font-size: x-small;">s,<span style="font-size: x-small;"> e que transcendem ao nosso conhecimento humano da vida pública do<span style="font-size: x-small;">s Papas<span style="font-size: x-small;">, homens na vida privada! (entende<span style="font-size: x-small;">U?!)</span></span></span></span></span></span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
Divisas como a <span style="color: blue;">86 <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">BELLUA
INSATIABILIS (A Besta Insaciável)</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">atribuída ao papa Inocêncio
XI (papado de 1676 a 1689), causam embaraço nos intérpretes. Ou
ainda a divisa <span style="color: blue;">98</span></span><span style="color: blue;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
</b></span><span style="mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="color: blue;">CANIS ET COLUBER (O Cão e a Serpente),</span>
aplicado ao papa Leão XII (1823 – 29). A mais cáustica delas,
que soa mais como uma ofensa, certamente é a divisa 93, <span style="color: blue;">O
ANIMAL DOS CAMPOS</span>, aplicada a Bento XIV (1740 – 58).<span style="mso-spacerun: yes;">
</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial; font-size: small;">
</span><span style="mso-spacerun: yes;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
</div>
<div align="center">
<center>
<table border="3" cellpadding="0" cellspacing="0" style="width: 95%px;">
<tbody>
<tr style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;">
<td bgcolor="#FFFF00" style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;" width="100%"><div style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<b><span style="color: red; font-family: Arial; font-size: small;">
</span><span style="color: black; font-family: Arial; font-size: small;">MALAQUIAS
VIU NAPOLEÃO BONAPARTE COMO "A ÁGUIA RAPACE"</span></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</center>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="mso-tab-count: 1;"><span style="font-family: Arial; font-size: small;"> </span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
</span></span><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">Sobressaindo entre as
divisas dos séculos 17 a 19, nenhuma divisa
expressa tanto a genialidade profética de Malaquias como a de número
97,<span style="color: blue;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue;">AQUILA
RAPAX<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(A Águia
Rapace),</span> </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">aplicada
a Pio VII (1800 – 23), que foi literalmente raptado por Napoleão
Bonaparte – cujo símbolo é a famosa <span style="color: blue;"><i>Águia</i>
-</span>,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>que </span>expropriou
do papado vários territórios, obras e objetos de arte <span style="color: blue;">(<i>rapace</i>).</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center">
<center>
<table border="3" cellpadding="0" cellspacing="0" id="table4" style="width: 95%px;">
<tbody>
<tr style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;">
<td bgcolor="#FFFF00" style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;" width="100%"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="color: lime;">
</span><span style="color: blue;">JOÃO PAULO II, “O TRABALHO DO
SOL” É A DIVISA 110</span></span></b></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</center>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<i><span style="mso-tab-count: 1;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></span></i></div>
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="table5" style="width: 22%px;">
<tbody>
<tr style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;">
<td style="color: #29547e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 8pt;" width="100%"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
<img align="left" border="5" height="150" src="http://www.nostradamus.net.br/joaop2.jpg" style="border: 2px solid #FF0000;" width="104" /></span></td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
João Paulo II aparece na Profecia dos Papas com a divisa 110, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue;">DE
LABORE SOLIS (Do Trabalho do Sol).</span> </b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Quando
de sua eleição, questionou-se o significado desta divisa em relação
ao Papa, e nenhum intérprete achou uma razão apropriada. O tempo,
porém, provou que Malaquias acertou genialmente, pois a</span>
hermenêutica de sua divisa estava no seu incógnito futuro: suas numerosas
viagens pelos quatro cantos do mundo, de <span style="color: blue;">sol a
sol, </span>fazendo um trabalho que o postula a ser canonizado.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">
<span style="mso-bidi-font-style: italic; mso-bidi-font-weight: bold;">Essa divisa atribuída a João Paulo II já fazia sucesso séculos
antes, pois muitos </span>grandes profetas posteriores a Malaquias
também codinominaram João Paulo II de o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Papa
Solar</i>.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: small;">A
divisa 111 é <span style="color: blue;">DE GLORIA OLIVAE (Da Glória da
Oliveira) </span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<b><span style="font-family: Verdana; font-size: small;"> <span style="color: blue;">BENTO XVI
</span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">Muita especulação
causou a divisa. Mas agora, conhecido o novo pontífice,
seu nome está ligado (como ele próprio mencionou) a São Bento,
fundador da Ordem dos Olivetanos. </span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">A oliveira é o símbolo
de Israel: o atual papa foi membro da Juventude Nazista, serviu o
exército nazista quando tinha 19 anos - portanto, mais do que
ninguém ele conhece o horror do <i>pogrom</i> movido pelos nazistas
contra o povo do qual Jesus é originário.</span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">Israel venceu, e recuperou sua terra natal.
</span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">Bento XVI viajou para Israel, apesar do <i>affair</i> do arcebispo
nazista inglês, que negou o Holocausto, e que, apesar de ter sido
excomungado por sua rebeldia, foi reabilitado por Bento XVI, mal
assessorado. Sua Santidade, entretanto, admitiu que errou, e se
desculpou publicamente, recebendo no Vaticano um comissão de
religiosos judeus, diante dos quais afirmou sua condenação a todo
ato de antissemitismo.</span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">Acredito que isso
basta para dar a divisa como cumprida.</span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">O Papa Bento XVI herdou uma Igreja abeberada de tormentos, e entregará o
seu trono quando da iminência da eclosão de novos espinhos – é
o que dizem os profetas. Dois conflitos de alcance mundial
marcariam o fim dos tempos. Vários profetas deixam antever que serão
DUAS as guerras<span style="font-size: x-small;">.</span>
No livro bíblico do profeta Daniel
pode-se vislumbrar essa possibilidade, bem como na Profecia de
Vetterini, que retifica o termo guerra por GUERRAS. </span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<b><span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;">PODERIA EXISTIR <span style="font-size: x-small;">UMA CONSPIRAÇÃO CATÓLICA CONTRA O PAPA BENTO XVI</span></span></span></span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ygeG5WFzkV8?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span> </span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: center;">
<span style="mso-tab-count: 1;"></span><span style="font-family: Verdana; font-size: small;"><b>A
DIVISA 112 é</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue;">PETRUS
ROMANUS (Pedro Romano)</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<span style="mso-spacerun: yes;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"> </span></b><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"> <i> </i></span>
</span></span><i><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;">In<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>psecutione.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>extrema
S.R.E. sedebit Petrus Romanus qui pascet oves<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>in<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>multis
tribulationibus: quibus transactis civitas septicollis
diruetur, Iudex tremendus iudicabit populum. Finis.</span></span></i></div>
<div align="center" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div align="center" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<span style="color: black; font-family: Verdana; font-size: x-small;">
<b>Na
derradeira perseguição da<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Santa<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Igreja
Romana</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><b>estará sentado (no sólio pontifício)<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pedro Romano, que</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>
<b>apascentará<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>suas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ovelhas
em<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>meio a<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>múltiplas tribulações: as quais transcorridas, a
cidade das<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sete
colinas destruída, o Juiz poderoso julgará o povo.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Fim.</b></span></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-bottom: 0; margin-top: 0;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
<span style="font-family: Arial; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Verdana; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-88929346321338918892012-11-02T04:52:00.001-07:002012-11-02T04:52:36.484-07:00O AbismoA ficção é mais suave em nossas maravilhosas televisões de LED, e muitas as vezes bem humorada se é apresentada por um gaiato perneta.<br />
Nos últimos dias, venho tendo a oportunidade de conhecer a triste realidade dos viciados em CRACK que, após a pacificação da região carioca de Manguinhos-Jacaré tiveram como destino a nossa região. <br />
São homens, mulheres, jovens e crianças que nos parece estarem sob profunda hipnose, cuja única atenção esta voltada para a obtenção desta maligna droga.<br />
Caídos em um abismo, sem fim. Incapacitados de reerguerem-se por forças próprias e livre vontade.<br />
O Prefeito Eduardo Paes foi corajoso e muito sábio ao não permitir que as cracolândias tomassem as proporções de São Paulo.<br />
A internação compulsória é a única opção destes filhos de Deus, obcecados pelo vicio frenético que os consome furiosamente. <br />
Como já havia escrito anteriormente em nosso artigo "CRACK é uma Opção" ficamos indignados com meia dúzia de pseudo-intelectuais que sistematicente defendem o direito do viciado em se entorpecer.<br />
Essa nossa foto, flagra, o desequilíbrio destas pessoas. No detalhe um monumento do LIONS CLUB do meier que fora vandalizado, com o objetivo de se retirarem os vergalhões para a venda no mercado negro dos ferro velhos.<br />
Neste dia de finados, busco refletirmos. Sobre essas pessoas, privadas de sua dignidade, e que se assemelham a defuntos que ainda vagam. Como o Jornal Extra, de quinta-feira, nomeou: ZUMBIS na Cidade.<div class="separator"style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiad5JQPtVqLViP4dFvjz8lPjxJ1ezToI57-w5vj8Y5rbGLG9evUbPdqhugSj6zlYOc6_-qfkDAqxz5_PTvNLcwnazzjdz3DD6cfO4FVaPusH5v3P0bnzRDxStsQgXvXG_bURiS-F_YSHM/s640/blogger-image--678188299.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiad5JQPtVqLViP4dFvjz8lPjxJ1ezToI57-w5vj8Y5rbGLG9evUbPdqhugSj6zlYOc6_-qfkDAqxz5_PTvNLcwnazzjdz3DD6cfO4FVaPusH5v3P0bnzRDxStsQgXvXG_bURiS-F_YSHM/s640/blogger-image--678188299.jpg" /></a></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-80520145717016740722012-10-29T14:54:00.001-07:002012-10-29T14:54:58.017-07:00O Poder da Confiança.Somos um Rio, rumo a um futuro maravilhoso. <br />
Somos cariocas, orgulhosos de nossa Administração.<br />
A Educação, a Saúde, os Transportes, o Lazer e a Cidadania vem sendo valorizada de forma continua em nosso dia a dia.<br />
Foi aqui ( Engenho Novo-Lins) que eu nasci, me criei e cresci e aqui quero construir o meu destino com dignidade. <br />
Estou Feliz pelo Bairro Maravilha, pela Clinica da Família e mais ainda pelas Obras do PAC - Complexo do Lins.<br />
Tenho confiança que a mudança não pode parar.<br />
Agradeço aos mais de 480 mil votos que conquistamos para o nosso Prefeito Eduardo Paes, em nossa Região.<br />
E quero convida-los a se juntar a corrente dos 10 mil amigos no Twitter, tenho confiaça que conseguirei;<br />
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www.twitter.com/joaocarlosrocha<br />
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Conto e Confio em Você!Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-13434443156909381192012-06-11T07:35:00.002-07:002012-06-11T07:35:15.849-07:00Combate ao crack localiza 67 dependentes<br />
<div class="subtit_interna" style="color: #024b80; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 1.3em; line-height: 1.5em; margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: #707070; font-size: 0.95em; font-weight: bold; text-align: left;">Assistência Social realizou mais uma operação para retirada de usuários de drogas no Jacarezinho</span></div>
<br style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 16px;" /><div class="menor" style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.6em; margin-bottom: 4px; margin-top: 4px; padding: 0px; text-align: left;">
<span class="cor1" style="color: #024b80; margin: 0px;"><strong>04/06/2012</strong></span></div>
<br style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 16px;" /><div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding: 0px; text-align: left;">
A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) realizou na manhã desta segunda-feira, dia 4, mais uma operação para retirada de usuários de drogas no Jacarezinho. No total, foram realizados 67 acolhimentos - 56 adultos e 11 adolescentes.</div>
<div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding: 0px; text-align: left;">
O trabalho de acolhimento foi realizado por funcionários da SMAS, dentre psicólogos, educadores e assistentes sociais. As equipes percorreram a área conhecida como 'cracolândia' e também o seu entorno. Junto com os dependentes químicos os profissionais apreenderam facas, canivetes e uma pequena quantidade de crack e maconha. Algumas pessoas foram localizadas dormindo na rua e outras em casebres improvisados.</div>
<div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding: 0px; text-align: left;">
<br />Após o processo de identificação na polícia, todos os acolhidos serão encaminhados para as unidades de abrigamento da Rede de Proteção Especial do município. Os adultos irão para o abrigo de Paciênciae as crianças e os adolescentes para a Central de Recepção Carioca, no Centro. Aqueles menores que forem identificados com alto grau de comprometimento com a dependência química serão conduzidos para tratamento em uma das quatro unidades de abrigamento compulsório.</div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-68434934699341474082012-05-16T05:46:00.001-07:002012-05-16T05:46:09.422-07:00<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="subtit_interna" style="color: #024b80; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 1.3em; line-height: 1.5em; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: -webkit-auto;">
Irajá ganha Centro de Referência da Pessoa com Deficiência</div>
<br style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 16px; text-align: -webkit-auto;" /><div class="maior" style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.95em; font-weight: bold; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Unidade, composto por ambientes amplos que seguem a lei de acessibilidade universal, amplia opções de atendimento no subúrbio carioca</div>
<br style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 16px; text-align: -webkit-auto;" /><div class="menor" style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.6em; margin-bottom: 4px; margin-top: 4px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<span class="cor1" style="color: #024b80; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><strong>12/05/2012</strong></span> » Autor: Texto: Elisa Motta / Foto: Beth Santos</div>
<br style="font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 16px; text-align: -webkit-auto;" /><div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
Qualidade de vida e um futuro mais digno. Essa é a nova realidade para centenas de pessoas com deficiência, moradoras de Irajá e adjacências. Na manhã deste sábado, dia 12, a Prefeitura do Rio entregou à população o novo Centro de Referência da Pessoa com Deficiência de Irajá. A inauguração contou com a presença do prefeito Eduardo Paes, da secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Georgette Vidor, do secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e do presidente da RioUrbe, Armando Queiroga.<br /> </div>
<div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px;">
<br /></div>
<div style="color: #707070; font-family: Arial, Helvetica, Verdana, sans-serif; font-size: 0.8em; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; text-align: center;">
<img align="top" alt="" border="5" height="335" hspace="5" src="http://200.141.78.79/igstatic/28/25/67/2825679.jpg" style="border-bottom-left-radius: 4px; border-bottom-right-radius: 4px; border-bottom-width: 0px; border-color: initial; border-image: initial; border-left-width: 0px; border-right-width: 0px; border-style: initial; border-top-left-radius: 4px; border-top-right-radius: 4px; border-top-width: 0px;" vspace="5" width="500" /></div>
</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-19476600776002156132012-02-02T06:09:00.000-08:002012-02-02T06:26:03.035-08:00O AMORLIBERTA!<p class="MsoNormal"> O amor, verdadeiro, não aprisiona: LIBERTA!</p> <p class="MsoNormal"> Há algum ano atrás, confesso que seria impossível de imaginar que um dia iria amar! Coisas de Filosofo! Quanto mais intelectualizado, menos aberto ao amor. Talvez pelo mito de que a Paixão, confunda-se com o Amor. E de fato é difícil diferenciar, uma da outra. </p> <p class="MsoNormal"> O amor liberta, deixa seguir... Busca o bem e o melhor. O amor verdadeiro admira a felicidade, mesmo que de longe.</p> <p class="MsoNormal"> O maravilhoso de amar é a sensação dos bons momentos. Insubstituíveis.</p> <p class="MsoNormal"> Particularmente, estou feliz por ter experimentado o amor humano. Alegrias, Momentos, Risos, Lágrimas escondidas, pensamentos sobre o futuro e reflexões sobre o passado. Mas, sobretudo a certeza de que quando amamos, queremos o Melhor de tudo.</p> <p class="MsoNormal"> E no meu amor, vejo algo de Deus. Se eu Humano – com minhas falhas e imperfeições – sou capaz de amar do jeito que Amei, amo ou sei Lá... Imagine DEUS – Em toda a sua perfeição – como Ele (Deus) ME AMA?</p> <p class="MsoNormal"> Não só me AMA, mas me quer Feliz! E a Felicidade é possível.</p> <p class="MsoNormal"> O Amor Liberta, ajuda a seguir e a continuar...</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-32583068300520658832012-01-26T04:56:00.000-08:002012-01-26T04:57:26.815-08:00Duas orações não podemos deixar de rezar antes de sair de casa.<span style="font-size:130%;"><span style="font-family: georgia; font-style: italic;">“SANTO ANJO DO SENHOR, MEU ZELOSO GUARDADOR. JÁ QUE A TI ME CONFIOU A PIEDADE DIVINA. SEMPRE ME REGE, GUARDA, GOVERNAE ILUMINA. AMÉM”</span><br style="font-family: georgia; font-style: italic;"><span style="font-family: georgia; font-style: italic;">E</span><br style="font-family: georgia; font-style: italic;"><span style="font-family: georgia; font-style: italic;">“PELO SINAL DA SANTA CRUZ (FAZ OSINAL DA CRUZ) LIVRAI-ME Ó DEUS DE TODOS OS MEUS INIMIGOS, EM NOME DO PAI (+) DO FILHO (+) E DO ESPÍRITO SANTO (+) . AMÉM.”</span><br style="font-family: georgia;"></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-51880084028791806202011-10-07T15:27:00.000-07:002011-10-07T16:02:00.469-07:00O Crack é uma opção?<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O "cracudo", termo popular que designa os moradores das cracolândias, não pode possuir plenos direitos! Esta afirmativa é de fato polêmica, porém esta longe de ser irracional. Se considerarmos o uso crônico e compulsivo do crack um fator de segregação e uma patologia clinica-psiquiátrica, é obvio que o viciado em tal droga não pode ter a opção de recusar a internação.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span> Oferecer a opção de recusar um tratamento de reabilitação constitui um ato imoral e hipócrita dos Governantes desta Nação. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Pessoas desequilibradas, potencialmente marginalizadas e em surto pelas ruas em busca de recursos financeiros para obter a satisfação do vício, é um perigo para si mesma e para a sociedade civil organizada.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A perda do lar, da convivência familiar, das noções de cidadania e o ápice de viver na mendicância, privado dos hábitos sanitários, já há alguns anos constitui sintomas de doenças mentais. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Nesta ótica, comum nos tempos atuais, de dependência psíquica do crack já deveria ser o suficiente para constituir o pre requisito necessário para o endossamento da internação compulsória. </div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Uma mente doente e viciada, que subjuga o corpo ao animalesco submundo da miséria humana, não pode ser considerada apta à escolha, per si, se almeja ou não receber uma reabilitação e reeducação mental, na luta contra o vício.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Se tudo que já foi dito se aplica a indivíduos adultos, é mister que tal premissa se aplique de imediato nas crianças e adolescentes, que tendo o seu caráter em formação, já não são consideradas APTAS LEGALMENTE antes de completarem dezoito anos, quiça numa situação de dependência química e vicio pelo Crack. Neste caso, nem deveria ter dúvidas de sua internação compulsória.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A maior falácia dos governos atuais é o discurso de que o individuo deve optar se deseja ou não receber a ajuda governamental para a sua reabilitação. Poderia, uma mente viciada crônica, curar-se por si só? Deve o Estado aguardar que essa mente perturbada cometa algum conflito com a lei, para que lhe seja aplicada a pena capital por seu crime?</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A defesa da Vida, da dignidade da vida do Viciado e dos membros da sociedade civil devem ser preservados e a internação imediata destas pessoas desprovidas de discernimento apropriado, deve ser realizado de forma compulsória.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>O crack não é uma opção! Ao menos não deveria ser.</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-49929652601644451832011-09-13T20:35:00.000-07:002011-09-13T20:37:49.033-07:00Nota de Pesar<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfY86cIH_5wjvFEb8Vxa1DpoiILHzVpieOyxrmvL9Kd9od9VpFjTt2Maj84_BPuSvFL9Xvpf7PccoKnX5CWD8R9N8UoeIUlxQWdaT8hiYjfegbFjX1oq0tfnBP0S8F9p_8ITlrkh-GNKs/s1600/PQAAAPif8wee5-wjpe-keOdeqvHjk6o0TeOyKt0agyFerVq1KeB1K25ZdxhZITeOFfLv0vPzHcCZczbP93C22vUvQwQAm1T1UEDNKevHK1sovFNlzObIRne86S3n.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 240px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfY86cIH_5wjvFEb8Vxa1DpoiILHzVpieOyxrmvL9Kd9od9VpFjTt2Maj84_BPuSvFL9Xvpf7PccoKnX5CWD8R9N8UoeIUlxQWdaT8hiYjfegbFjX1oq0tfnBP0S8F9p_8ITlrkh-GNKs/s320/PQAAAPif8wee5-wjpe-keOdeqvHjk6o0TeOyKt0agyFerVq1KeB1K25ZdxhZITeOFfLv0vPzHcCZczbP93C22vUvQwQAm1T1UEDNKevHK1sovFNlzObIRne86S3n.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5652054026346004530" /></a><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 20px; background-color: rgb(148, 15, 4); "><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">A Diretoria Executiva do Apostolado Católico Opus Christi recebeu com tristeza profunda a notícia do falecimento do Dr. Antônio Augusto Azevedo de Carvalho, da Associação dos Fundadores da Tradição, Família e Propriedade - TFP, ocorrida nesta terça-feira, 13 de setembro, as 13hs, no Rio de Janeiro. Sua biografia atesta a fidelidade de seu amor ao Sapiens Cor de Jesus e Maria e à Igreja no exercício de um longo e frutuoso apostolado. Apostolado que, diretamente serve de base, meio e fim À nossa Obra Pessoal.</span></p></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Como Preceptor de nosso fundador, foi o responsável pelo inicio de seus estudos sistemáticos das obras e escritos do Insigne Pensador Católico Profº Plínio Correa de Oliveira, sobre a Revolução e Contra-Revolução, estudos estes que norteiam e baseiam a formação dos novos quadros da Opus Christi.</span></span></p></span><span class="Apple-style-span" style="background-color: rgb(255, 255, 255); "><p style="line-height: 18px; margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; ">A inteligência com que Dr. Antônio Augusto foi premiado permitiu-lhe anunciar o Reino de Maria no complexo mundo das ciências acadêmicas, tendo exercido com competência e zelo a função de Apostolo Incansável da Juventude Católica no Rio de Janeiro. Devoto de Nsra. de Fátima, destacou-se pela sabedoria e cortesia com que ensinava e argumentava sobre Doutrina, Politica e da importância dos homens compreenderem e assumirem a Luta Contra-Revolucionaria.</p><p style="line-height: 18px; margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; ">Tomou para si, como uma Glória Singular de seu Apostolado Pessoal, a difusão e generosa distribuição da obra literária do Profº Plínio Corrêa de Oliveira. Caridosamente proveu ao intelecto de centenas de Jovens as maravilhosas pilulas de saber de um grande escritor católico. Também aí testemunhou a fé e honrou a Igreja.</p><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Coordenador da fecunda reunião de recortes do Hotel Glória e Novo Mundo - RJ, prestou relevantes serviços à Causa Católica como responsável pela análise de conjuntura e como primeiro promotor da consciência pró-VIDA dentro do PFL Jovem e posteriormente Juventude Democratas. Reunindo-se, periodicamente, com os principais herdeiros políticos brasileiros e lhes fornecendo ampla argumentação sobre Aborto, Reforma Agraria, Revolução, Socialismo e etc. Entre os jovens participantes encontravam-se os futuros líderes ACM Neto, Efraim Filho, Priscila Krause, João Roma Neto, Max da Mata, Indio da Costa, Carlito Vieira, Karina Araujo e tantos outros que, em níveis distintos, ainda hoje em suas atividades no executivo ou legislativo possuem uma noção diferenciada sobre a Sociedade orgânica e o papel que lhes cabe.</span></span></p><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Impossível não mencionar a tão importante caridade em promover a Revista Catolicismo e nesse âmbito ressaltamos a valorosa doação de exemplares as autoridades constituídas do Estado do Rio de Janeiro e os benefícios alcançados, como a Proibição da Marcha da Maconha pelo alcaide da Capital no ano de 2007, argumentado com base em matéria da Revista e sobretudo da formação da noção da inversão de valores causada pela decadência moral e cívica, tão amplamente defendida pelo Dr. Cesar Maia, após leitura e debate sobre o tema apresentado por CATOLICISMO.</span></span></p><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Na humildade e simplicidade de agir e servir, Dr. Antônio Augusto, como autêntico escravo de Nossa Senhora, era o reflexo humano do Sapiens Coração. Em seu modo de Ser um autêntico Cruzado, despertava em todos nós, um desejo sincero e amável de ter tido a graça de conhecer, em vida, o âmago de todo aquele fervor: O Profº Plínio Corrêa de Oliveira. Quão Felizes e Bem Aventurados eram aqueles que tiveram a graça ouvir a voz e os ensinamentos do maior Maitre à Penseé da Civilização Católica.</span></span></p><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Nosso Senhor concedeu a São Tomás de Aquino a Glória Singular de estruturar, pela Teologia, as Coisas Divinas e Nossa Senhora auxiliou Dr. Plínio a ordenar a Civilização Cristã Ocidental, preparando-a para a hora derradeira do retorno de Cristo.</span></span></p><p style="margin-top: 15px; margin-right: 0px; margin-bottom: 15px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; text-align: justify; "><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Cristo, ressurreição e vida para os que nele creem, receba na glória o Dr. Antônio Augusto dando-lhe como prêmio a “coroa da justiça” (cf. 2Tm 4,8) por todo bem que realizou nesta vida. À autêntica família de Almas da TFP e a nós "órfãos" do Dr. Antônio Augusto, Deus conceda o consolo que vem da fé e da esperança de não dobramos um só joelho diante de Baal.</span></span></p></span><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Antes de falecer, Dr. Antonio Augusto, do leito no Hospital Copa D´or ofereceu a sua vida pela salvação da Alma do nosso Fundador, que extremamente comovido não teve palavras para responder. A eminente Santidade deste Homem, arrastou-nos ao ouvir palavras de conforto, Fé e Esperança. Fomos consolados, por quem devíamos consolar! Ali, naquele momento, evidenciou-se a santidade da Família</span></i></span><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">de Almas de Plínio Correa de Oliveira.</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><br /></span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Ao manifestar nosso pesar pela morte do Dr. Antônio Augusto, elevamos, ao mesmo tempo, uma prece de gratidão e esperança à Deus e a Nossa Senhora de Fátima por ter nos concedido, por sua exclusiva misericórdia, a graça de termos sido catequizados na contra-revolução por este apóstolo de Cristo que, como São Paulo, pôde dizer e ter como lema gravado em ouro em sua alma verdadeiramente católica: "Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé"(2Tm4,7).</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><br /></span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Direção Executiva do Apostolado Opus Christi</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><br /></span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">João carlos Rocha da Silva</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><i><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; ">Leandro Pereira Barreira</span></i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><em style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; border-top-width: 0px; border-right-width: 0px; border-bottom-width: 0px; border-left-width: 0px; border-style: initial; border-color: initial; outline-width: 0px; outline-style: initial; outline-color: initial; background-image: initial; background-attachment: initial; background-origin: initial; background-clip: initial; background-color: transparent; ">Leandro Pereira Barreira</em></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Luiz Montovanni</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Robson José dos Santos</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Bruno Dias de Oliveira</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Diego Arrepia Ganda</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Claudio Andrade Junior</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Frederick Guilherme Maximiliano Vogel Correa da Paz</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>André Major</i></span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="line-height: 18px; "><i>Lyon Siqueira Campos (In Memorian)</i></span></div></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-3245696470253411702011-09-07T04:07:00.000-07:002011-09-07T05:17:03.524-07:00Moral e Cívica: A verdadeira Independência.<div style="text-align: justify;"> Ontem, um intenso tiroteio marcou a semana de ataques de moradoresXUPP´s. A atual semana foi marcada por um incontável auto de desobediência e desacato as autoridades constituídas para realizar a Pacificação nas comunidades cariocas.<br /><br /> No âmago desta desordem esta o que nestes quase onze meses venho tratando em missivas, palestras e em conversas formais e informais no cenário politico e religioso da Nossa cidade: O problema da criminalidade brasileira é de fundo, único e inconteste, MORAL e CÍVICO.<br /><br /> A nossa população, foi acostumada ao Populismo que dominou a nossa Cidade, desde o fim da era Carlos Lacerda. A ordem pela ordem, o amor ao honesto e correto desapareceu, gradativamente, em várias cidades brasileiras a partir da campanha Comuno-socialista de "Liberdades".<br /><br /> O resultado da "liberdade" irresponsável, que não obedece as liberdades individuais e que não respeita os direitos privados e coletivos, foi a médio prazo, formando essa revolução mental contra toda e qualquer noção de respeito ao próximo e a maioria coletiva. Uma ditadura das minorias, que se impôs a maioria democrática.<br /><br /> O carioca, por exemplo, viveu uma intensa "exposição" a estas teses comuno-socialistas, por ter sediado a Sede da República. Abrigou todos os tipos de Intelectuais Marxistas e Políticos engajados na revolução Socialista. Essa "exposição" irradiou na população e nas massas, da então Capital da República, o sentimento de Direitos Revolucionários Absolutos e a ausência (ou) negligência para com as suas Obrigações Cívicas. A noção de reivindicação excessivas de Direitos e a nulidade de obrigações, é uma herança carioca, que se passa de geração à geração.<br /><br /> Essa Diferença se faz perceptivel ao compararmos o "Carioca" com o "Gaúcho" na questão de organização social e limpeza urbana, por parte da Comunidade e é mais notável ainda, se comparar-mos os "Cariocas" com os "Nordestinos", no que tange à compromissos assumidos, Seriedade e Honestidade. A influência Europeia Anglosaxõica na <span style="font-weight: bold; font-style: italic;">região Sul</span> e a Hispo-Lusitana na <span style="font-style: italic; font-weight: bold;">região Norte-Nordeste</span> é a matiz, clara, destas diferenças. No sudeste, São Paulo, ainda guarda a orgâncidade dos Jesuítas e o tino empresarial dos Ingleses que deram inicio a Industrialização das "vilas" que atualmente compõem o Estado de SP. Ao Rio de Janeiro, a ociosidade da população que sempre viveu em prol da prestação de serviços, Públicos ou Básicos, para a manutenção, funcionamento e lazer da Corte Imperial, apenas mutou para a mesma finalidade para o funcionamento, manutenção, lazer e corrupção da Nova República. Desde o Império à República viveu-se à sombra da Politicagem e Populismo. Com a mudança da capital da República, deu-se a essa desordem da Ociosidade. A Ociosidade, então remunerada, deu origem a Ociosidade Desempregada. A Bohemia, antes cultural, dá origem a Bohemia "malandra-Cultural" e o jeitinho Brasileiro inicia pelos "cariocas" residentes que mantinham ainda contato com a nova capital do Poder, agora inacessivel e restrita à pouco. Não iria exagerar que ali nasceu o Lobismo, informal e desconcentrado, mas deu inicio aos Lobby.<br /><br /> Como carioca da gema, não quero desmerecer a minha "gente". Mas, se faz impar expor que consiste na cultura do subconsciênte do Carioca à<span style="font-style: italic; font-weight: bold;"> "Não Responsabilidade"</span>. É natural a "nós" Jogarmos no chão qualquer item que esteja em nossas mãos. Não ficamos escandalizados em levar nossos filhos e netos à Ipanema e ao nosso lado um belo casal ou adolescente, na maior normalidade, fumar uma baseado de maconha. Até a Guarda Municipal e a Policia já se habituou ao consumo de Entorpecentes ao longo do Posto 9. Há anos, toda e qualquer ação de prevenção ou coibição de uso de drogas da área de lazer na praia é marcada por conflitos entre a polícia e os banhistas. Incluindo não viciados, que acham "cult" fumar maconha em Ipanema, a Amsterdã Brasileira.<br /><br /> Os conflitos nas áreas de UPP se deve a esta mentalidade revolucionária da população. Geralmente, podemos observar, estes conflitos são em decorrência de ações da Polícia em coibir ou encerrar atividades comunitárias, após o periodo Constitucional do Silêncio. Seja pela realização de bailes, Forró ou até a comemoração de resultados de jogos de futebol em bares e Biroscas. A falta de uma norma limite, de respeito aos trabalhadores que se levantam, ainda na madrugada para trabalhar ou simplesmente aos enfermos que necessitam repousar é o que ocasiona estes conflitos. Obvio que trata-se de uma minoria revoltosa.<br /><br /> A mídia foca a minoria, valoriza a sua resistência e desta forma fortalece a desobediência civil. A falta de civismo regada ao Alcool e drogas é a grande responsavel por estes conflitos, que podem ou não estar associados ao incentivo de Tráficantes. Mesmoq ue haja tal incentivo, o mesmo se dá em uma minoria da comunidade, uma vez que 80 ou 100 revoltosos, não constituem nem 10% dos residentes nas comunidades que tiveram conflitos. Na realidade em nenhuma delas, pelas imagens televisas, não possuiam mais do que 50 pessoas, no máximo.<br /><br /> Porém, não englobo nesta missiva a ação simbolica dos Narco-terroristas de atacar o Exercito no Complexo de favelas do Alemão, em p lena véspera do Desfile Cívico de Sete de Setembro. Esta ação, não consigo crer que não tenha sido bem pensada e que de fato manchou a imagem da Instituição.<br /><br /> O que deveria ser feito e não será: É uma reposta de Tolerância Zero. Horário de recolher-se nestas áreas, o fechamento as 20hs de bares e estabelecimentos comerciais e a ocupação inteligente de pontos chaves.<br /><br /> <span style="font-weight: bold; color: rgb(255, 0, 0);"> ********* A visão Cristã sobre Moral e Consciência do Bem Comum, base do cívismo</span>.<br /><br /> A <b>Lei moral</b> ou <b>Lei de Deus</b>, sendo uma obra divina, "<i>prescreve-nos caminhos e normas de conduta que levam à Bem-Aventurança <span style="text-decoration: underline;"></span> prometida, proibindo-nos os caminhos que nos desviam de Deus</i>". A Lei moral é percebida pelo Homem devido à sua consciência moral e à sua razão. Esta lei é constituída pela <b>Lei natural</b>, que está "<i>escrita pelo Criador no coração de cada ser humano</i>".<br /></div><p style="text-align: justify;"><b> Razão</b> é a capacidade da mente humana que permite chegar a conclusões a partir de suposições ou premissas. É, entre outros, um dos meios pelo qual os seres racionais propõem razões ou explicações para causa e efeito. A razão é particularmente associada à <span style="text-decoration: underline;">natureza humana</span>, ao que é único e definidor do ser humano.<span style="text-decoration: underline;"></span><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Ser_humano" title="Ser humano" class="mw-redirect"><br /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;"> A razão permite identificar e operar conceito. abstração<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Abstra%C3%A7%C3%A3o" title="Abstração"></a>, resolver problemas<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Resolu%C3%A7%C3%A3o_de_problemas" title="Resolução de problemas"></a>, encontrar coerência ou contradição entre eles e, assim, descartar ou formar novos conceitos, de uma forma ordenada e, geralmente, orientada para objectivos. Inclui raciocinar, apreender, compreender, ponderar e julgar, por vezes usada como sinónimo de inteligência<a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia" title="Inteligência"></a>.</p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-4237570355884839372011-08-21T19:14:00.000-07:002011-08-21T19:19:43.092-07:00Novo Blog,Amigos,
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<br />Agradeço e peço desculpas pela demora em atualizar o blog. Um pouco mais a frente, tratarei do motivo de tamanha "ausência" forçada.
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<br />Organizado em abas, alguns dos principais temas que tratamos e em breve, muito breve, estaremos postando video postagens, com convidados.
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<br />Agradeço o carinho e as mensagens! Desculpo-me pela demora em responder algumas, mas demandam, a bem da verdade, que indique referências e as fontes.
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<br />Att,
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<br />JCR
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-43742534284631269542010-12-07T18:51:00.001-08:002010-12-11T16:40:13.101-08:00Os Ideais não morrem jamais!<blockquote> <p align="left">É com grande pesar e um vazio indizivel que tomo ciência do falecimento do Antonio dos Santos da Silva Junior, Coordenador da Região Norte e representante da Frente Integralista Brasileira no Amapá.</p> <p align="justify">A perda de um jovem dedicado aos mais altos valores da Patria e sobretudo à formação de uma frente de resistência ante ao crescimento da esquerda comunista é sentida por todos nós, amigos, colaboradores e simpatizantes da FIB.</p> <p align="justify">O sentimento de ausência é aumentado pela suspeita, que se insurge, de que tenha sido um ato de emboscada desleal, motivada por motivos ainda obscuros.</p> <p align="justify">Rogamos a Nossa Senhora do Desterro que esclareça essa barbarie e que os responsaveis sejam levados ao tribunais para responderem a Justiça dos Homens.</p> <p align="justify">“Ideias se combatem com Ideias melhores”</p> <p align="justify"></p></blockquote>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-7460361751729703532010-10-15T18:22:00.001-07:002010-10-15T18:22:51.706-07:00A UPP, A Cidadania e a politica.<p align="justify">Quando se esta num lado da corda, em um cabo de guerra e cujo os lados, antes de ceder à derrota dá indícios de que irá romper a corda e de tal forma, ambos cairão sem que haja vencedores ou vencidos…</p> <p align="justify">Em síntese, é desta forma que há alguns anos, como Narrador-Observador, acompanhava as inúmeras politicas de segurança pública. Desde a gratificação faroeste do Governador Gato-Angorá, passando pela omissão do nada-saudoso Leonel Brizola e pelos “diálogos” do casal Garotinho.</p> <p align="justify">De todas, vejo nas Unidades Pacificadoras, uma opção de se criar um ambiente saudável para o resgate da cidadania e da dignidade nestas comunidades. E mais, vejo como obrigação do terceiro setor e do Clero garantir à população destas áreas o acesso a todos os direitos que lhe são devidos e que por anos foram negados, sistematicamente, pela restrição de acessibilidade.</p> <p align="justify">Polêmicas, à parte, não creio ser o momento de discussão sobre as opções ou alternativas a serem usadas em substituição as UPP´s, mas creio de ser de vital importância, aproveitar a oportunidade para promover o resgate social das milhares de pessoas que vivem nestas comunidades.</p> <p align="justify">É dever do Estado ressarcir-los no quesito de inclusão nos equipamentos de educação, saúde, Lazer e de empregabilidade. </p> <p align="justify">A comunidade do Santa Marta, através do PSF vêm demonstrando ser um exemplo viável e bem sucedido nesta meta de integrar comunidade e governo. A Sensibilidade de seus gestores, uniu-os mais diversos órgãos – de forma informal – com a vida quotidiana da comunidade e do próprio Saúde Presente. Através de -e-mail´s informativos e repassados pela rede mundial de computadores, centenas de servidores públicos, das mais diversas esferas, tomam conhecimento e são convidados a interagir com o dia-a-dia da comunidade. Pioneira ação, de uma custo reduzido e de grande impacto.</p> <p align="justify">São estes tipos de atividades que vejo serem viáveis ao serviço público, mas com mais incentivo pelos gestores, que atualmente são omissos e se ocupam mais das aparições em TV, do que com a qualidade do serviço prestado e seus desdobramentos.</p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-90249289024078955412010-06-28T19:17:00.001-07:002010-07-15T06:36:45.867-07:00Nem tudo tem recuperação.<p><strong><span style="font-family:Californian FB;font-size:130%;color:#ff0000;"><em> </em></span></strong></p> <p><strong><span style="font-family:Californian FB;font-size:130%;color:#ff0000;"><em><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy-GlMo39cB6OkeJqhtE-WHd7fVUxzn5Dls_hZEOrFP3zmB4OOQ29poE2GajvQPedV7wS02DgMbykvHD0xQ7z5IxCjmiZvShu4w0a9vVYtax7Zwmq9HPZzIgJmPZ9JcJxRadMBLBcOwPU/s1600-h/image%201%5B6%5D.jpg"><img title="image 1" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: inline; margin-left: 0px; border-left: 0px; margin-right: 0px; border-bottom: 0px" height="321" alt="image 1" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcn79kHPKOi09CV7eb643zpHLprFewFuGawXpBmbAuopYPKC13LKVfD2YOH_ZY9uTIIMptj_LbkfcUfFB8ERsgeiYYQLJ84rA8WOB-8yXe8exWfQtFQz06AdqLu2knlGHLxwLQpryZmUs/?imgmax=800" width="404" border="0" /></a></em></span></strong></p> <strong><span style="font-family:Californian FB;font-size:100%;color:#ff0000;"><em></em></span></strong> <p align="justify"></p> <p align="justify"><span style="font-family:Georgia;font-size:100%;color:#ff0000;"><strong><u>A Igreja nos ensina em seu catecismo £ 2267 que há casos onde exige-se a aplicação da PENA DE MORTE.</u></strong></span></p> <blockquote> <p><strong><span style="font-family:Georgia;font-size:100%;color:#ff0000;"><span style="font-family:Garamond;font-size:130%;color:#800000;"><em>Seria o caso de APLICABILIDADE ao Serial Killer do Maranhão que matou 42 meninos, estrangulou, mutilou as genitálias e decapitou suas cabeças?</em></span> </span></strong></p><p><strong><span style="font-family:Georgia;font-size:100%;color:#ff0000;"><span style="font-family:Garamond;font-size:130%;color:#800000;"><em>E o requinte de crueldade no caso da "maria-chuteira" Eliza Samudio?</em></span></span></strong></p> </blockquote> <p align="justify">Toda a sociedade brasileira esta estarrecida com o julgamento do Assassino do Maranhão, responsável pelo caso internacionalmente conhecido como <strong><em><u>“O caso dos meninos emasculados do Brasil”</u></em></strong>. </p><p align="justify">E novamente ficamos estarrecidos com o caso do Goleiro Bruno, do Clube de Regatas do Flamengo.</p> <p align="justify">Como eu tenho ciência que muita novela ataca os neurônios das massas amorfas, relembro o caso aos leitores e cito o melhor link, ao final do artigo, sobre o caso, visto sobre o olhar técnico da renomada Dra.. Casoy.</p> <p align="justify">O que venho chamar a atenção é ao simples fato de que pondo de lado a repugnância pelos atos de crueldade e toda a emotividade que possa existir em torno dos crimes, devemos considerar para BREVE a liberdade provisória do citado Assassino.</p> <p align="justify">Peço aos leitores que sejam sinceros e respondam para si mesmos que poderia haver recuperação de uma mente como a do Sr. Francisco Chagas? Poderia este homem ser posto em liberdade, após 10 ou 15 anos? </p> <p align="justify">Teria o Catecismo da Igreja Católica se referido a estes indivíduos, quando afirmou veemente da necessidade de extirpar da humanidade certos indivíduos?</p> <p align="justify">Com a criação das policias técnicas e dos bancos de dados das Delegacias de Homicídios em todo o Pais, acredito que teremos mais Francisco Chagas sendo descobertos…</p> <p align="justify">E a nossa legislação precisa adequar-se a estas novas realidades.</p><p align="justify"><br /></p> <p>A morte, nestes casos representa a Manutenção da VIDA!</p> <p>SEGUE O LINK DO ARTIGO (QUEM FOR FRACO NÃO VEJA) </p> <p><a href="http://www.serialkiller.com.br/cur_chagas.html">http://www.serialkiller.com.br/cur_chagas.html</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-29691527007865048022010-06-13T09:27:00.001-07:002010-06-13T09:27:34.800-07:00Sou Conservador, posso ouvir Cazuza?<p align="justify">Costumo dizer aos aflitos, como eu, que a sabedoria Divina nos ensina algo a cada minuto de nossa miserável existência. Mesmo naqueles momentos no qual temos nossa certeza (humana e falha) de que algo é improdutivo e desnecessário. Mas se apreendermos a situação e refletirmos sobre o fato em si veremos que algum objetivo há na situação e se não <strong><u>O</u></strong> enxergamos é por mera falta de atenção e intelecção de “<u><em><strong>nossa parte”</strong></em></u> do que ociosidade de Deus.</p> <blockquote> <p align="justify"> <strong><em>Há sabedoria infinita em todos os ATOS DIVINOS para conosco.</em></strong></p> </blockquote> <p align="justify">Neste meu período de férias forçadas – por médicos – tenho permanecido em casa, conforme determinado. Meu nobre médico e amigo recomendou afastar-me totalmente das atividades de leitura e escrita por um período de tempo. Bem, nos primeiros dias ative-me a essa recomendação e dediquei-me a ouvir música, uma vez que faço jejum de televisão, desde minha época de seminário. Ouvi e revi minha coleção de marchas e hinos e findado o acervo, lá pelo décimo dia, resolvi ouvir um pouco de rock nacional e ouvia Cazuza, Lobão, Celso Blues Boy, Marina, Titãs, Ultraje a Rigor e outros inclusive o quase anônimo Cláudio Zoli.</p> <p align="justify">O Diabo quando não atenta, manda o vizinho! Já me dizia meu finado avô. Ao meu lado reside um músico, cujo vulgo é “Duback”, entendam o  abrasileirado: “do-back”. Sim, é isso mesmo! O meu vizinho “do baseado” teve a pachorra de interpelar-me a cerca de minha seleção musical. Para a minha primeira surpresa a sua ousadia não foi sobre as marchas militares alemãs, austríacas ou francesas e sim sobre o fato de esta ouvindo musica nacional. O Meu pecado maior foi cantarolar “segredos de liquidificador”. O tom de indignação foi do hilário ao ridículo. </p> <p align="justify">Em sua argumentação, questionava como uma pessoa “reacionária, fascista e blá-blá” estaria ouvindo “bete balanço” ou “cena de cinema” do Lobão, e frisava Lobão! Na minha mente, iria frisar o Cazuza, mas o “Duback” frisou o Lobão. </p> <p align="justify">O “tico e o teco” de meu vizinho pipocava na seguinte (des)ordem mental ; poderia um ser humano que é contra o Aborto, a Legalização das Drogas e o Casamento Homossexual ouvir Cazuza, Lobão e afins? </p> <p align="justify">Sou conservador, posso ouvir Cazuza? Existe diferença entre o poeta e a sua pessoa privada… Comecei a refletir. Mas o fato é simples: Admiro a Intelectualidade, seja ela de Direita ou de Esquerda. E é fato que não há mais inteligência-musical nos dias atuais. E particularmente, sou fã do poeta Cazuza. Se Cazuza era um pederasta devasso, imitou a Bethoven e a Leonardo da Vinci. As fraquezas pessoais, não anulam suas obras. </p> <p align="justify">Falo com a franqueza de um pensador católico que longe de ser um candidato a santo, se propõem a ser um pólo de pensamento, sujeito a refutações, margeadas pela razão.</p> <p align="justify">A decadência brasileira esta no seu ápice, uma vez que temos nas principais rádios comerciais uma “pagodearia” acéfala que constitui uma afronta a qualquer mente produtiva na face da terra, mesmo para a nossa pátria amada a lá “chiquita banana”.</p> <p align="justify">Quanto ao “Duback”, após dois dias de catequese ao molde colonial jesuíta; com cantos, teatrinhos, desenhos e toda uma didática indígena  de invejar ao Padre Antônio Vieira. O mesmo alcançou a iluminação, acredito no auge da marola, e concluiu que minha argumentação pró-Vida e contra o aborto era racional.</p> <p align="justify">Disse-me que viajou nas argumentações sobre a origem da vida e sobre o momento da concepção. No auge da onda, visualizou toda a concepção e concluiu que havia ali um “humano” (SIC) independente e que sob nenhuma circunstância poderia haver a interrupção daquela vida em curso.</p> <p align="justify">Obvio que as suas colocações estavam impregnadas de todo um pensar gnóstico, mas que evitei rebater por momento. Embora meu vizinho maconheiro continue favorável a liberalização das drogas e outros pontos, já podemos considerar um passo positivo em favor da Defesa da Vida e esse crédito devemos ao Cazuza, esteja lá onde ele estiver.</p> <p align="justify">De tudo isso é fácil concluir que Deus age numa via de mão de dupla. “Duback” defende a vida e eu começo a refletir se meu gosto pela “Inteligência” do poeta burguês não seria reflexos ou “contaminação” revolucionária. </p> <p align="justify">Do ponto de vista racional, é fato que é nocivo ouvir Cazuza, uma vez que devemos aderir a Contra-Revolução e a revolução cultural promovida por Cazuza é danosa aos nossos objetivos. Mas no momento, confesso, consigo apenas deixar de ouvir e ainda não estou preparado para me desfazer de minha coleção em vinil. Se ainda tivesse na TFP, acho que ficaria uma semana ajoelhado no milho e com uma plaquinha no pescoço: SABUGO!</p> Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-7033677911408265372010-06-11T16:42:00.001-07:002010-06-11T16:42:53.663-07:00O fim último é Cristo<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNBLbBFxO5Gw8Qea41ypC53BovrzvtWDxWc2tW1LtPdfb05egWJBXpPz5Q9lNP8cV92fbXjKRdimxl3eqb1P4GuZLZFTfJCJegVg7Mmu1zNLGjIAPn9jZnRTLtVTzaIqHXlXFg5TNcWcc/s1600-h/fatima_nova_orleans20.jpg"><img title="fatima_nova_orleans" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin: 0px; border-right-width: 0px" height="245" alt="fatima_nova_orleans" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHfZvu9bVFmbIjB9paHc9g7dptMP3Wi1Eelib7F79vlGXhOwlbpRF7P7x6nwc8Yup8bbgB-8cMAHMxBUy0L4282x8R31J1Cf-7YeUcW12kiFgPfrlNEEoX3sPckQA0EnoZvUkqvtvtRsI/?imgmax=800" width="187" align="right" border="0" /></a> <blockquote> <p align="justify">Sonhei com Dom Bosco e o sonho não foi nada agradável. Em meu sonho visualizava o bom santo pregando sobre como o falso respeito humano é nocivo para a salvação das almas. O Momento nada agradável, uma vez mais, deu-se pela visualização pouco nítida do caminhar do Papa Bento XVI entre cruzes e algo – em minha apreensão – fazia alusão a imagem da visão dos Pastorinhos e em especial da narrativa da Venerável Irmã Lúcia acerca das perseguições de que <em><strong>“o Papa haveria de sofrer”</strong></em> e tudo o mais que a mesma já havia escrito na terceira parte do segredo das Aparições de Fátima.</p> </blockquote> <blockquote> <p align="justify">     Qual seria a relação entre Dom Bosco e os Segredos de Fátima? Há de fato uma relação, mas não compreendo! </p> <p align="justify">     Dom Bosco nos exorta sobre a negligencia de não falarmos tudo o que necessita ser dito e de não o fazermos por receio de faltar com o respeito humano. Refere-se, especificamente, aos assuntos de fé e pastoral, para o bem e salvação das almas.</p> <p align="justify">     Em nosso tempo atual, católicos em todo o Orbe, influenciados por um falso ecumenismo, infringem a lei suprema da ordem natural e sobrenatural, na qual Deus-Pai <strong><em><u>“reunirá sob a chefia de Jesus Cristo todas as coisas que há no Céu e na Terra”</u></em></strong> (Ef 1, 10).</p> <p align="justify">     A Providência Divina tem por objetivo estabelecer no âmago da civilização humana o Reino de Cristo por intermédio da Igreja Católica Romana, sob o pastoreio do Legitimo Sucessor de Pedro a fim de <strong><em>“Instaurar todas as coisas em Cristo.”</em></strong></p> <p align="justify">     A ausência desta convicção nos católicos atuais, constitui um do maiores obstáculos à realização deste desígnio divino.</p> <p align="justify">     A mentalidade herética que permeia a sociedade moderna, meio que por osmose, é a fonte de impregnação e deformação da inteligência  humana que se torna incapaz de, pela razão, observar a concordância perfeitas entre fatos e as verdades que a fé nos revela, a chave de todos os enigmas e a solução de nossas dificuldades: <u><em><strong>Jesus Cristo</strong></em></u>, quer queiram ou não, <strong><em><u>é o Fim último de todas as Coisas!</u></em></strong></p></blockquote> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-59073171456655432332010-05-25T18:08:00.001-07:002010-05-25T18:08:57.710-07:00“Principium vitae", alma da organicidade.<p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinu5x6vViCw45IIsJVRd8grFp5PDwVagvchMSlLoek5GGVbko9i0_1v7NOli3unbe24W0IOk2dNOTP8Ha1JDI2dWIQntqZUhln5a5vYpWE-gF4kvPfI0VbpdP3QDSrmH7bz9dJ_Ktpsr8/s1600-h/atenas-democracia%5B23%5D.jpg"><img title="atenas-democracia" style="border-top-width: 0px; display: inline; border-left-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; border-right-width: 0px" height="258" alt="atenas-democracia" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOq5sFSPkZzWUfKgrUlDF24ajbdGJe61X5rHTBxrVsEHkK2yNUryBX3Tjbo0B5DxHdgJxBAPp5oeUizN8OaK3G8LN3hdAsAeF0hZ6fdQ8C7yLi59nRF34jp9nfREn7_gFqAFY36FhUr44/?imgmax=800" width="255" align="left" border="0" /></a> No modo de administrar um país, a massa corresponde à burocracia e é anorgânica. O povo, pelo contrário, corresponde a uma espécie de autonomia e de governo que, de certo modo, vem de baixo para cima, mais do que de cima para baixo. Corresponde a um <i>self-government</i>, um governo que provém do próprio governado, e pelo qual o governado se governa a si mesmo. Usando dessa sua liberdade, há uma circunstância qualquer que o encaixa bem com os outros, e forma então um total que se pode considerar como uma primeira semente de povo.</p> <p align="justify">O problema democracia-aristocracia está ligado a isso. Dentro do conceito de democracia existe a idéia do sufrágio popular para a eleição e o exercício do governo. Seria um governo de baixo para cima, que se exprime por uma opinião explícita, individual, e que vai ser objeto de contagem para avaliação de seu peso. São estes os três elementos da opinião, dentro desse conceito de democracia. A opinião seria individual no sentido de que cada indivíduo forma sua opinião com seus próprios dados, sendo distinta da opinião do outro.</p> <p align="justify">A sociedade orgânica é o contrário disso. A opinião não é necessariamente explícita, pode perfeitamente não ser explícita. Por uma tendência, uma afinidade, uma conaturalidade, etc, a pessoa pode validamente pesar em favor da sociedade orgânica ou de outra coisa qualquer, sem saber por quê. É como, por exemplo, na opção dos próprios amigos. Uma pessoa muitas vezes não sabe por que escolheu fulano como amigo e não sicrano, e não sabe dizer por que é amigo daquele e não do outro. Mas não precisa mesmo saber. Muitas vezes é um movimento, é um impulso, mas que corresponde a coisas razoáveis, profundas e legítimas.</p> <p align="justify">Considerar que o pronunciamento das pessoas — numa sociedade em que há uma parcela da função governamental vinda de baixo para cima — se decide por contagem, é coerente na lógica do erro deles. Mas não é razoável na ordem da representação orgânica, instintiva, etc, em que não há uma definição tão clara da atitude que possa ser reduzida a um número. Tudo isso pesa na avaliação da forma de manifestar-se — não da massa —, de maneira a ter o seu peso específico na direção geral das coisas. </p> <p align="justify">Definido o que é organicidade, o que ela tem de mais interno, de mais autônomo e de mais livre, mas ao mesmo tempo de mais limitado — porque ela mesma não sabe bem como exprimir-se —, compreende-se o que é o mais profundo da sociedade orgânica.</p> <p align="justify">Organicidade é propriamente o que se chama vida. O <i>principium vitae</i>, pelo qual a pessoa ou o ser não-pessoal se expande, é o que os diferencia. Vamos considerar a margarida, uma flor muito comum, e imaginemos um canteiro plantado com duzentas margaridas. Todas são margaridas, mas cada uma o é à sua maneira. Qual é o princípio que há em cada uma, pelo qual ela é margarida em todos os sentidos da palavra, mas a seu modo? Este princípio é a vida. A vida, em tudo onde se manifesta, é um princípio criado por Deus, de uma realidade misteriosa que não chegamos a discernir até o fundo, porque é superior ao nosso intelecto.</p> <p align="justify">Aí está a derrota do sufrágio universal. Pois cada eleitor, cada votante, vota movido por um princípio superior ao intelecto dele. Ele nunca pode dar-se conta inteiramente do que o leva a fazer determinada coisa. É a vida nele que faz a adequação das coisas. É um princípio que está situado — se é que se pode dizer situado — difusamente em todo o ser, mas ao mesmo tempo tem um <i>unum</i>. É vário porque entra pelo ser inteiro e toma modalidades diferentes nas várias partes do ser, nas várias pétalas da margarida. Mas tem <i>unum</i>. Cada margarida tem o seu princípio <i>unum</i>. </p> <p align="justify">Esse princípio é um pequeno universo de várias tendências, apetências, impulsos, inclinações, que são — eu estou imaginando a flor no Paraíso — perfeitas na sua estruturação e tendem para uma floração perfeita. Mas em cada parte da flor que, por assim dizer, a vida toca, produz um efeito que é o resultado de uma soma: é a pétala mais a vida. Como as pétalas são todas desiguais, a vida entrando na pétala se amolda ao modo de ser da pétala e, por assim dizer, se deixa vestir pela pétala. Em sentido oposto, também é verdade que a pétala, sob certo ponto de vista, é mais do que a vida, tem algo por onde reage ao impulso da vida e obriga a vida a ser como ela é.</p> <p align="justify">Desta coligação "pétala-vida, vida-pétala" decorre uma unidade interna. Mas uma unidade na variedade, porque a unidade está no que a pétala tem de <i>unum</i> e no que a vida tem de <i>unum</i>. Na conjugação das duas sai um ser vário e diferente de todos os outros. Então: pétala + vida = uma margarida em concreto.</p> <p align="justify">Aí o elemento mais interno, por assim dizer a "alma" da margarida, é no fundo mais importante, e vai modelando a pétala e faz com que toda a margarida seja tocada pelas peculiaridades dessa "alma". Mas aquilo da "alma" que toca na margarida sofre uma modelação, semelhante à de uma massa de bolo que uma cozinheira prepara e derrama numa forma com a forma com a forma de uma margarida. Quando a massa entra, é modelada pela forma, mas de outro lado a forma também sofre pressões. Primeiro a forma sofre pressões e se dilata um pouco, se ajeita um pouco de acordo com a massa que recebeu. De outro lado é a massa que, em contato com a forma, sofre outras formas de dilatação, de pressão, etc. De onde resulta um bolo em concreto, uma margarida em concreto.</p> <p align="justify">Isto é propriamente a organicidade — um princípio vital posto em harmonia. Em filosofia, como se sabe, os seres vivos têm o que se chama alma. </p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-69348289372223995522010-05-15T11:20:00.001-07:002010-05-15T11:20:40.054-07:00DIRETAS JÁ!!!<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; color: rgb(51, 51, 51); line-height: 18px; "><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>Democrata,</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>Atualmente, esses seis principios que o partido se comprometeu em implantar em sua refundação, estão sendo VIOLENTAMENTE negligenciados pelo atual modelo de escolha das executivas partidárias no âmbito Nacional e Regional.</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>Negar aos Filiados o direito de votar e de serem votados dentro de nosso Partido está manchando o nome DEMOCRATAS. O atual modelo de eleição nas convenções, via delegados, é escandalosamente anti democrático e esta na contra mão dos objetivos partidários.</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>Uma politica de "PANELINHA" tem desde o tempo de PFL, massacrando a Militância e limitando o desenvolvimento autêntico de nosso grupo.</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>Estamos reféns de Indicações Politicas, pautadas nos mais Obscuros motivos, para a escolha das executivas nos MUNICIPIOS, ESTADOS E SOBRETUDO NA EXECUTIVA NACIONAL.</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>PARTICIPE DESTE MOVIMENTO! EXIJA A RENOVAÇÃO DEMOCRATAS!</b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b><br /></b></span></div><div style="text-align: justify; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(51, 51, 255); "><b>DIRETAS JÁ!!!</b></span></div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">************************************************************************</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">O Democratas tem por princípios:</div><div style="text-align: justify; "><br /></div><div style="text-align: justify; ">1. Defender o primado da democracia, regime político que melhor responde às</div><div style="text-align: justify; ">necessidades e aspirações do homem civilizado, no qual o governo é escolhido</div><div style="text-align: justify; ">pela maioria, respeitados os direitos da minoria e assegurada a alternância do</div><div style="text-align: justify; ">poder.</div><div style="text-align: justify; ">2. Lutar pela instauração da plenitude democrática, consubstanciada na</div><div style="text-align: justify; ">existência de instituições públicas sólidas e estáveis, e na exigência de que a lei,</div><div style="text-align: justify; ">legitimada pela representação popular, seja efetivamente igual a todos.</div><div style="text-align: justify; ">3. Advogar o direito que todos tem de expressar, livremente, seus credos</div><div style="text-align: justify; ">religiosos e convicções políticas, como condição fundamental à existência do</div><div style="text-align: justify; ">Estado democrático.</div><div style="text-align: justify; ">4. Consignar seu repúdio a todas as formas de totalitarismo ou de autoritarismo,</div><div style="text-align: justify; ">reconhecendo contudo que é dever do Estado moderno defender-se da ação dos</div><div style="text-align: justify; ">seus inimigos, dentro da lei, e sem sacrifício das liberdades fundamentais que</div><div style="text-align: justify; ">constituem a essência da democracia.</div><div style="text-align: justify; ">5. Colocar-se firmemente contra qualquer espécie de discriminação e</div><div style="text-align: justify; ">preconceito, quanto à religião, sexo e raça, bem como defender o direito das</div><div style="text-align: justify; ">minorias.</div><div style="text-align: justify; ">6. Afirmar sua crença de que os homens são basicamente iguais em direitos e</div><div style="text-align: justify; ">que a pessoa humana é inviolável em sua dignidade, não podendo sofrer</div><div style="text-align: justify; ">quaisquer restrições que não aquelas necessárias à preservação de sua própria</div><div style="text-align: justify; ">integridade e de seu semelhante, e à defesa do bem comum.</div></span></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-18876813010526253342010-04-14T05:54:00.000-07:002010-04-14T05:55:26.303-07:00Gabeira, o Che Brasileiro“A vida é um dom maravilhoso quando é utilizada para a ordem, para construir. Quando é utilizada para destruir, para enfear, para arrebentar, é a contra-ordem. Pode haver uma prodigiosa vitalidade no espírito da destruição.” <br />Com esta reflexão devemos levar em conta a vida pública de Fernando Gabeira, cuja vitalidade sempre foi posta para a destruição da Sociedade Orgânica e da Família Brasileira Tradicional. Durante toda a sua vida pública o Revolucionário Gabeira sempre se afinou com a pior “banda” da extrema-direita.<br />Mesmo que de Sequestrador ele seja tão somente um Operador de Xerox dos Terroristas, como insiste em afirmar certo Jornalista Governista. A questão que nos cumpre sempre lembrar é a sua atuação incansável contra a doutrina social da Igreja Católica no Congresso Nacional.<br />Quando líder do Partido Verde na Câmara dos Deputados, proibiu que Deputados de seu partido votassem a favor da Vida e contra o Aborto. Tal tarde no Congresso se tornaria inesquecível não só por tal fato anti-democratico, mas pela lamentável Internação, por crise hipertensiva grave, do Heróico Padre LODI, da Pastoral Pró VIDA de Anápolis que coordenava os Trabalhos em Brasília.<br />A Ideologia presente na mente de FERNANDO GABEIRA é uma ideologia destruidora, revolucionária, subversiva e posta a destruir e acabar com o que ainda resta da Família Tradicional Brasileira. <br />Atualmente objetivando ganhar o pleito ao Governo do Estado do Rio de Janeiro ele dá inicio, com aliados, para explicar o inexplicável. Empenha-se a justificar o injustificável. <br />O Deputado da Maconha não mais quer ser associado a esta droga. Deseja ocultar e mente que não é a favor da legalização. Nega que em seu site tenha havido um link e uma Page para um portal intitulado Legalize. Enfim, camulfla sua posição para tentar parecer que era tão somente favorável ao dialogo, simples conversa, sobre o consumo e seus desdobramentos.<br />A atuação Parlamentar de FERNANDO GABEIRA, E O seu marketing pessoal no qual exalta, ou exaltava, a sua vertente de GUERRILHEIRO E MACONHEIRO, DEVE TER INFLUÊNCIADO – DESDE AS DECADAS DE 80, MILHARES E MILHARES DE NOSSOS FILHOS. <br />De tão ideológico GABEIRA chegou a ser considerado o CHE BRASILEIRO. E em 2010? Para onde foi foi ou se escondeu toda esta Ideologia? <br />O Ancião Gabeira, que pretende Governar o Estado do Rio de Janeiro e controlar a Policia e a guerra contra os Narco-terroristas teria deixado de ser ideológico? Estaria ele sofrendo de Alzhaimer e apagado todo o seu Passado de Lutas contra a Doutrina Social de Jesus Cristo?<br />O demônio conserva a vitalidade de se metamorfosear, uma vitalidade natural, enorme, mas a serviço da destruição. É a Lagarta que se transforma em Borboleta. De maneira que tudo aquilo que ele toca, ele destrói, fana, adoece, quebra, degrada. Fazer isso é o movimento próprio dele. Mas ele o faz com uma efervescência prodigiosa.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-14493304348001760142010-02-11T05:23:00.000-08:002010-02-11T05:24:31.752-08:00Comissão da Calúnia<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 12"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 12"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CUsers%5Coc%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><link rel="themeData" href="file:///C:%5CUsers%5Coc%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_themedata.thmx"><link rel="colorSchemeMapping" href="file:///C:%5CUsers%5Coc%5CAppData%5CLocal%5CTemp%5Cmsohtmlclip1%5C01%5Cclip_colorschememapping.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:trackmoves/> <w:trackformatting/> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> 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Fanáticos e Criminosos integram essa empreitada do Governo para distorcer a verdade dos fatos, sobre a Ditadura.</p> <p style="font-weight: bold;" class="MsoNormal">O general classificou-a como "comissão da calúnia", dizendo que era composta por "fanáticos que, no passado recente, adotaram o terrorismo, o sequestro de inocentes e o assalto a bancos como meio de combate ao regime para alcançar o poder"</p> <p style="font-weight: bold;" class="MsoNormal"><span style=""> </span>A verdade dói já dizia os antigos e no caso do Governo<span style=""> </span>PT essa máxima é levada ao extremo fanatismo. </p> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-78209109215949501582010-01-02T17:46:00.001-08:002010-01-02T17:46:13.277-08:00formspring.me <p class="formspringmeQuestion"> <strong>A doutrina católica prega o livre arbítrio dado por Deus ao seu povo, onde este deve ser livre para escolher o caminho a ser seguido. Porque impôr, então, a lei de Deus aos homens por conta de sua legitimação política no Estado?</strong> </p> <p class="formspringmeAnswer">Não se trata de sua legitimação política ao Estado! Acredito que se refira ao Tratado do Vaticano com o Brasil, embora não o mencione.<br /><br />Sobretudo na América latina, vide Venezuela, cada vez mais estamos perdendo a individualidade e com ela o nosso direito básico ao exercicio do credo. <br /><br />Escolas Confessionais, Dias de Guarda e Oração e tantos outros pontos básicos que a consciencia cristã esta dia após dia sendo vitimada por Autoridades Revolucionarias. <br /><br />É, o tratado, um meio legal de garantir que tenhamos assegurados nossos direitos básicos de exercício e manifestação do Credo.</p><p class="formspringmeFooter"> <a href="http://formspring.me/joaocarlosrocha">Pergunte e Responderemos</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-29838150987658308152010-01-02T17:41:00.001-08:002010-01-02T17:41:35.973-08:00formspring.me <p class="formspringmeQuestion"> <strong>E como se daria essa nova maneira de levar a verdade imutável? Quais seriam tais novos canais de comunicação?</strong> </p> <p class="formspringmeAnswer">A canção Nova é um belo exemplo! temos as rádios, internet e tantos outros meios de comunicação. Atualmente existem em Roma 12 institutos específicos para as comunicações sociais, a nível acadêmico. Além das Pontifícias Universidades pelo Mundo.<br /><br />Outro meio é a política, atraves do exercício de uma militância salutar e comprometida em dar exemplo da aplicabilidade da norma ética ao exercicio da FUNÇÃO PÚBLICA!</p><p class="formspringmeFooter"> <a href="http://formspring.me/joaocarlosrocha">Pergunte e Responderemos</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-43677864100836355292010-01-02T17:34:00.001-08:002010-01-02T17:34:57.697-08:00formspring.me <p class="formspringmeQuestion"> <strong>Quais reformas você defende na Igreja Católica?</strong> </p> <p class="formspringmeAnswer">Não defendemos reformas dentro da Igreja! Acreditamos na imutabilidade moral da doutrina! O que era eerado ontem, continuará sendo erro amanha! <br /><br />As reformas necessarias são as de difusão, nos canais de comunicação, para se levar a mensagem ( a mesma mensagem - a verdade imutavel) a todos os povos. Reforma um canal sim. Reformar a mensagem jamais!</p><p class="formspringmeFooter"> <a href="http://formspring.me/joaocarlosrocha">Pergunte e Responderemos</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2476671759420302409.post-46244656851239758412010-01-01T16:48:00.001-08:002010-01-01T16:48:35.846-08:00formspring.me <p class="formspringmeQuestion"> <strong>Se a renovação carismática é inspirada no protestantismo pentecostal como seria possivel ser conservador carismático?</strong> </p> <p class="formspringmeAnswer">Quem nasceu primeiro o OVO ou a galinha? Pentecostes é uma tradição católica! O Louvor e a oração sempre estiveram presentes na tradição católica. Santo Afonso Maria de Ligório escreveu um magnifico livro sobre a Oração! Nos tempos modernos há essa práxis de rotular um estilo. É o que chamamos de UBER Fiéis a exemplo do que ocorre nos movimentos culturais... quem curte a arte X passa a andar em bando, quem curte a musica assim anda em outro bando e cada vez mais vamos nos isolando em microcosmos (sem querer ser revolucionário na palavra) e nos afastando dos demais tipos. Assim, se dá na Igreja onde cada vez mais estamos indo aos extremos... Nem todos que militam na politica são católicos libertários, nem todos que intercedem por outros são "RCC" e nem todos que assistem a missa versus Dei são ortodoxos. Somos todos Católicos Apostolicos Romanos e a Fé é individual e assim é meramente possivel ser catolico, buscar os carismas do Espirito Santo, assistir a Missa Versus Dei rezando o terço piedosamente e ainda exercer um papel público comprometido com a Politica Pró VIDA, sem ser T. L.<br /><br />É uma ação da revolução moderna promover a nossa separação enquanto Corpo Mistico de Cristo. Eis a principal articulação do mestre do orgulho e da vaidade.</p><p class="formspringmeFooter"> <a href="http://formspring.me/joaocarlosrocha">Pergunte e Responderemos</a></p>Unknownnoreply@blogger.com0